quinta-feira, março 10, 2011

Criança se divertindo! muito bom!!!!

Retração gengival causa sensibilidade e comprometimento estético

O que é a retração gengival?

A retração ou recessão gengival é o deslocamento da margem da gengiva em direção à raiz do dente. Tal situação pode promover a exposição da parte radicular do dente e daí resultar, eventualmente, em diversas consequências:

- Sensibilidade exagerada;

- Dificuldade de higienização (e perpetuação do problema);

- Inflamação gengival (propensão ao início de outras patologias gengivais);

- Comprometimento estético, levando a dentes muito alongados ou desproporcionais no arco.

Em casos extremos, a conjuntura dos efeitos das retrações pode levar o indivíduo até a implicações psicossociais, com queda de autoestima e inibição das interações sociais de seu portador. Por exemplo, uma pessoa que não consegue tomar um sorvete com um grupo por causa da dor (exacerbada por uma retração gengival). Ou alguém que não pode sorrir com segurança, pois mostraria dentes muito alongados ou com alturas gengivais desarmônicas.

Quais são os sintomas?

As recessões gengivais podem ou não apresentar sintomas, que seriam, especialmente, as sensibilidades aos estímulos térmicos ou mecânicos. Entretanto o sinal prevalente, objetivo, em todos os casos é a percepção do deslocamento do tecido gengival em direção à raiz do dente, com exposição da mesma.

Fisiopatologicamente, como ela acontece?

Via de regra, independente da causa, a fisiopatologia da retração é entendida como uma deficiência na irrigação do tecido gengival, que acaba por desaparecer até a altura, livre da etiologia, e consiga manter por si só sua própria homeostase (equilíbrio).

Quais são os motivos que levam a gengiva a ficar retraída? Por que ela fica assim?

Os fatores que levam a gengiva a ficar retraída são inflamatórios, mecânicos e iatrogênicos.

Os inflamatórios se enquadram no grupo das doenças periodontais destrutivas de origem bacteriana ou virótica.

Os fatores mecânicos são: escovação inadequada (força demasiada, dureza das cerdas ou mesmo a técnica errada), posicionamento errado do dente dentro do arco ósseo dentário e outros.

Fatores iatrogênicos (como movimentação ortodôntica, tratamentos restauradores, cirurgias, etc.), traumatismos mecânicos (piercings mal localizados ou hábitos nocivos), distúrbios oclusais, inserções musculares ou freios que tracionam a margem da gengiva e quantidades escassas de gengiva (em espessura e altura).

Como tratar a retração gengival? Quais são as técnicas?

Para o tratamento, o primeiro passo é o correto diagnóstico, que mostra a etiologia da retração em questão. Com a classificação do tipo de retração gengival e a resolução da etiologia, pode-se predizer com segurança o tipo de tratamento (cirúrgico na maioria das vezes) e a previsibilidade de recobrimento da retração.

As técnicas mais comuns são as cirúrgicas, conhecidas hoje como terapia de recobrimento radicular, que vão desde deslocamentos cirúrgicos da gengiva restante ou adjacente até enxertos de tecido doados comumente do palato (céu da boca) do próprio paciente ou regenerações com biomateriais específicos. O tipo deverá ser selecionado quanto à classificação da retração, ao número de dentes envolvidos, à quantidade (espessura e altura) de gengiva adjacente à área afetada, ao estado de saúde geral e local (oral) do paciente, à área doadora de gengiva (caso seja necessário transplante de tecido), entre outros.

Como prevenir as gengivas retraídas?

A prevenção da recessão gengival se dá através de um controle adequado da higienização e, claro, consulta regular ao dentista, que deverá identificar outras situações, como as inserções musculares ou freios que estejam aberrantes, mau posicionamento dental, traumas oclusais ou mecânicos de naturezas diversas. Enfim, um exame detalhado da gengiva e do histórico bucal do paciente, associado à correta higienização, é o melhor caminho para se prevenir a ocorrência das retrações gengivais.

Dr. Thales Piantino é especialista em Periodontia pela UNESP e em Implantodontia pelo HRAC-USP-Bauru. Possui habilitação em sedação inalatória pelo CFO.
FONTE: IDMED

Saúde da mulher: exames e cuidados





O segredo é nunca descuidar da saúde. Fazer exames deve se tornar um hábito, além de buscar a qualidade de vida.



