quinta-feira, abril 14, 2011

Hemofilia e distúrbios de coagulação do sangue

A hemofilia é uma doença que afeta a coagulação do sangue. Indivíduos com a doença possuem alterações nas reações fisiológicas que paralisam sangramentos. Dessa forma, após alguma lesão em vasos sanguíneos, os indivíduos portadores de hemofilia apresentam um sangramento prolongado, com difícil formação de coágulo. O sangramento excessivo pode ocorrer em ferimentos externos e internos, afetando articulações, órgãos e músculos.



Há tipos diferentes de hemofilia? Quais são?

Existem dois tipos clássicos de hemofilia: A e B. A hemofilia A é causada pela deficiência da proteína Fator VIII (FVIII) e a hemofilia B pela deficiência da proteína Fator IX (FIX). As duas proteínas têm papéis centrais na coagulação sanguínea e suas deficiências são geradas por mutações nos genes que as codificam. É importante salientar que a hemofilia A é mais comum e afeta de 1/20.000 a 1/10.000 indivíduos do sexo masculino. A hemofilia B afeta de 1/40.000 a 1/30.000 indivíduos do sexo masculino. Além disso, podemos também caracterizar a hemofilia C, muito pouco frequente e conhecida como síndrome de Rosenthal, que é causada pela deficiência do Fator XI (FXI) da coagulação. Todos os três tipos resultam em sangramento excessivo e dificuldade na formação do coágulo.



Como ocorre a transmissão?

As hemofilias A e B são doenças hereditárias que são transmitidas para os filhos através do cromossomo X carregando o gene alterado do FVIII ou FIX. Uma mãe portadora do gene alterado, que não manifesta a doença, terá 50% de chance de ter um filho com hemofilia e 50% de chance de ter uma filha portadora do gene alterado. Por outro lado, os filhos de pai com hemofilia não apresentarão a doença, mas todas suas filhas serão portadoras. A ocorrência de mulheres com hemofilia é extremamente baixa, pois seria necessário que sua mãe fosse portadora do gene alterado e seu pai tivesse hemofilia. Dessa forma, as hemofilias apresentam um caráter de herança recessivo ligado ao sexo.



O tratamento é feito de que maneira?

O tratamento dos pacientes com hemofilia é assegurado pelo Ministério da Saúde. Dependendo do tipo de hemofilia, o paciente recebe infusões intravenosas de concentrados de FVIII ou FIX para repor a proteína deficiente. Esses fatores utilizados podem ser retirados do plasma de indivíduos que não têm hemofilia ou podem ser sintetizados via engenharia genética. O tratamento pode ser preventivo, evitando a ocorrência de hemorragias graves e antes de intervenções cirúrgicas, ou paliativo para diminuir os agravos de algum sangramento já iniciado.



A doença de von Willebrand tem alguma ligação com a hemofilia?

Apesar de terem sintomas semelhantes em alguns casos, a doença de von Willebrand não tem ligação direta com a hemofilia. A doença de von Willebrand é causada pela deficiência ou baixa de atividade do Fator de von Willebrand (FvW), que atua de forma importante na agregação de plaquetas durante o processo de coagulação. Além disso, o FvW é encontrado no plasma associado ao FVIII, aumentando a meia-vida dessa proteína na circulação. Dessa forma os pacientes acometidos pela doença também podem apresentar baixos níveis de FVIII na circulação. É importante lembrar que a doença de von Willebrand é hereditária e, diferentemente da hemofilia, afeta igualmente homens e mulheres.


Fibromialgia: como lidar com as limitações da doença

O tratamento da dor é uma das aplicações mais conhecidas da acupuntura no Ocidente. A técnica pode tratar os mais diversos tipos de dor, a partir de um diagnóstico preciso que identifique sua causa e garanta mais qualidade de vida às pessoas.

Nos últimos anos, a prática tem se mostrado muito eficaz para amenizar as dores e as limitações de pacientes que sofrem com a fibromialgia, dor crônica generalizada por todo o corpo, que atinge 2% da população, oito mulheres para cada homem. A idade do aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60 anos, porém há casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes.

A fibromialgia já é conhecida há mais de 100 anos, mas se davam nomes diferentes para ela e não havia um consenso de como fazer o diagnóstico da doença. Hoje já possui características essenciais para o seu diagnóstico.



Sintomas

Dor, por mais de três meses, em todo o corpo e presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18, que estão preestabelecidos) já indicam a doença. A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes e, com o sono profundo interrompido, a qualidade sofre uma queda e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo, aumentando a fadiga, a contração muscular e a dor.

A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia, que por si só piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo.

Ainda como sintomas da fibromialgia identifica-se a rigidez matinal, dor abdominal, cefaleias, tonturas, amortecimentos, dor torácica atípica, palpitação, sensação de aumento do volume articular, tensão pré-menstrual, incômodo psicológico como depressão e ansiedade, queixas cognitivas como problemas de memória e dificuldade de concentração. Em alguns pacientes, são encontrados pontos de intensa contração muscular, semelhantes a pequenos caroços: são os chamados "pontos-gatilho".



