quinta-feira, dezembro 02, 2010

FINDES Faz doação de 12 computadores


Após uma solicitação enviada dia 11 de Agosto de 2010 para Sistema FINDES ( pela nossa diretoria) , aos cuidados do Sr. Marcos Guerra, solicitando doação de equipamentos de informática para a Associação de Moradores, tivemos a grata surpresa de recebermos esta semana 12 computadores ( conforme reolução N° 039/2010).

Conforme resolução o Sistema FINDES ( em resumo)
Considerando:
- a solicitação da Associação
- a disponibilidade dos bens solicitados
- tratando-se de bens móveis obsoletos e sem serventia para o SESI
Resolve:
- autorizar a doação para a Associação dos Moradores do Bairro Jardim Planalto


Estaremos convocando uma reunião a ser marcada a data, para ser decidido como procederemos quanto:
- a vistoria e revisão das máquinas
- onde, quando e como estaremos disponibilizando para a população o seu uso.


Mais uma conquista de nossa Diretoria
Reforçamos que : com a sua participação nossas conquistas serão ainda maiores

A Diretoria

Câimbra

CâimbraO que pode ser classificado como câimbra?

A câimbra é uma contração involuntária súbita do músculo ou de diversos grupos musculares simultaneamente. Nesses casos a região costuma ficar enrijecida (em virtude da grande contração muscular das fibras, todas quase ao mesmo tempo) e a pessoa sente muita dor, fazendo com que tenha que cuidar imediatamente dessa condição.

Por que esse tipo de dor acontece?

A câimbra ocorre porque as placas motoras (estruturas anatômicas que transmitem o impulso nervoso ao músculo, para que ele se contraia) apresentam um acúmulo de ácido lático, e posteriormente tornam os músculos mais excitáveis, gerando assim a grande contração muscular. Ocorre mais frequentemente nas panturrilhas e na musculatura da coxa, mas, dependendo do desgaste do atleta, pode atingir até mesmo a musculatura do abdômen, podendo, se não tratada, causar problemas graves.

É possível prevenir câimbras?

Normalmente a prevenção das câimbras se dá por meio de uma boa hidratação, incluindo a ingestão de sais minerais e vitaminas antes do exercício. Uma pessoa bem hidratada normalmente não tem câimbras. Outra recomendação é que sempre se façam alongamentos dos músculos das pernas, pois é aí onde as câimbras são mais frequentes.

A alimentação pode influenciar em algo para a melhora e/ou prevenção?

Normalmente alimentações balanceadas e com uma boa quantidade de sódio, magnésio e potássio agem como um protetor para evitar as câimbras. O grande problema é que nem sempre uma boa alimentação resolve, principalmente quando a temperatura externa é muito alta (acima de 32 graus Celsius) e o ambiente é muito úmido (acima de 80% de umidade). Nessas condições, se o esporte é praticado com muito desgaste físico, as câimbras podem aparecer até mesmo em quem é bem treinado e bem nutrido.

Como amenizar a dor no momento da câimbra?

O melhor na hora é colocar gelo e iniciar uma hidratação. Normalmente atletas com câimbras estão com a sua temperatura central alta, e isso deve ser abaixado através do resfriamento. Devemos retirar a pessoa do sol, ventilar o ambiente e aplicar o gelo na musculatura afetada, alongando o músculo no momento.

Há alguma relação da aterosclerose e câimbra em pessoas com mais de 60 anos?

Pessoas com aterosclerose têm maior tendência a problemas de constrição vascular em virtude das placas que podem se formar nos vasos sanguíneos. Isso pode ser um fator de alteração da circulação local no músculo, principalmente nas pernas, e pode propiciar câimbras com maior frequência.


Dr. Rogerio Teixeira da Silva – CRM/SP 73163 – é Doutor e Mestre em Ortopedia e Medicina Esportiva pela UNIFESP Coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia Presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da SBOT Biênio 2009/2010.

Dificuldades das funções executivas são os sintomas que melhor identificam déficit de atenção entre adultos

skd266311sdc_600x600_copyUma pesquisa publicada no periódico Archives of General Psychiatry sugere que os atuais critérios para o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) entre adultos devem ser modificados com a incorporação de mais sintomas que reflitam dificuldades nas funções executivas.

Após entrevista de cerca de 350 adultos, os resultados apontaram que 45,7% dos que apresentaram o diagnóstico de TDAH na infância persistiram com o transtorno na idade adulta, sendo que o déficit de atenção foi bem mais persistente do que a hiperatividade: 95% e 34,6% respectivamente. Apesar da maior persistência do déficit de atenção, esse é um sintoma frequentemente associado a outros transtornos psiquiátricos e teoricamente não deveria ser considerado um forte critério que discrimina o diagnóstico de TDAH desses outros problemas.

O resultado mais importante da presente pesquisa foi a demonstração de que sintomas que refletem problemas de funções executivas, como é o caso de planejamento e capacidade de resolução de problemas, são os mais específicos e que melhor auxiliam no diagnóstico do TDAH em adultos. Três dos atuais critérios dizem respeito à dificuldade de funcionamento executivo (dificuldade em organizar as tarefas, comete erros por descuido, perde muito as coisas). Entretanto, a pesquisa mostrou que outros sintomas de disfunção executiva, ainda não incluídos nos atuais critérios, têm grande potencial de incrementar a nova classificação. Entre eles podemos destacar: dificuldade de planejamento e de definir prioridades.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido bastante explorado entre as crianças e só recentemente passou também a ser mais bem entendido nos adultos. Estima-se que cerca de 60% das crianças com diagnóstico de TDAH continuam a apresentar os sintomas (desatenção, inquietude, impulsividade) durante a adolescência e idade adulta. Entretanto, o diagnóstico de TDAH nos adultos ainda é um tema controverso, especialmente no que diz respeito aos seus critérios diagnósticos.

Pesquisas demonstram que 3,5% dos adultos inseridos no mercado de trabalho podem ser classificados como portadores de TDAH. Esses indivíduos apresentam mais absenteísmo e menos desempenho no trabalho quando comparados a indivíduos sem TDAH. Apesar de apenas uma minoria receber tratamento específico, uma grande proporção é tratada por outros transtornos mentais, considerados como comorbidades: problemas que são mais comuns entre os que têm diagnóstico de TDAH, como é o caso de ansiedade, depressão e abuso e dependência de substâncias psicoativas.

Dr. Ricardo Teixeira - CRM/DF 12050 - é doutor em Neurologia e Pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Dirige o Instituto do Cérebro de Brasília e é o autor do Blog "ConsCiência no Dia a Dia".