Para garantir seu bem-estar e saúde, a mulher deve, além de criar hábitos saudáveis, se preocupar menos. É o que diz a Dra. Ritamaris de Arruda Regis Borges, especialista em diagnóstico por imagens do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA. "O mais importante é criar hábitos saudáveis, como ter uma alimentação balanceada, dormir bem, fazer atividades físicas e evitar o excesso de preocupação. Estar excessivamente preocupada gera estresse, o que pode desencadear uma série de patologias, que vão de doenças inflamatórias até tumores”, explica.

Beber em excesso, usar drogas, fumar, ter maus hábitos alimentares, vida sedentária e comportamento sexual de risco são fatores que contribuem para o surgimento de doenças, além da genética. "A história familiar da paciente também deve ser levada muito em conta. Por exemplo, em uma família onde a mãe já sofreu de câncer de mama, as filhas têm um risco aumentado de desenvolver a doença também", diz a Dra. Ritamaris.

Além disso, a prevenção é extremamente necessária. Exames como o papanicolau, que previne o câncer de colo uterino, o ultrassom pélvico ou o transvaginal, que avalia o útero e o ovário, além da mamografia, indicada para mulheres acima dos 40 anos, são imprescindíveis. As mulheres que já passaram pela menopausa também devem fazer o exame de densitometria óssea, para avaliar o grau de perda de massa óssea e indicar uma possível osteoporose. “Mesmo não tendo nenhum sintoma aparente, é importante que as mulheres realizem exames ginecológicos anuais. Não há uma idade específica para começar a rotina de ir ao ginecologista anualmente. Mas a indicação é que a partir da hora que comece a ter uma vida sexual ativa a paciente passe a ir ao consultório médico com mais frequência”, afirma Dra. Ritamaris.
FONTE: IDMED

Ciclo menstrual: você sabe como funciona?

O ciclo menstrual existe para a reprodução da espécie, que para a mulher vai dos 12 aos 49 anos, em média. O processo se inicia no hipotálamo, um setor cerebral que regula as glândulas e as emoções. Ele libera hormônios que fazem com que a hipófise produza hormônios estimuladores glandulares, um deles para o ovário, onde milhões de óvulos estão armazenados em formas imaturas nos folículos. Com esse estímulo, vários desses folículos começam um processo de amadurecimento que produz os hormônios chamados estrogênios, que têm várias ações no corpo feminino.

Eles promovem o crescimento das mamas, depósitos de gorduras e crescimento de pelos em lugares específicos, e especialmente o crescimento de camadas no endométrio, a membrana que recobre a cavidade uterina. 14 dias depois, o hipotálamo reconhece o trabalho do ovário e libera outro hormônio, que faz com que o folículo mais amadurecido se rompa e libere o óvulo, pronto para se encontrar com um espermatozoide e gerar uma nova vida, que vai se aninhar e nutrir-se das camadas do endométrio. Nessa fase o ovário produz o hormônio progesterona. Se a fecundação não acontece, 14 dias depois esse endométrio é expelido, para ser novamente reconstituído no ciclo seguinte.

A fase fértil da mulher se calcula através do dia da ovulação, que em mulheres com ciclos regulares de 28 dias se dá no 14º dia do ciclo, contado do primeiro dia da menstruação. Calculado esse dia, dá-se uma margem de segurança, podendo ser contado do dia 9 ao dia 18 do ciclo.

A TPM acontece no período após a ovulação até o começo da menstruação, mas geralmente é mais forte na véspera do início do fluxo. Pode ser diferente em algumas mulheres, mas é sempre na segunda fase do ciclo, a partir do 14º dia. Algumas vezes dá só sintomas físicos, como inchaço e dor de cabeça, mas geralmente dá também sintomas psíquicos, com queda da autoestima e dificuldade de aceitar frustrações.

A pílula anticoncepcional fornece os hormônios que o ovário faz, quando estimulado pela hipófise. Como já estão prontos, o ovário não amadurece óvulos, dos quais um seria lançado na trompa no 14º dia do ciclo, apto a ser fecundado por um espermatozoide que ali se encontrasse.

Profa. Clarissa Mendes Nogueira é Graduada em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas; Mestrado em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas; doutorado em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Professora assistente doutor do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.


A alimentação certa para cada idade da mulher




A necessidade do organismo de uma mulher, aos cinco anos de idade, não é a mesma na adolescência e vida adulta. Cada faixa etária tem suas particularidades e, por isso, uma alimentação capaz de oferecer os nutrientes fundamentais em cada fase melhora o funcionamento do corpo e garante mais qualidade de vida.