Tratamento

O tratamento para quem sofre de fibromialgia é constante, pois a doença ainda não tem cura. O mais importante é um tratamento eficaz para controlar os sintomas. Em um estado de dor crônica, os medicamentos utilizados com mais eficácia são os analgésicos e os antidepressivos. Vários tipos de tratamento já foram testados para a fibromialgia, e muitos deles não ajudaram. Porém, com o melhor entendimento do problema, novas medidas estão por vir. Atividade física regular é o tratamento capaz de restaurar a pessoa para uma vida normal. A acupuntura também é um método que pode ajudar em casos de dor localizada e resistente, e é recomendada com certa frequência. Porém, deve-se ter em mente que a acupuntura funciona somente enquanto o paciente está sob tratamento, e não tem efeito duradouro.

A acupuntura, além de exercer um potente efeito analgésico, tem ação anti-inflamatória e relaxante muscular. A sensação de alívio das dores e o desconforto têm feito com que cada vez mais pessoas busquem a técnica, pois sua ação terapêutica age diretamente nos músculos afetados.

Na rede de hospitais conveniados pelo SUS utiliza-se o método da Acupuntura. Uma sessão semanal de 30 minutos é suficiente para minimizar as dores. O importante é procurar um médico profissional que tenha as prerrogativas ao diagnóstico das doenças, estabelecimento de um prognóstico e execução de uma técnica invasiva.



Inchaço na gravidez: veja o que fazer quando isso acontecer

O inchaço, ou edema, é um incômodo muito comum da gravidez. Estima-se que aproximadamente 75% das mulheres irão experimentar essa acumulação excessiva de líquido em torno dos pés e dos tornozelos em algum momento durante a gravidez. Por isso, listo algumas dicas úteis para tratar o inchaço normal nesse período.

A maioria das mulheres relata que o inchaço não acontece apenas após passarem um longo período em pé ou no fim do dia. Pode ocorrer também após um longo período de sono.

Há várias coisas que você pode fazer para ajudar a aliviar os sintomas. A primeira, e provavelmente uma das melhores e mais importantes, é beber muita água.



A verdade sobre o sal

Muitos povos acreditam que o inchaço é causado por quantidades excessivas de sal na dieta. Na verdade o que acontece é o oposto. Limitar a quantidade de sal pode também causar inchaço. Como com todas as coisas, a moderação é a chave da balança.



Veja outros itens básicos para ajudar a reduzir o inchaço e os incômodos:

• Use sapatos confortáveis

• Descanse seus pés quando possível

• Se você está no trabalho, tente mover-se ao redor ligeiramente ou conseguir um objeto para sustentar o pé para cima
• Tente usar a meia-calça de sustentação (meia-calça para gestante)



Quando o inchaço não for normal

Quando o inchaço é repentino ou extremo, podendo ser notado não somente nos pés, mas no rosto e nas mãos, pode ser algo sério. Você deve relatar esse tipo de inchaço ao seu médico imediatamente.

Sempre que você é perguntado sobre inchaço ou outras perguntas médicas, nunca hesite falar a verdade e relatar tudo o que acontece ao seu médico.


Conjuntivite - Saiba o que fazer para driblar a conjuntivite viral

Higienizar os objetos com álcool é a principal ‘arma’ para combater a conjuntivite viral, doença caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca dos olhos.

 De acordo com o oftalmologista do Hospital Meridional, Kennedy Melo de Medeiros, não há remédio para esses casos. O tratamento é sintomático. Os colírios prescritos apenas aliviam os sintomas. O fundamental é a prevenção.

Para ‘driblar’ o vírus a recomendação é simples. “Fazer do álcool em gel o grande aliado. Assim, a pessoa poderá higienizar objetos possivelmente contaminados e reduzir as chances de contaminação”, explicou o oftalmologista Kennedy Melo de Medeiros.

Segundo ele, é preciso limpar com álcool os objetos manuseados por quem já está com a doença como, teclado, mouse e telefone compartilhados em local de trabalho; maçanetas, torneiras e apoio das cadeiras e dos móveis comuns à família. Também é preciso separar toalhas, talheres e copos utilizados em casa e no trabalho
O oftalmologista Kennedy Melo de Medeiros também orienta redobrar a atenção dentro dos ônibus. “É preciso higienizar as barras de apoio, procedimento difícil de ser feito no dia a dia. Além disso, evitar proximidade com alguém contaminado dentro do coletivo”, destacou.

Para quem já está com conjuntivite

Quem está contaminado com a conjuntivite viral também precisa ajudar na prevenção da doença. “O primeiro passo é evitar colocar as mãos nos olhos e, em seguida, tocar em objetos que serão utilizados por outras pessoas. Essa é a principal forma de contaminação”, esclareceu o oftalmologista do Hospital Meridional, Kennedy Melo de Medeiros.

Caso o incômodo nos olhos seja intenso e se torne difícil não colocar as mãos nos olhos, o médico recomenda usar lenços de papel descartáveis para tocar os órgãos. “Depois, deve-se jogar fora o papel em saco plástico para evitar o manuseio desse lixo”, orientou.

Alerta!

Cuidado ao higienizar os olhos durante o tempo de tratamento da conjuntivite viral. O oftalmologista do Hospital Meridional Kennedy de Melo explica que lavar os olhos com água boricada pode vir a agravar o quadro. “Nem sempre a concentração do ácido bórico, em detrimento aos vários laboratórios que produzem o produto, é a recomendada, podendo assim, piorar o quadro e retardar a cura. O melhor é lavar os olhos com compressas frias de água filtrada ou soro fisiológico. E, fundamental, procurar seu oftalmologista para uma melhor avaliação da conjuntivite e prescrição da medicação adequada”, acrescentou.

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