segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Passo a passo da grama de trigo – Clorofila

A grama de trigo é o ingrediente principal do famoso suco de clorofila criado pela Dr. Ann Winmore capaz de prevenir anemia, melhorar o funcionamento dos intestinos, equilibrar o organismo e embelezar a pele. Para você fazer esse suco tão benéfico na sua casa é necessário que primeiro você cultive uma pequena quantidade de grama de trigo.

Passo a Passo:

  1. Pegue 100 g de trigo em grão, mais ou menos metade de um copo americano.
  2. Adicione água potável.
  3. Após 8-12 hs os grãos de trigo terão inchado.
  4. Drene e deixe os grãos sem água arejando por mais 8-12 horas, você pode usar uma peneira para isso.
  5. Prepare um recipiente, pode ser uma jardineira, vaso, travessa o que você puder(contendo que tenha furinhos na parte de baixo para escoar o excesso de água) e preencha 1/3 dele com terra de boa qualidade, a terra deve ser previamente esterilizada ficando espalhada ao sol para que nenhum micro-organismo nocivo vá para o seu cultivo.
  6. Depois de arejados por 12 horas os grãos provavelmente já apresentarão o “nariz” a parte que sai do grão e mostra que ele está germinado.
  7. Cubra a terra com os grãos de trigo já germinados e preencha o restante do recipiente com mais terra, você pode optar por não cobrir, eles podem se desenvolver das duas formas, eu prefiro cobrir.
  8. Regue com água suficiente para manter a terra húmida uma vez ao dia, em 7 dias a grama estara pronta para o consumo.
FONTE : MULHER ESPERTA

MWC: Seu próximo celular, seu próximo computador

A maior feira de celulares do mundo, em Barcelona, tem ótimas novidades em smartphones e tablets. E o iPad ganhou um concorrente à sua altura: o Galaxy Tab, da Samsung

Está difícil não ficar deslumbrado com a Mobile World Congress, a maior feira de celulares do mundo. Se não bastasse o fato de ela ocorrer em Barcelona, uma das mais belas cidades do mundo, na edição deste ano da MWC temos vários modelos avançadíssimos de smartphones e tablets. É a constatação de uma tendência que começou a despontar com o surgimento do iPhone, em 2007: dentro de pouco tempo, o que chamamos de telefones inteligentes hoje serão os telefones normais do dia-a-dia. O mesmo criador do iPhone, o visionário Steve Jobs, prevê que os tablets tornem-se o nosso computador principal mais para frente. E que ele lance logo seu iPad 2, porque o que estamos vendo aqui na feira faz os olhos de qualquer entusiasta de tecnologia.

Galaxy Tab, com tela de 10 polegadas. Supera a do iPad

A grande estrela, neste primeiro dia de feira, foi o Android Honeycomb, a versão 3.0 do sistema operacional do Google, criada exclusivamente para tablets. O Honeycomb está em três grandes lançamentos do mundo dos tablets: o Samsung Galaxy Tab de 10 polegadas, o LG Optimus Pad e o Motorola Xoom.

E vamos começar pelo tablet da Samsung. O Galaxy Tab tem uma tela grande – que supera a de rivais como o iPad, da Apple – espaçosa o suficiente para ver vídeos com conforto. Ao mesmo tempo, ele é leve e fino. Usá-lo é bem mais aprazível do que o seu antecessor, o Galaxy Tab de 7 polegadas. O aparelho da Samsung ganhou ainda uma câmera de 8 MP traseira, capaz de gravar vídeos em resolução full HD.

A grande atração do tablet da LG, o Optimus Pad, é sua câmera traseira. Ela consegue captar vídeos em 3D. E, melhor, vídeos que não necessitam de óculos para serem vistos (no próprio aparelho). Nos testes, fizemos uma brincadeira divertida. Ao ameaçar dar um soco em direção ao tablet, quem está olhando a tela tem a sensação de que ficará com olho roxo.

Vista geral da feira de celulares, a maior do mundo

Por fim, o Motorola Xoom. Já tínhamos visto o tablet da Motorola na Consumer Eletronic Show, em Janeiro. Aqui ele surgiu com versões diferentes – só com Wi-Fi, por exemplo. Também especulou-se sobre o preço dele, que estaria em torno de U$ 1 mil. Fora esses três, que se destacam, há uma série de fabricantes que estão arriscando seus primeiros passos com tablets na MWC, como a BlackBerry, a Huawei e a ViewSonic.

