quarta-feira, janeiro 05, 2011

Maneiras corretas de perder calorias



Alto verão é o período em que os brasileiros mais se preocupam com a boa forma, principalmente depois dos excessos causados pelas ceias de fim de ano. Os mais imediatistas e exagerados optam por dietas mirabolantes, remédios de tarja preta sem receita ou agridem em demasia o corpo e a saúde aliando os dois. Segundo a endocrinologista Rosângela Fedullo o ideal é fazer uma dieta em que o organismo não reclame, balanceada com bastante frutas, legumes, sem remédios e com bastante exercícios físicos.

Estar disposto a perder os quilinhos a mais com exercícios físicos também requer responsabilidade, afinal postura e quantidade de peso adequada para o seu corpo são fundamentais. Segundo o instrutor de uma academia de Vila Velha, Tiago Gaigher o aluno interessado em emagrecer e definir o corpo pode fazer musculação, entretanto antes é necessário fazer uma avaliação com um nutricionista e um teste para medir a freqüência cardíaca que se deve manter para perder peso.

Para saber se você faz correto basta diminuir 220 por sua idade e depois diminuí-la por 40%. Pegamos como exemplo a estudante Fernanda Gonçalves de 19 anos: 220-19= 201 - 40%= 80,4 batimentos. Em apenas um mês malhando nesta freqüência, Fernanda disse que está vendo resultado por fazer musculação três vezes por semana e uma vez na semana a modalidade Jump. Sua meta é perder 4 kg em três meses.

Como nem todas as pessoas têm como objetivo a definição de bíceps e tríceps, outras atividades aeróbicas como pedalar, fazer natação e caminhada resultam em perder calorias, basta fazer com responsabilidade e de preferência no final do dia, que é quando o metabolismo está no ápice.

Mas se o seu caso é mesmo "fechar a boca", cuidado muitas pessoas prejudicam o organismo adquirindo doenças com dietas malucas e sem sentido, procure um profissional adequado, responsável e procure sair do sedentarismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde ( OMS) com meia hora diária de exercício físico o indivíduo não é mais considerado um sedentário. Uma boa dica para começar devagar e praticar um bom esporte.


Fonte: Equipe Capixabão

Exame de sangue poderá detectar células cancerosas




Um novo exame de sangue poderá ajudar a detectar células cancerosas no organismo. A novidade, criada por médicos americanos e anunciada nesta segunda-feira, começará a ser testada este ano por quatro grandes centros de pesquisas oncológicas nos Estados Unidos.

Um paciente com câncer costuma ter, além de um tumor, algumas células cancerosas circulando na corrente sanguínea. Com o teste, os médicos esperam poder capturar amostras destas células e fazer análises que facilitem o tratamento da doença. Segundo os pesquisadores, o exame seria mais eficaz para alguns tipos de câncer, principalmente os de mama, próstata, cólon e pulmão.

Inicialmente, o teste será usado para identificar que tipos de tratamentos são melhores para cada paciente, e também para determinar de forma mais rápida se a terapia usada está dando os resultados esperados.

"Este teste funciona como uma biópsia líquida. Ajuda a diminuir a dor e os danos nos tecidos, e pode melhorar o monitoramento de resultados", explica o oncologista Daniel Haber, diretor do centro de câncer Mass General Hospital em Massachusetts e um dos criadores do exame. Por enquanto, o teste não será usado como um exame preventivo.

"Os médicos estão animados, há um grande potencial neste exame", afirma o oncologista Mark Kris, um dos coordenadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, e um dos primeiros a testar a novidade.

As biópsias que diagnosticam o câncer são feitos com agulhas. Este tipo de procedimento não é o suficiente para determinar algumas variáveis, como o ritmo de crescimento do tumor ou os marcadores genéticos da doença. Por isso, os médicos seguem o tratamento padrão após o diagnóstico: tratar o paciente com quimioterapia ou radioterapia para, dois meses depois, checar se o tumor diminuiu.

"Se pudermos saber com mais rapidez se o tratamento está funcionando ou não poderemos melhorar a qualidade do tratamento e trocar de terapia conforme a necessidade, dando mais opções e, quem sabe, expectativa de vida ao paciente", completa Haber.

Na nova tecnologia, um microchip é usado para identificar os anticorpos que cercam as células cancerosas. É possível achar uma célula doente no meio de um bilhão de saudáveis, afirmam os pesquisadores. Estudos com o microchip já foram publicados em diversas revistas científicas, entre elas a Nature e o New England Journal of Medicine. Os primeiros testes com pacientes serão feitos nos hospitais Mass General, Sloan-Kettering, M.D. Anderson Cancer Center e Dana-Farber Cancer Institute, nos EUA.

Fonte: Liga contra o câncer

Variação de temperatura: os riscos que esse fenômeno oferece para a saúde




Com a mudança da temperatura e as variações de dias quentes e frios, aumentam as chances de ocorrerem doenças de vários tipos, dentre elas as respiratórias, como a gripe, resfriados e pneumonias. Outras doenças também podem surgir, como a malária e febre amarela.

Idosos e crianças necessitam de mais cuidados e a hidratação pode ser fundamental para o organismo.

É pensando em evitar problemas de saúde que o Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva explica o que pode ser feito. Acompanhe abaixo.

Quais são as principais doenças que podem ocorrer com a variação de temperatura?

A variação de temperatura pode provocar uma série de doenças. Algumas são de forma indireta, como as doenças infecciosas, que aumentam com o calor e as chuvas, tais como dengue, malária, infecções do aparelho digestivo, dentre outras. No frio, algumas doenças, tais como problemas cardíacos e circulação periférica (nos membros inferiores), são mais comuns, assim como as doenças de transmissão respiratória, como a gripe e os resfriados, pois o frio faz com que as pessoas fiquem mais aglomeradas.

Quem é mais suscetível a contrair estas doenças?

Depende da faixa etária. Assim, tanto no calor quanto no frio, os idosos são as principais vítimas e depois as crianças menores, de colo. Adultos e jovens têm maior resistência às infecções e variações de temperatura.

Quais ambientes são mais propícios a desenvolver estas doenças?

Depende da doença. As infecções respiratórias, por exemplo, são mais comuns em cidades com grande aglomeração de pessoas, e outras são mais comuns em ambientes de floresta, como a malária.

É possível prevenir o desenvolvimento e contágio destas doenças? Se sim, como?

Deve-se evitar ambientes propícios ao surgimento dessas doenças. Um exemplo é a malária, que tem como local de origem a floresta, assim como a febre amarela. Basta evitar esses ambientes ou tomar vacinas, no caso da febre amarela. No ambiente domiciliar e em grandes cidades, basta tomar vacinas ou então evitar contágio (que às vezes é muito difícil). Essa dificuldade pode ser observada em relação à dengue, pois há vários anos não se consegue controlá-la, por falta de cuidados das próprias pessoas.

Qual a principal recomendação médica a ser dada para as pessoas com as variações de temperatura do verão?

Temperaturas excessivamente elevadas podem colocar em risco a sobrevivência das pessoas, particularmente as mais velhas (acima de 65 anos), que não conseguem se adaptar às variações do clima. Ambientes com altas taxas de transmissão de doenças infecciosas, como dengue, febre amarela e malária, devem ser evitados.

O Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva – CRM/SP 19.035 – é professor assistente da Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e também é especialista em Infectologia e Nefrologia pela própria Escola Paulista de Medicina (Unifesp), tendo sido também médico do Hospital Emílio Ribas por mais de 20 anos. Há 18, é membro da Sobramo (Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular).