quinta-feira, agosto 19, 2010

Os perigos da maquiagem fora do prazo de validade



Produtos vencidos podem causar alergias na pele e até conjuntivite.
Você é daquelas que comprou um kit de maquiagem no início da adolescência e continua usando os mesmos produtos até hoje?
Ou tem pena de jogar fora aquele rímel que já usa há mais de dois anos e ainda não acabou?
Pois saiba que todos os cosméticos possuem uma data de validade que precisa ser levada a sério, caso contrário, você corre o risco de desenvolver uma alergia na pele, irritar os olhos e até sofrer com o surgimento de espinhas. Segundo a dermatologista Luciana Hitomi, é preciso eliminar a maquiagem vencida mesmo que ela pareça estar em perfeitas condições de uso.- Produtos vencidos, mesmo que com aparência normal, podem fazer mal à saúde e não devem ser utilizados. Eles podem causar alergia, que se caracteriza por vermelhidão e coceira; acne; provocar ardência na área dos olhos e até conjuntivite.Algumas marcas, no entanto, não trazem a data de validade impressa no produto, apenas na caixa. Por isso, é preciso ficar de olho na aparência e no cheiro dos cosméticos.A dermatologista Mônica Linhares explica o tipo de alteração que um produto vencido pode apresentar.- Alguns produtos podem dar sinal de que estão estragados quando aparecem ressecados, com depósitos na parte inferior do frasco e coloração alterada. No caso dos cremes, eles podem ficar mais líquidos ou com um cheiro estranho. As médicas explicam que não há nenhuma forma segura de reaproveitar os cosméticos. O ideal é que você compre pequenas quantidades de cada produto, para poder usá-los antes do prazo de validade acabar. Para o maquiador Sadi Consati, os cuidados com o armazenamento e aplicação dos produtos na pele também são importantes.- Locais úmidos, quentes, e com exposição ao sol ou excesso de luz, fazem com que os produtos sofram alterações na formulação. O batom esquecido no carro exposto ao sol, por exemplo, vai sofrer mudanças rapidamente, porque contém em sua fórmula óleos e ceras. Utilizar pincéis, esponjas ou dedos sem higienizá-los antes também pode contaminar os produtos na embalagem e fazer com que eles percam suas propriedades antes da validade.

Mel produzido na cidade é mais saboroso que o do campo


O mel das abelhas da cidade é mais saboroso do que o das rurais por causa da maior variedade de árvores e plantas que existem em condomínios fechados, revelou um estudo da organização não governamental National Trust nesta quarta-feira (18). Segundo os pesquisadores, a mistura de produtos químicos usada nas plantações perturba o sistema nervoso das abelhas mais jovens, tornando-as mais vulneráveis a doenças e destruindo sua capacidade de encontrar comida e avisar às colegas da colônia onde estão as flores. O fato de as abelhas rurais ficarem zumbindo em volta de plantações sugere um pólen de baixa qualidade e a presença de pesticidas na região. Já no caso das abelhas urbanas, como elas vêm se alimentando em limoeiros, comuns nos jardins de condomínios fechados, têm produzido um mel mais perfumado do que o inseto que vive no campo. Pesquisadores da Universidade de Worcester, no Reino Unido, analisaram amostras de pólen de dez colmeias da National Trust para descobrir em quais flores as abelhas estavam se alimentando e se havia uma ligação entre o pólen e a saúde dos insetos. No Palácio de Kensington, em Londres, as amostras continham uma grande quantidade de pólen de três flores: rock rose, eucalipto e sabugueiro. As colmeias urbanas continham pólen de lírios, de amoras pretas e de uma árvore chamada sorva, além de evidências de colza. Por outro lado, algumas das colmeias rurais continham amostras com muita colza e poucos outros tipos de pólen. Os pesquisadores temem que os pesticidas usados em plantações, como a de colza, sejam prejudiciais às abelhas. Produtos químicos e mudanças no clima estão sendo responsabilizados pela queda na população de abelhas e outros insetos.

Chocolate pode reduzir risco de insuficiência cardíaca



Pesquisa foi feita com quase 32 mil mulheres suecas, durante nove anos.
Um estudo conduzido com quase 32 mil mulheres suecas de meia-idade e idosas aponta que o consumo moderado de chocolate reduz o risco de insuficiência cardíaca, conforme divulgado em revista da Sociedade Americana do Coração nesta terça-feira (17). Mulheres que consumiram uma ou duas porções de chocolate de boa qualidade por semana tiveram um risco 32% menor de insuficiência cardíaca. Se a ingestão aconteceu até três vezes durante um mês, a chance caiu 26%. Para as pessoas que comeram chocolate todos os dias, a pesquisa não apresentou benefícios relacionados ao consumo contra a doença. Participaram da pesquisa mulheres entre 48 e 83 anos. Até 61 anos, as porções consideradas eram de 30 gramas. Para o restante mais idoso, os pedaços de chocolate tinham 19 gramas. As mulheres responderam a questionários para informar sobre a frequência e o tipo de chocolate que comiam. Os resultados foram combinados com dados do serviço sueco de hospitalizações e registros de óbitos entre 1998 e 2006, com a adoção de análises estatísticas para chegar a conclusões sobre a relação entre chocolate e insuficiência cardíaca. Uma possível explicação pode estar nos flavonoides, compostos presentes em chocolates, ligados à diminuição da pressão sanguínea segundo boa parte da comunidade científica. Segundo a coordenadora do estudo, a médica Murray Mittleman, a ausência de efeito protetor entre mulheres que consumiram chocolate todos os dias provavelmente se justifica pelo acúmulo de gorduras."Se você precisa experimentar chocolate, opte pelo amargo e sempre com moderação", diz Mittleman. "Não é possível ignorar que o chocolate é um alimento relativamente calórico e comer grandes quantidades pode levar ao aumento de peso."A especialista ainda afirma que diferenças nas taxas de cacau dos chocolates consumidos pelas participantes da pesquisa alteram os resultados. No caso sueco, 90% das mulheres afirmaram ter ingerido chocolate ao leite, que contém 30% de sólidos de cacau. Esse valor já seria suficiente para classificar o mesmo produto nos Estados Unidos como chocolate amargo.
Fonte: G1