Os smartphones também foram alvos das principais aglomerações de sedentos por tecnologia. Sim, pegar um deles não era uma tarefa fácil. Os destaques ficaram para a Sony Ericsson, com os modelos Xperia Arc e Xperia Play. O Arc tem tela de 4,3 polegadas, sistema Android 2.3 e câmera de 8,1 MP, capaz de gravar vídeos em HD. Sua espessura é de apenas 8,7 milímetros e ele é bastante leve apesar da tela gigante. Já o Play é o tão aguardado PlayStation Phone, uma mistura de smartphone com o PSP, console portátil da Sony. É um smartphone completo, com sistema Android, mas a experiência de jogo fica um pouco distante de quem está acostumado com o PSP.

A Samsung também foi responsável por um dos protagonistas entre os smartphones. O Samsung Galaxy S II tem um design insuperável entre os smartphones. Ele tem processador dual core de 1 GHz, Android 2.3 e câmera de 8 MP, capaz de gravar vídeos em resolução full HD. Ele é quase tão fino quanto o Xperia Arc, mas um pouco mais pesado.

LG Optimus: grava em 3D

A LG também escolheu o 3D para ser o maior destaque do seu smartphone, o LG Optimus 3D. Assim como o tablet, vale para que. gosta de ver imagens em três dimensões – e melhor, sem precisar usar os óculos.

Tivemos ainda um painel com Steve Ballmer, o performático CEO da Microsoft. Ele falou das expectativas para o Windows 7 (pelo segundo ano seguido) e se disse empolgadíssimo com a recém anunciada parceria com a Nokia. Ballmer disse que é a oportunidade de levar o sistema mais usado nos computadores para quem melhor sabe fabricar celulares. Anunciou que em breve os celulares com Windows 7 Phone terão o navegador Internet Explorer 9 nos mesmos moldes do PC. E também que será possível em breve jogar videogame Xbox com o celular, usando o Kinect.

A Mobile World Congress acontece em Barcelona e termina na próxima quinta-feira. Teremos um especial sobre a feira na revista ÉPOCA que vai às bancas no próximo sábado (19).

FONTE : EPOCA

Entenda o que pode levar à morte súbita cardíaca

Os infartos nem sempre são causados por doenças coronarianas. Arritmia pode dar sinais prévios e ser controlada

G1

O caso da britânica de 18 anos que morreu depois de seu primeiro beijo no namorado chama a atenção para os problemas cardíacos. A jovem levava uma vida saudável e praticava natação e hóquei, mas morreu por causa de uma parada cardíaca.

É um alerta de que nem sempre os ataques do coração são causados por sedentarismo e hábitos alimentares. Há várias doenças com causas genéticas que podem provocar a arritmia cardíaca. Elas podem, inclusive, provocar a morte súbita por falhas no músculo, e não pelo entupimento de algum canal sanguíneo. As doenças provocadas por defeitos no músculo do coração são chamadas de miocardiopatias.


Segundo o Dr. Fernando Cruz, chefe do setor de arritmia do Instituto Nacional de Cardiologia, há duas miocardiopatias que estão bastante relacionadas à morte súbita.

Na miocardiopatia hipertrófica, há um aumento no tamanho do músculo, o que causa arritmia. Na displasia arritmogênica do ventrículo direito, células do músculo cardíaco morrem e são substituídas por células adiposas - de gordura, mas sem nenhuma relação com a alimentação. Estas duas doenças podem ser detectadas por meio de exames e tratadas com medicamentos.

Cardiopatias primariamente elétricas

Mas há também doenças que não se tratam de falhas no músculo, e sim de falhas elétricas no funcionamento do coração. Elas são conhecidas como cardiopatias primariamente elétricas e não podem ser detectadas pela necrópsia, já que não há alteração visível no órgão.

"O coração estruturalmente é normal, mas eletricamente a ativação dele é anormal, porque existe uma mutação genética que determina que ocorram algumas alterações que possam causar a arritmia maligna", explica o médico. Este tipo de doença pode se manifestar desde o período fetal até o período de adulto jovem.

Como tratar

A arritmia cardíaca apresenta sintomas como taquicardia, desmaios e convulsões. Este último, aliás, pode causar uma confusão perigosa no diagnóstico. "Em algumas crianças que têm arritmias graves, como os sintomas são parecidos, muitas vezes são rotuladas como epilepsia", afirma Cruz.

