segunda-feira, setembro 13, 2010

Colatina vai receber câmeras de Videomonitoramento



Uma reunião realizada no último dia 2 de setembro deu o pontapé inicial para a instalação de câmeras de vídeomonitoramento do centro de Colatina e de São Silvano. A expectativa é de que até o final deste ano a cidade já seja monitorada através das câmeras.
Neste momento a Polícia Militar, Polícia Civil e a empresa que instalará as câmeras, realizam um trabalho de viabilidade técnica e estratégica que apontará os pontos de maior necessidade, além de definir onde será a central que receberá todas as imagens. De acordo com o secretário de Transporte, Trânsito e Segurança Pública (Semtran), Renann Bragato, num outro momento a população e os comerciantes da região serão consultados.
Segundo Renann, a intenção é que as câmeras estejam funcionando até dezembro deste ano, que é o mês de grande movimento no Centro e região de São Silvano e quando Colatina recebe muitas pessoas para as compras de Natal.
As câmaras possuem lentes de longo alcance e com capacidade para captar, pequenos detalhes, como a placa de um veículo que esteja longe, por exemplo. Elas ainda possuem um sistema de monitoramento em 360º que permite maior ângulo de visão.
Elas ficarão conectadas a uma central de monitoramento, onde as imagens serão monitoradas 24 horas por uma equipe especializada. E contará com a instalação de torres de rádio, transmissores, receptores de sinal e postos de transmissão.
Além de coibir ações de violência, o objetivo do monitoramento em locais de grande fluxo de pessoas pretende disciplinar, educar e ajudar com a redução de infrações de trânsito da cidade.
A reunião contou com a participação do prefeito municipal, Leonardo Deptulski; secretário da Semtran, Renann Bragato; a secretária de Tecnologia da Informação, Viviane Ferraço Marino; comando da Polícia Militar, o delegado chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Lourenço e da START - Empresa de solução em Tecnologia Ltda.

Dia Nacional da Cachaça é comemorado nesta segunda-feira





Data relembra rebelião de produtores contra a Coroa Portuguesa. Brasil tem hoje 40 mil produtores da bebida.




