terça-feira, março 08, 2011

Televisão e iPad antes de ir para a cama pode atrapalhar, diz estudo





Fundação Nacional do Sono nos Estados Unidos aponta que aparelhos eletrônicos podem perturbar o sono
Redação ÉPOCA, com Agência EFE

Assistir à televisão, usar o iPad ou checar o e-mail antes de ir para a cama pode perturbar o sono, de acordo com um estudo publicado na segunda-feira (7) pela Fundação Nacional do Sono nos Estados Unidos. A fundação, que anualmente realiza uma enquete sobre os hábitos do sono, avalia que 43% dos americanos entre 13 e 64 anos dizem que nunca ou raramente dormem bem à noite durante a semana.

O estudo revelou que o uso de aparelhos tecnológicos de comunicação antes de dormir é um fenômeno generalizado. Dos ouvidos, 95% disseram que assistem à televisão ou utilizam algum tipo de aparelho eletrônico, como computador, console de videogames ou telefone celular, por pelo menos uma hora antes de ir para a cama.

O telefone celular se transformou em um foco de alteração do sono, já que um em cada dez jovens entre 13 e 18 anos diz ser despertado todas ou quase todas as noites por uma mensagem de texto, uma ligação ou um e-mail.

Dois terços dos consultados assinalaram que durante a semana não conseguem dormir o que precisariam para ficar descansados. A maioria disse que necessita entre sete e sete horas e meia de sono para sentir-se bem, mas dormem, em média, seis horas e 55 minutos.

"Enquanto essas tecnologias se transformaram em algo habitual, está claro que temos que aprender mais sobre seu uso apropriado e deixá-las à margem para ter bons hábitos de sono", disse David Cloud, diretor da Fundação Nacional do Sono. Outra das descobertas é que os americanos tiram pequenos cochilos durante o dia para combater o sono, além de beber bastante café.

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.

Popularidade do Brasil é a que mais cresce no mundo


Entre os países, a popularidade do Brasil é a que mais cresce no mundo. É o que revela uma pesquisa anual realizada pelo Serviço Mundial da BBC, rede de comunicação estatal inglesa. A pesquisa é realizada em 27 países. De acordo com o levantamento, a influência do Brasil no mundo cresceu de 40% para 49%, o maior percentual de aumento entre todos os países pesquisados.

Já a visão negativa sobre o país caiu três pontos percentuais, baixando de 23% para 20%. Somente na Alemanha, a visão negativa sobre o Brasil é maior que a visão positiva (32% a 31%). Apesar do maior percentual ser positivo, piorou muito também a visão que se tem do Brasil na China, maior parceiro comercial do país. Na China a visão positiva caiu 10 pontos percentuais, passando para 45%, e a opinião negativa cresceu 29 pontos, chegando a 41%.

A pesquisa revela ainda que aumentou o conhecimento das pessoas sobre o Brasil. O número de entrevistados que dizia não saber avaliar a influência brasileira por desconhecimento caiu seis pontos percentuais com relação ao ano passado.

A visão positiva do Brasil cresceu principalmente na Nigéria (22 pontos percentuais, chegando a 60% do total), na Turquia (29 pontos, chegando a 48%), Coreia do Sul (17 pontos, chegando a 68%) e Egito (19 pontos, chegando a 37%).

Na Europa, as maiores aprovações ocorreram em Portugal (76%) e na Itália (55%). Na Grã-Bretanha, embora a avaliação positiva do Brasil tenha crescido 12 pontos, chegando a 47%, a opinião negativa aumentou 13 pontos, atingindo 33%.

Além de ser o único país onde a avaliação favorável ao Brasil foi inferior à desfavorável, a Alemanha registrou aumento no número de entrevistados que optaram por não avaliar a influência brasileira.

Entre os países latino-americanos pesquisados, a aprovação à influência do Brasil chegou a 65% no México, 63% no Peru e 70% no Chile, ainda que neste país a opinião positiva tenha caído sete pontos, e a negativa aumentado seis.

Outros países onde as opiniões favoráveis ao Brasil cresceram foram a Austrália (50%, ante 32% na pesquisa anterior), Estados Unidos (60%, ante 42%), Canadá (53%, ante 38%) e Indonésia (50%, ante 42%).

O levantamento, coordenado pelo instituto de pesquisas GlobeScan e pelo Programa de Atitudes em Política Internacional (Pipa, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland (Estados Unidos), foi feito entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 28.619 pessoas, que opinaram sobre a influência de 16 países e da União Europeia.

Fonte: Agência Brasil e BBC