O médico alerta que as crianças nem sempre sabem descrever o que sentem quando têm taquicardia. Elas podem simplesmente acusar dor no peito ou ficarem quietas de repente. Nesta hora, cabe aos pais colocar a mão no peito delas e conferir se o batimento está normal.
Quem pratica esportes regularmente e nota alguma coisa anormal em algum momento específico também tem que ficar em alerta.

Em caso de dúvidas, o ideal é sempre procurar um médico e, se preciso, um cardiologista. O exame de eletrocardiograma aponta possíveis doenças e existem medicamentos eficientes para tratá-la.

A morte súbita pode acontecer em casos de estresse e excitação - como pode ter sido o caso da britânica em seu primeiro beijo no namorado.

FONTE: GAZETA ONLINE

Remédios para diabetes e hipertensão começam a ser distribuídos de graça

Medicamentos podem ser retirados pelo programa Farmácia Popular. Paciente deve levar receita, documento com foto e CPF.

G1

O programa Farmácia Popular, do Governo Federal, começa a distribuir nesta segunda-feira (14) remédios para hipertensão e diabetes gratuitamente. Antes, os pacientes recebiam um desconto.

São ao todo 17 medicamentos que serão disponibilizados de graça. Qualquer pessoa pode retirá-los, desde que tenha receita médica. Também é necessário apresentar um documento de identidade com foto e o CPF para a retirada dos remédios.

Confira lista das farmácias populares no Estado



Para ter acesso aos remédios, os pacientes podem ir a uma farmácia popular ou a um estabelecimento particular conveniado. A receita pode ter sido emitida por um consultório particular ou em um posto de saúde.

Os pacientes que não puderem sair de casa e ir pessoalmente buscar seus medicamentos podem fazer uma procuração para outra pessoa realizar o processo. O prazo de validade da receita, antes de 180 dias, agora foi reduzido para 120 dias.

A lista completa dos medicamentos e das farmácias pode ser encontrada no site do Ministério da Saúde.

FONTE:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/02/773040-remedios+para+diabetes+e+hipertensao+comecam+a+ser+distribuidos+de+graca.html

Hipotireoidismo: conheça a doença de Ronaldo o Fenômeno

Médicos contestam Ronaldo e dizem que é possível levar uma Vida Saudável . Confira o que três endocrinologistas e um médico do esporte dizem sobre o assunto

Laila Magesk - da redação multimídia

"Há quatros no Milan eu descobri que sofria de um distúrbio que se chama hipotireoidismo, um distúrbio que desacelera o metabolismo e que para controlar esse distúrbio eu teria que tomar remédios que no futebol são considerados doping".

Essa foi uma das frases na despedida de futebol de Ronaldo Fenômemo. O Vida Saudável procurou três endocrinologistas e um médico do esporte para opinarem sobre o caso. Os médicos contestam que o hipotireoidismo pode ter sido um dos motivos para a aposentadoria do jogador.


foto: Carlos Alberto da Silva AG
Endocrinologista Perseu Carvalho
"Na maioria dos casos, o diagnóstico é precoce. Basta fazer uma dosagem de TSH, que é um procedimento quase de rotina", Perseu Carvalho
De acordo com o endocrinologista Albermar Roberts, o hipotireoidismo é uma doença crônica e incurável, onde a glândula tireoidiana produz os hormônios responsáveis por todas as transformações do nosso organismo, que chamamos de metabolismo.

"Quem tem a doença vai ter prejuízo nessas transformações. Pode ter sonolência aumentada, as atividades metabólicas são retardadas. Mas o diagnóstico é fácil, feito com exame de sangue. A medicação é o próprio hormônio tireoidiano. A má noticia é que o indivíduo vai tomar isso pelo resto da vida. Mas ninguém engorda mais por isso. A vida é absolutamente normal", reforça Albermar Roberts.

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Enquanto a doença não é diagnosticada, a pessoa pode reter líquidos. "O paciente pode se sentir cansado, indisposto, pode ter aumento de peso não por gordura, mas por retenção de líquidos. Mas, na maioria dos casos, o diagnóstico é precoce. Basta fazer uma dosagem de TSH, que é um procedimento quase de rotina", explica o professor aposentado da Ufes e endocrinologista Perseu Seixas de Carvalho.

Seixas salienta que isso não justifica a saída de Ronaldo. "Deve ser algo a mais que ele está levando em consideração. Mas, do ponto de vista médico, não justifica. É uma doença completamente tratável. Ela pode aparecer em qualquer idade. Na maioria das vezes a pessoa adquire na vida adulta", diz.

A endocrinologista Rachel Torres ressalta que o medicamento para tratar a doença não é considerado doping. "Quem tem deficiência comprovada, é vital que use hormônio. É igual quem é diabetes e não tem insulina e precisa usar insulina. Agora quem não é diabético, e usar insulina, aí sim é considerado doping porque é um hormônio anabólico. O hormônio da tireoide aumenta o metabolismo. Ele pode até ser pego no doping, mas para quem não tem deficiência. Quem tem a doença é garantido poder usar o medicamento e não será considerado doping. É vital para a vida dele porque ele pode desencadear outros problemas, como pressão alta e colesterol alto".

O médico da Medicina Esportiva José Carlos Gomes diz ser papo furado de Ronaldo. "É só avisar ao Comitê Antidoping! O medicamento pode ser usado desde que não signifique vantagem para ele em relação aos outros jogadores. Ele falou bastante besteira. Temos o Washinton do Fluminese que é cardioapata, diabético. Tem que avisar previamente e comprovar com atestado médico", orienta.

Foto: Romero Mendonça/Secom - Arte/Bernardo Gomes
Glândula Tireóide
O que é

Segundo a endocrinologista Rachel Torres, o hipotireoidismo é o mal funcionamento da glândula tireoide, que é como se fosse uma bateria do nosso corpo. "Se ela está com deficiência na produção de hormônio, ao repor na condição adequada, a pessoa tem vida normal. Não impede quem tem a doença de desenvolver qualquer atividade, desde que seja controlado", afirma a médica.

Causas

Para o endocrinologista Perseu Seixas de Carvalho, várias coisas podem fazer uma pessoa ter a doença. Inclusive procedimentos médicos, como uma cirurgia na tireoide ou uso de algum medicamento. "A causa mais comum no adulto é hipotireoidismo autoimune. Doença em que o sistema imunológico produz anticorpos que vão destruindo progressivamente o tecido tireoidiano".

Tratamento

Os médicos entrevistados foram unânimes em responder: o tratamento consiste simplesmente na reposição do hormônio tireoidiano, via oral. "É a coisa mais fácil que tem e a pessoa fica absolutamente normal. Não engorda e o metabolismo volta a funcionar normalmente. Isso não justifica de modo algum ele (Ronaldo) está abandonando o futebol. Ele tem outros motivos, provavelmente", defende Perseu Seixas.

Prevenção

"É difícil prevenir porque é uma doença autoimune. É uma doença que você nem nota quando o distúrbio começa", diz Perseu Seixas.

Sintomas

Segundo Seixas, depende muito do grau que a doença alcança. "Hoje é praticamente assintomática. A pessoa pode se sentir cansada, indisposta, também pode ter aumento de peso; não por gordura, mas por retenção de líquido. Na maioria dos casos, o diagnóstico é precoce. Basta fazer uma dosagem de TSH, que é um procedimento quase que de rotina", explica.

FONTE: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/02/773156-hipotireoidismo+conheca+a+doenca+de+ronaldo+o+fenomeno.html

Alcoolismo e o coração: saiba quais são os efeitos que esse hábito pode causar a esse órgão vital

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O alcoolismo revela-se, cada vez mais, como um dos grandes vilões da saúde e, infelizmente, seu índice de mortalidade tem crescido entre os jovens. E se engana quem pensa que um dos órgãos mais afetados é o fígado. O coração também sofre várias avarias quando o consumo do álcool é exagerado. Abaixo o médico cardiologista Otavio Celso Eluf Gebara explica a relação entre o álcool e o coração.

Como o consumo do álcool afeta o funcionamento do coração?

O álcool parece ter um efeito benéfico sobre o metabolismo de colesterol, reduzindo o depósito deste na parede da artéria, e dessa forma reduzindo o processo de aterosclerose.

Existe algum benefício que o consumo controlado do álcool possa trazer ao coração?