Há quem diga que não há dia certo para beber. Outros preferem o fim de semana. Mas lembrar de bebida alcoólica em plena segunda-feira não seria demais? Parece que não para aqueles que sabem apreciar uma boa caninha, branquinha, parati, aguardente, pinga, enfim cachaça. Apreciada no país inteiro, a bebida ganhou vários nomes, com influência dos regionalismos. E como forma de homenagear os cachaceiros e produtores da bebida de todo o Brasil, é comemorado nesta segunda-feira (13) o Dia Nacional da Cachaça.
A data foi criada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) em 5 junho de 2009, durante a feira Expocachaça, em Belo Horizonte. Apesar de os produtores e o instituto comemorarem o dia, ele ainda é um projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados.
De acordo com dados do Ibrac, hoje no Brasil, existem 40 mil produtores de cachaça, sendo que 99% são micro ou pequenos produtores. Ainda segundo o instituto, existem quatro mil marcas de cachaça no país, que contribuem com 600 mil empregos diretos e indiretos. No ano passado, o país exportou 10,8 milhões de litros da bebida. Os principais compradores foram Alemanha, Estados Unidos, Portugal e França. A cachaça é considerada símbolo da identidade do povo brasileiro. A justificativa pode ser buscada na história. Em 1660, uma rebelião de produtores que ficou conhecida como Revolta da Cachaça foi determinante para que a Coroa Portuguesa legalizasse a produção e comercialização da bebida. A liberação acontece justamente em 13 de setembro de 1661. O folclorista e professor Carlos Felipe, presidente da Comissão Mineira de Folclore, explica que a proibição era uma forma de incentivar o consumo da bagaceira, bebida produzida pelos portugueses a partir do bagaço da uva. “A elite bebia a bagaceira, o vinho. Para os escravos, era jogado o restolho da cana de açúcar, que era a cachaça”, diz. De acordo com o folclorista, as primeiras referências históricas dão conta de que a produção da cachaça começou no Rio de Janeiro e na Bahia. “No século 16, já há relatos da bebida fabricada do restolho da cana. A cana não utilizada na produção de açúcar era colocada para fermentar e consumida alambicada, isto é, esquentada e filtrada. Esse produto era para bebida de escravos, dava energia para eles”, conta.
Produção em Minas
Em Minas, estado hoje com tradição na arte da cachaça artesanal, a produção começa mais tarde, na segunda metade do século 17. “A partir do final do século 17 e durante o século 18, Minas era a província mais populosa, inclusive de população escrava. Havia o maior consumo de bebidas e esse consumo era abastecido por bebidas feitas na terra. A cachaça era produzida no fundo de quintal. Era mais fácil fazer a cachaça que trazer vinhos de Portugal. Para atender essa demanda, fabricava-se muita cachaça. Aos poucos, virou um produto típico de Minas Gerais”, explica. A cachaça Germana, marca produzida há mais de 26 anos em Nova União, região central de Minas, chega a produzir 300 mil litros da bebida por ano. O gerente comercial da marca, Márcio Gomes, disse que eventos como o Dia Nacional da Cachaça são muito importantes para mostrar o valor desta bebida que é genuinamente brasileira.
Bom negócio
Ronaldo Garcia não produz cachaça, mas revende há 17 anos. Em duas barracas no Mercado Central de Belo Horizonte, ele tem para oferecer mais de 300 marcas. “Temos o belo-horizontino e o turista como cliente. O pessoal de fora que vem a Minas sempre leva uma cachacinha”, conta. Muitas da marcas revendidas vêm da região do norte de Minas, em que se destacam na produção cidades como Salinas, Januária e Buenópolis.
Com tantos anos de prática, Garcia também é um grande apreciador e diz não dispensar uma dose no fim de semana. Para o sabor ser ainda melhor, um detalhe pode fazer toda a diferença. “Tacinha de cristal, que veio lá de Santa Catarina”, mostra o comerciante. Segundo ele, a boca da taça no formato mais aberto faz com que o cheiro forte do álcool não atrapalhe na hora de degustar a cachaça.
O conhecimento adquirido sobre a bebida foi passado para o filho, que o acompanha desde os 15 anos. “Não comecei a beber nessa idade”, brinca Ronaldo Garcia Filho. Ele demonstra conhecimento sobre o assunto e dá três dicas para reconhecer quando a bebida é de qualidade. “Ao balançar o copo tem que dar para ver a oleosidade. A boa cachaça não pode queimar a garganta e, antes de engolir, é preciso deixar a bebida circular na boca”, disse Garcia Filho.
A cachaça mineira não é importante apenas para seus produtores, revendores e consumidores. O turismo está crescendo, principalmente pelas realizações de eventos e inovações, como, por exemplo, o Museu da Cachaça.
De acordo com a assessora de comunicação da Secretaria Estadual de Turismo, Roberta Andrade, em Minas Gerais, a cachaça artesanal se consolidou como um dos principais produtos da produção associada ao turismo. “Os museus da cachaça são de extrema importância, pois resgatam a história, o modo antigo de produção, os costumes e as tradições do estado, além de representar a valorização deste produto turístico ao longo das últimas décadas”.
Museu da Cachaça
No Museu da Cachaça, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, os visitantes podem fazer uma viagem no tempo pelos painéis que ilustram a história da bebida, desde seus primeiros relatos no Egito antigo até os dias de hoje.
O Museu conta com um acervo com mais de 1500 exemplares de diversas marcas. Algumas das mais curiosas estão à cachaça Pelé Caninha, dedicada ao Pelé pela conquista da Copa de 1958 e uma cachaça datando 1935.

Fonte: http://g1.globo.com/

Concursos com inscrições abertas somam 21,9 mil vagas


Há cargos para todos os níveis de escolaridade.Salários chegam a R$ 17.785,34 no Tribunal de Contas do Amapá.

Pelo menos 79 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (13) e reúnem 21,9 mil vagas para todos os níveis de escolaridade. O salário chega a R$ 17.785,34 no Tribunal de Contas do Amapá.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Pelo menos nove órgãos abrem as inscrições nesta segunda, são eles: Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Câmara de Rio Grande da Serra (SP), Prefeitura de Cacimbas (PB), Prefeitura de Caeté (MG), Prefeitura de Cascavel (PR), Prefeitura de Jundiaí (SP), Prefeitura de Piratuba (SC), Prefeitura de São Paulo (SP) e Prefeitura de Sertãozinho (SP).
Veja a reportagem completa com todas as informações :

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