quarta-feira, junho 01, 2011

Irritação em crianças: saiba o que fazer

O que causa irritação nas crianças?

A irritação é um dos sintomas frequentes do distúrbio de ansiedade, que pode acometer tanto crianças como adultos. A ansiedade é um sentimento esperado na infância e em outras etapas da vida. Especificamente na infância, pode-se observar esse sentimento desde muito cedo, quando as crianças se separam dos pais, quando ingressam na escola ou por outros eventos importantes, como a chegada de um irmão, perda de pessoas queridas, entre outros.



É possível uma criança ter uma predisposição à irritação?

A ansiedade infantil é multifatorial, incluindo fatores hereditários e ambientais diversos. Em outras palavras, ela pode ser causada por problemas psicológicos e/ou alterações nos transmissores químicos cerebrais, doenças na tireoide, infecções e fatores genéticos. Portanto, algumas crianças podem ter uma predisposição para desenvolver o distúrbio de ansiedade, sendo que um dos seus sintomas é a irritação.



A irritação pode ser herdada dos pais?

Todos os distúrbios psiquiátricos são multifatoriais e podem, sim, ter influência de aspectos hereditários, mas isso leva a uma predisposição e não necessariamente à manifestação do distúrbio.



O que pode ser feito para acalmar a criança? Existe algum medicamento que a acalme?

É importante que a criança, ao manifestar excessiva preocupação, apreensão com o futuro ou frequentes sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos, falta de ar, diarreia, palpitações, dificuldade de concentração, agressividade ou medos em excesso, entre outros, seja avaliada. De modo geral, o tratamento é constituído por uma abordagem multimodal, que inclui orientação aos pais e à criança, acompanhamento psicológico, uso de psicofármacos e intervenções familiares.

Existem psicofármacos indicados para o tratamento da ansiedade que são recomendados tendo como base uma avaliação psiquiátrica da criança, que deve considerar as suas especificidades.



Existe o risco da criança entrar em "surto"?

De uma maneira geral, os transtornos ansiosos na infância apresentam um curso crônico, embora flutuante ou episódico, se não tratados.



Como tratar a irritação?

Não se trata de algo pontual, mas, se o comportamento for exagerado, desproporcional em relação ao estímulo ou qualitativamente diverso do que se observa naquela faixa etária e que interfere na qualidade de vida, no conforto emocional ou no desempenho diário do indivíduo, será necessário tratá-lo.



A quem os pais devem recorrer: a um psicólogo ou a um pediatra?

Os pais devem recorrer a um profissional da área da saúde de confiança, pois esse saberá fazer o encaminhamento correto da criança frente à avaliação dos principais sintomas manifestados. Conforme o estudo “Transtornos de ansiedade” (publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria), é importante considerar na avaliação e no planejamento terapêutico do distúrbio da ansiedade a história detalhada sobre o início dos sintomas, possíveis fatores desencadeantes (ex.: crise conjugal, perda por morte ou separação, doença na família e nascimento de irmãos) e o desenvolvimento da criança.

Além disso, ainda segundo o estudo, é preciso levar em conta o temperamento da criança (exemplo: presença de comportamento inibido), o tipo de apego que ela tem com seus pais (é segura ou não) e o estilo de cuidados paternos (como uma superproteção), além dos fatores implicados na etiologia dessas patologias. Também deve ser avaliada a presença de comorbidade (quando duas ou mais doenças estão relacionadas).



Celular pode ser responsável por alguns casos de câncer, diz OMS

Um dos estudos indica que uma pessoa que fale em média 30 minutos por dia ao celular, num período de dez anos, pode aumentar em 40% a probabilidade de desenvolver um tumor maligno no cérebro.


O celular da professora Emico Okuno sempre fica na escrivaninha ao lado. “Em geral está desligado e eu peço para as pessoas me ligarem no fixo”.
É um cuidado baseado no pouco que se sabe sobre as consequências que os efeitos da radiação do celular pode trazer para a saúde.


A professora explica que quando falamos ao celular, temos contato direto com as ondas emitidas pela antena, que na maioria dos aparelhos modernos, fica na parte interna. A intensidade dessas ondas aumenta durante as ligações.


O celular ainda é um aparelho relativamente recente na nossa história. Os estudos sobre a segurança dele são contraditórios, mas agora a Organização Mundial de Saúde (OMS) encontrou indícios que justificam um alerta e anunciou que existe a possibilidade de o celular ser responsável por alguns casos de câncer de cérebro.


Cientistas de 14 países analisaram vários estudos. Um deles indica que uma pessoa que fale em média 30 minutos por dia ao celular, num período de dez anos, pode aumentar em 40% a probabilidade de desenvolver um tumor maligno.


Mas a OMS reforça que não há provas de que as ondas dos telefones móveis causam câncer e diz que é preciso avançar nas pesquisas.


“A gente precisa olhar com cuidado esses dados aguardar a publicação final do trabalho pra fazer uma avaliação mais minuciosa. Não dá ainda pra gente desprezar o uso do celular ou sair abandonando o aparelho. Acho que não é isso, não essa a intenção”, afirma o diretor de oncologia clínica do Hospital AC Camargo, Marcelo Fanelli.


Mesmo porque é difícil imaginar o dia a dia sem o aparelho que revolucionou o jeito de se comunicar.


Imagem: Reprodução
Fonte: Globo.com

Entram em vigor hoje novas regras para uso do cartão de crédito

As regras que padronizam o uso do cartão de crédito entram em vigor hoje (1º). A quantidade de tarifas cobradas caiu de aproximadamente 80 para cinco, no caso de cartões novos.

 A decisão de mudar as regras do uso do cartão de crédito foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em novembro do ano passado.

Além da anuidade, só poderão ser cobradas tarifas pelo fornecimento de segunda via do cartão, pela retirada de dinheiro na função saque, pelo pagamento de contas e pela avaliação emergencial de limite de crédito pelo cliente. Para os clientes que já trabalham com cartão de crédito, as cinco tarifas permitidas passam a valer a partir de 1º de junho de 2012.

Outra mudança foi o percentual da parcela mínima mensal para pagamento do cartão, que passa a ser 15%. Em 1º de dezembro, a parcela mínima para pagamento passará para 20% do total da fatura. Desde março passado, também não existe mais a cobrança de tarifas para as contas eletrônicas, exceto a anuidade. Essas contas são operadas diretamente pelo consumidor, como na internet, sem a necessidade de comparecimento às agências.

O CMN instituiu ainda uma diferenciação, nos tipos de cartão, que vai permitir aos clientes comparar os preços e escolher o mais adequado para suas necessidades. Passam a existir dois tipos de cartão destinados às pessoas físicas: o básico e o diferenciado. O básico poderá ser utilizado exclusivamente nas funções clássicas de pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados, incorporando as opções de compra ou parcelamento.

O cartão diferenciado foi classificado como aquele associado a programa de benefícios e recompensa, como a troca de milhagens por passagens aéreas. Essas vantagens terão que ser incluídas apenas na anuidade e não terão taxas específicas. A instituição financeira terá que informar aos clientes todos os serviços incluídos nas tarifas. Continua proibido o envio de cartões para o cliente sem autorização prévia.

Além das tarifas, na fatura do cartão também terão de constar informações como o limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação, gastos, por evento, inclusive quando o saldo é parcelado e os encargos cobrados, informados de acordo com a operação.


Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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