Estudos epidemiológicos das décadas de 80 e 90 reforçaram as bases do que se convencionou chamar de "paradoxo francês": a baixa incidência de doenças cardiovasculares na França, apesar da dieta rica em gorduras característica dos franceses. O hábito do vinho às refeições, universal na França, foi adotado como explicação para a existência desse paradoxo. Rico em certos flavonoides, o vinho teria propriedades antioxidantes que melhorariam a função vascular, reduzindo o número de ataques cardíacos e derrames cerebrais entre seus consumidores.

Beber uma taça de vinho por dia faz bem ao coração? Por quê?

Sim, isso traz efeitos benéficos sobre o colesterol e um efeito antioxidante, reduzindo a aterosclerose.

Alguma outra bebida alcoólica pode trazer benefícios ao coração?

O vinho parece ser a bebida que apresenta melhor evidência científica, mas estudos com mais de 38.000 pacientes mostraram que o que importaria é a quantidade de álcool, independente do tipo de bebida (cerveja, vinho ou destilados). Por outro lado, estudos em animais realizados no InCor em São Paulo demonstraram que o suco de uva integral também exercia efeitos benéficos na prevenção da aterosclerose.

Quais os danos que o excesso no consumo de álcool pode causar ao coração?

O consumo excessivo de álcool está associado a risco maior de infarto do miocárdio e miocardiopatia dilatada (insuficiência cardíaca).

Quais hábitos uma pessoa que bebe "socialmente" deve ter para manter uma boa saúde do coração?

O consumo deve ser moderado (1-2 drinques por dia). Controlar os fatores de risco tradicionais é mais importante do que o consumo de álcool. Controle de colesterol, hipertensão, diabetes e praticar exercícios físicos moderados é comprovadamente mais eficaz.

Dr. Otavio Celso Eluf Gebara possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo, especialização no Institute for Prevention of Cardiovascular Diseases na Harvard Medical School em Boston, doutorado em Cardiologia pela Universidade de São Paulo, Livre-docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e MBA em gestão de Saúde na FGV. Recebeu o título de Fellow do American College of Cardiology em 2009.

FONTE : IDMED

Ressaca: e agora?

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Enjôos, vômitos, cansaço excessivo e muita dor de cabeça. Estes são os sintomas para aqueles que exageraram na noite passada e acordaram de ressaca.

A bebida passa pelo esôfago, estômago, é absorvido no intestino e vai para o fígado, onde o álcool vai ser “filtrado”, utilizando glicose para metabolizá-lo. Logo depois o etanol vai para a corrente sanguínea, chegando ao cérebro. Segundo o Prof. Dr. Ademar Yamanaka , especialista em gastroenterologia e coordenador geral do gastrocentro da Unicamp, algumas pessoas não possuem uma enzima no fígado que ajuda o metabolismo do álcool. Por isso, quando bebem, ficam com aparência rosada. A euforia e a desinibição são os primeiros sintomas do exagero, mas é só durante o sono que o organismo trabalha pra digerir todo o álcool. No dia seguinte, a fraqueza e a sonolência aparecem devido ao gasto excessivo de glicose para metabolizar a substância. As náuseas vêm das secreções gástricas estimuladas pela bebida alcoólica e a dor de cabeça intensa, da desidratação que o etanol provoca. Se a pessoa, além de beber, estiver fumando, pior, pois o álcool, associado com a nicotina, abaixa o nível de oxigenação, acelerando a intoxicação no organismo. Licores, batidas e uísques geram mais desconforto por causa da maior concentração de álcool e da mistura de substâncias. Mas isso não quer dizer que bebidas como cerveja e vinho não fazem mal. Tudo depende da quantidade ingerida.

Os sintomas desagradáveis daqueles que passaram da conta terminam em 24 horas. Há aqueles que dizem que para resolver o problema, só bebendo mais. Pode até funcionar durante um pequeno período, mas o álcool, de qualquer forma, deverá sair no organismo. Além de ser uma medida ineficaz, pode conduzir a pessoa ao alcoolismo. Por isso, são recomendadas outras formas de aliviar o estrago feito. Alimentação, repouso e hidratação se tornam a melhor saída.

Alimentação

Como o corpo já se esforçou demais para processar o álcool, é necessário optar por alimentos de fácil digestão como frutas, vegetais e pães, ricos em vitaminas e minerais e carboidratos, que ajudam a recuperar a energia do corpo e a repor os nutrientes perdidos. Segundo o Prof. Dr. Ademar Yamanaka, especialista em gastroenterologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “os japoneses costumam tomar um “ocha zuke”, que é uma mistura de chá com ervas e algas com arroz e água quente, para encerrarem a bebedeira e descansar.”

Comer antes de beber e entre um copo e outro também é fundamental. A gordura polinsaturada presente nos peixes e no azeite extra virgem é importantes para ajudar o estômago a se proteger e a metabolizar o álcool. Alimentos gordurosos, como salaminho ou amendoim, ajudam a formar uma “capa” na camada interna dos intestinos. Assim, o álcool demora mais para ser absorvido, reduzindo a velocidade da intoxicação. Portanto, o velho truque de comer pão com azeite e sal antes de beber funciona.

Hidratação

Por ser diurético, o álcool aumenta a quantidade de urina fabricada no organismo e faz com que o corpo elimine mais água do que de costume. Sendo assim, é extremamente importante ingerir muito líquido, seja em forma de água ou suco de frutas, para ajudar os órgãos a se hidratarem novamente.

Além disso, a água ajuda a diluir o etanol presente no estômago e melhora os sintomas de mal-estar. Yamanaka afirma que a água de coco possui íons e sais mineirais, tornando-se um excelente hidratante. “Deveria, inclusive, ser receitado para hidratação oral em casos de diarréias em crianças e adultos”, acrescenta. Há também uma dica: para evitar a ressaca no dia posterior, é importante alternar bebidas alcoólicas com água, refrigerantes ou suco de frutas. “Água com açúcar ou com groselha também serve”, afirma Yamanaka.

Repouso

Aliado a uma boa alimentação e a uma hidratação correta, o repouso é um ótimo meio de se livrar da ressaca. Descansar ajuda as células cerebrais a se recuperarem. Mas, no caso de não poder passar o dia todo na cama, um chá de erva-cidreira é um bom desintoxicante. O remédio que promete evitar a ressaca pode prevenir os sintomas, “mas no dia seguinte a pessoa vai continuar desidratada, de boca seca, com halitose e um certo mal-estar”, explica Yamanaka. Segundo o especialista, analgésicos podem melhorar a dor de cabeça, mas é necessário sempre preocupar-se com o estômago, que estará mais sensível a ataques de remédios.

FONTE : IDMED

Snacks saudáveis: uma boa forma de receber as visitas

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De repente, soa a campainha e assim de supetão, sem avisar, de última hora sua sala está repleta de visitas. E aí, o que fazer? O que oferecer que esteja disponível, rápido e fácil de fazer e, para completar, que seja saudável? É preciso muita criatividade e jogo de cintura nessa hora para não servir o velho refrigerante com biscoito recheado. E existe, sim, solução para isso.

Prepare alguns snacks, que são nada mais nada menos que aqueles lanches rápidos que fazemos entre as refeições. Embora o nome lembre fast-food, salgadinhos, snacks também podem ser saudáveis. Você pode inclusive estar preparada não só para as visitas, bem como para fazer um lanchinho em família, e, cá entre nós, é muito gostoso ver todos juntos.

Tenha sempre em casa biscoitos integrais e tipo cream-cracker, que ficam práticos para servir com patês ou pastas de atum, cenoura, espinafre e beterraba, que são de rápido preparo (veja receitinhas no final). Você pode fazer a mesma preparação e servir os patês com pão sírio torrado. Prefira sempre biscoitos e pães que não têm na sua preparação gordura vegetal hidrogenada, a famosa gordura trans, que obstrui as artérias, aumenta o colesterol ruim e aumenta também o risco de doenças cardiovasculares.

Outra opção prática e saudável é picar frutas variadas e dispô-las de forma bem atrativa em um prato, de maneira que ressalte aos olhos, e oferecê-las com granola, iogurte e mel. É realmente um lanche supernutritivo.

E para beber? Um suco ultrarrápido de limão-taiti com casca. Basta um limão médio inteiro sem a parte central branca, para 1,5 litro de água bem gelada. Bata tudo no liquidificador, coe e adoce a gosto.

Ou ainda com o limão você pode fazer um refresco caseiro e saudável, é bem fácil: 1,5 litro de água bem gelada, complete o restante até 2 litros com gelo picado, esprema suco de um limão grande e acrescente umas 40 gotinhas de adoçante (teste a doçura). O limão, além de nutritivo, é desintoxicante e é muito refrescante, ainda mais com este calor.

Veja algumas receitas de snacks saudáveis:

Angelita Grebin Ewald é nutricionista formada pela Univates, que atua nas áreas Clínica, Escolar e Esportiva. Realiza atendimento diferenciado à domicílio e grupos de Reeducação Alimentar e Emagrecimento. CRN 8064

FONTE: IDMED

Diagnóstico tardio influencia 40% da mortalidade de aids


Com antirretrovirais, taxa de mortalidade pela doença foi reduzida em 43%. Se o diagnóstico tardio fosse superado, essa queda poderia chegar a 62,5%


Estudo inédito coordenado pelo pesquisador da Universidade São Paulo (USP) Alexandre Grangeiro mostra que 40% da mortalidade de aids no Brasil está associada ao diagnóstico tardio, o que poderia explicar a pequena redução da taxas de óbito na década. Em 2001, foram registradas 6,4 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2009, o índice foi de 6,2 por 100 mil habitantes.

"O fim do diagnóstico tardio poderia gerar uma redução na mortalidade equivalente àquela registrada com o início do uso de remédios antiaids", avalia o pesquisador.

Com os antirretrovirais, a taxa de mortalidade pela doença foi reduzida em 43%. Se o diagnóstico tardio fosse superado, essa queda poderia chegar a 62,5%. "A identificação de pacientes poderia ter poupado a vida de 17 mil pessoas em quatro anos", calcula Grangeiro.

Outro dado apontado pelo trabalho explica o motivo: uma pessoa que inicia tardiamente o tratamento tem um risco 49 vezes maior de morrer do que outra que começa o acompanhamento no período adequado.

O diagnóstico tardio é um problema há tempos identificado pelas autoridades sanitárias. Mas, até o trabalho conduzido por Grangeiro, não havia dados que revelassem o impacto dessa demora nas estatísticas de morte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Imagem: Reprodução

Fonte: Gazeta OnLine

Mães de primeira viagem e a educação alimentar: como agir corretamente em busca de uma vida saudável


Um dos aspectos que me têm chamado a atenção desde que trabalho em Alimentação Infantil é o estilo-padrão que um elevado número de mães apresentam quando têm os primeiros filhos: a proteção absoluta! Esse sentimento de amor, homogeneizado com alguma insegurança, resulta por vezes em um cuidado abusivo ao redor da criança, que, à medida que vai crescendo, deveria ser liberta e sair da redoma de proteção para se enquadrar no mundo e aprender a defender-se sozinha, como um dia vai acontecer.

Claro que poderíamos gastar rios de palavras sobre esse assunto, entre sociólogos, psicólogos, antropólogos e outros tantos terapeutas preocupados com a evolução da espécie humana, mas hoje, e não fugindo à minha regra, o assunto é alimentação. Alimentação da criança que, ultrapassados os primeiros meses de vida, deve ser vigilante mas nunca extremista e isenta de ansiedade.

Durante os dois primeiros anos de vida, é gerada uma preocupação evidente sobre o que o bebê pode e não pode comer, fato essencialmente focado no fraco sistema imunológico e imaturo sistema digestivo, em que a pretensão de assegurar o melhor com todo o esforço exigido é absoluta regra que os pais, empenhados, procuram cumprir. E o pediatra encaminhar.

Mas, se um dos maiores erros dos pais é não trabalhar os "alimentos rejeitados" pela criança, criando novas formas de apresentação e sabores, em momentos subsequentes, por outro lado considero que anular alimentos menos saudáveis na alimentação infantil não é, de todo, a estratégia mais eficaz de educação alimentar... afinal, o fruto proibido é o mais apetecido!

E, quando a criança se torna mais independente, sendo capaz de se expressar facilmente e ser seletiva (nem que seja para contrariar), a verdade é que é importante apresentar à criança o equilíbrio do que pode, do que deve e do que não deve comer.

E, claro está, o exemplo vem de cima e se existe algo que não deve mesmo provar, então que não exista à disposição da criança e não sirva então de pretexto para uma birra, que surgirá num momento mais oportuno, para chamar a atenção dos pais nesse sentido e causar desavenças.