Nutróloga atuante no Hospital Meridional, Karoline Kalfa explica que aos 20 anos a mulher começa o corre-corre com estudo, trabalho e vida social. Para manter o pique o organismo precisa de energia. Além disso, os hormônios podem estar instáveis e a Tensão Pré Menstrual (TPM) é mais ferrenha.

“O ‘remédio’ para essa fase é abastecer o corpo com carboidratos como arroz, massas e pães - as fibras contidas neles prolongam a saciedade. A ingestão de leite, queijos e derivados – com baixo teor de gordura – ajudam na construção dos músculos e amenizam a TPM” esclarece a médica.

Aos 30 anos, depois de ‘correr’ bastante conciliando trabalho e casa o corpo da mulher começa a se cansar. “É hora de se prevenir”, alerta Karoline Calfa. “Por isso, não pular refeições e comer carnes magras, grãos integrais e diminuir a cafeína diminui a irritação, dores de cabeça, insônia e ansiedade”, acrescentou a médica.

Chegando aos 40, a produção de hormônios cai e o metabolismo fica mais lento. As consequências são o ganho de gordura e perda muscular. “Soja, e linhaça amenizam os efeitos da baixa hormonal. Para retardar o envelhecimento, a recomendação é ingerir frutas vermelhas. Porções diárias de amêndoas, castanhas e nozes protegem as artérias, coração e cérebro”, orientou Karoline Calfa.

Para as cinquentonas, a recomendação é abusar de iogurte natural e queijos brancos, alimentos capazes de amenizar os sintomas da menopausa e, também, o azeite de oliva para proteger as artérias nessa fase onde há propensão para doenças degenerativas como artrose.

Aos 60 anos, a força muscular é reduzida e o risco de osteoporose aumenta, assim como, problema no coração. “Ingerir peixes de água fria reduz o colesterol ruim e as chances desenvolver problemas do coração”, informou a nutróloga.

As idades e a alimentação

Aos 20 anos
O corpo – Fase onde o consumo de energia é grande e os hormônios parecem estar instáveis facilitando uma Tensão Pré-Menstrual (TPM).
A alimentação – Carboidratos como arroz, feijão, massas, pães para dar energia.
Uma dica – Alimentar-se a cada três horas para manter o metabolismo em alta. Sempre ter a mão frutas secas, biscoitos integrais e sucos. Para quem malha, o tomate acelera a resposta dos músculos.

Aos 30 anos
O corpo – A mulher começa a conciliar responsabilidades que muito exigem dela como o trabalho e a casa. O corpo começa ficar cansado e a manifestar os efeitos do tempo.
A alimentação – Combinar carnes magras com grãos integrais ajuda a nutrir e a manter a boa forma. Reduzir café melhora a irritação própria dessa fase.
Uma dica – Alimentar-se com carotenóides como, cenoura, abóbora, tomate, manga e mamão. Eles previnem o envelhecimento provocado pelo sol, atenuando as rugas e estimulando a produção de colágeno.

Aos 40 anos
O corpo – O metabolismo fica em marcha lenta e a produção de hormônios cai. A mulher ganha mais gordura e perde músculos e as taxas de cálcio começam a declinar.
A alimentação – Sola e linhaça amenizam os efeitos da baixa hormonal. Consumir 500 gramas ou dez porções de hortaliças, frutas e legumes diariamente ajuda a reduzir em 50% o risco de desenvolver câncer.
Uma dica – Ingerir saladas feitas com brotos, como os de alfafa, são fonte de clorofila e nutrientes. Uma porção diária de amêndoas, castanhas e nozes protege as artérias, coração e cérebro.

Aos 50 anos
O corpo – O metabolismo não é mais o mesmo e exige uma dieta restritiva e a prática de esportes para evitar a perda muscular e os quilos indesejáveis.
A alimentação – Diminua as porções no prato e abuse de sucos frescos sem açúcar e água de coco. Consuma muito iogurte natural e queijos brancos para amenizar os sintomas da menopausa e a evitar a osteoporose.
Uma dica –

Aos 60 anos
O corpo – A força muscular diminui e a imunidade não é mais a mesma. Pode haver déficit de vitamina D, que aumenta o risco de osteoporose.
A alimentação – Duas vezes por semana consuma peixes ricos em ômega 3, 6 e 9, como a cavala e a sardinha. Esses nutrientes reduzem o colesterol ruim, combatem a depressão e o mal de Alzheimer.
Uma dica – Uma taça de vinho tinto ou suco de uva três vezes por semana, ou mesmo, um quadrado de chocolate meio amargo diário, são bons para o coração. Evite quilos a mais substituindo o jantar por lanches.


Fonte: Mile4 Assessoria de Comunicação