Considero que a melhor forma de os pais agirem/educarem, enquanto os principais responsáveis pela educação alimentar do pequeno ser, é proporcionar à criança toda a gama de alimentos que se apresentam ideais para o seu consumo e nunca criar uma gama de alimentos proibidos. Os pais devem, sim, aprender a gerir as quantidades e a frequência da oferta desses alimentos de modo a que estejam ao alcance da criança em momentos pontuais da sua rotina. Será importante também ensinar a criança a interpretar alguns sinais que resultam da alimentação menos saudável, como os gases, a diarreia, a dor de barriga, o regresso do apetite em poucos minutos. Desse modo, aprenderá a distinguir, em poucos anos, o que é realmente importante para si e aquilo que é mais importante ingerir para se sentir bem.

Será ainda o caso de enfatizar a necessidade de regrar a oferta dos alimentos menos saudáveis, em casa e na escola, e para, além disso, assegurar que os alimentos ricos em gordura, ricos em açúcar e/ou sal não sejam, nunca, ingeridos isoladamente, para que o seu efeito prejudicial não tenha um impacto tão negativo no pequeno organismo.

Pizza? Deem!

Hamburgers? Deem!

Mas lembrem-se! Muito esporadicamente, e nunca com o estômago vazio. Importante forrar previamente com uma boa sopa, um iogurte, um copo de leite, uma fruta... algo saudável que sacie também a criança, lhe ofereça valor nutricional e, sim, diminua a absorção do alimento saboroso, mas menos saudável.

E, se não for pedir muito, deem o exemplo em casa! Pela saúde deles, mas também pela nossa! Pensem nisso... estarão a construir qualidade de vida, no futuro, e a semear o respeito dos filhos por vocês e por eles próprios também!

Solange Burri é mestre em Inovação Alimentar, técnica superior de Segurança Alimentar e microbióloga. Trabalha como consultora técnica em Alimentação de Grupos de Risco e é coordenadora de BabySol®, entidade de consultoria e formação de apoio a Pais e Profissionais de Saúde e Educação sobre a Alimentação de Bebês, Crianças e Grávidas.

FONTE : IDMED

Alcoolismo: a doença da negação


O álcool é um depressor do sistema nervoso central e, como tal, altera o estado psíquico do indivíduo.

Ninguém começa a usar o álcool pensando em se tornar alcoólatra. Existem vários fatores desencadeantes da doença alcoolismo, como:

1) curiosidade em obter os seus efeitos. Sendo eles: desinibição, relaxamento, tranquilização e sedação;

2) desestrutura familiar;

3) inabilidade de lidar com as situações de perdas e até com o sucesso na vida, etc. Tais fatores, porém, desencadeiam o uso, mas não justificam a doença.

Alcoolismo é uma doença, isto é, um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos no qual o uso da substância alcança importância maior para o indivíduo do que qualquer outra atividade e/ou comportamento que antes tinham maior valor.

Como podemos avaliar se uma pessoa desenvolveu alcoolismo?

Percebendo se ela apresenta sinais como:

1) um forte desejo ou compulsão – desejo praticamente incontrolável de beber;

2) dificuldade de controlar o comportamento de consumir a substância no seu início, término ou nível de consumo. Criou tolerância e necessita de doses maiores para ter o mesmo efeito – esse sintoma já caracteriza a perda de controle.

Após o primeiro gole, o indivíduo não consegue controlar o uso. Em consequência do alcoolismo, a pessoa tem apagamentos, atrasos e faltas ao trabalho, mudança de comportamento, queda de produtividade, bom desempenho esporádico (na tentativa de controle), baixa autoestima, fuga geográfica (troca frequente de casa, emprego, cidade e até de família), acidentes domésticos e de trânsito, abandono de projetos e interesses, some alguns dias sem dar satisfação à família e ao trabalho e não gosta de falar sobre o seu uso de álcool.

Pessoas com essas características, ou seja, aquelas que insistem no uso, apesar das consequências danosas, visíveis nas diversas áreas de sua vida, já se encontram doentes e precisam de ajuda. Para ajudar, é preciso parar de negar a doença. A negação não ocorre só da parte do paciente, mas também da família, dos amigos e dos patrões. É necessário aceitar e tratar o alcoolismo, detê-lo, caso contrário o alcoólatra morrerá precocemente.

Evelyn Vinocur é psicoterapeuta cognitivo-comportamental. Atua há mais de 30 anos na área de saúde mental de adulto e é especializada em saúde mental da infância e adolescência. www.evelynvinocur.com.br

FONTE: IDMED