quarta-feira, janeiro 26, 2011

Fases da Lua

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Lua Nova
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02/02
Lua Crescente
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11/02
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18/02
Lua Minguante
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26/01

Intolerância à Lactose

Intolerância à lactose.
De uns tempos para cá, o diagnóstico tem se tornado comum.
Mas o que é isso, afinal? É a intolerância do organismo ao açúcar encontrado no leite, a lactose. Essa disfunção é causada por uma deficiência da enzima lactase, que digere o tal açúcar. Ou seja, os alimentos ricos em lactose não são digeridos, provocando cólicas, flatulência, edema e diarreia persistente. A intolerância à lactose pode estar presente desde sempre ou aparecer somente na fase adulta. Não tem cura, mas tem jeito! Veja as recomendações.

Evitar o consumo de leite (vaca, cabra, búfala) e derivados como queijo fresco, creme de leite, manteiga, leite condensado, sorvete e chocolate.

Fazer uso do leite de soja (proteína isolada de soja).

Atenção! Os rótulos dos alimentos como bolos, pães, biscoitos, tortas, pudins, panquecas, cremes, molhos e algumas margarinas devem ser sempre lidos para você descobrir a possível presença de leite na composição. Alguns alimentos rotulados como não lácteos contêm leite, fique atento!

A redução severa do consumo de leite pode resultar em deficiência de cálcio. Por isso, consuma outras fontes desse nutriente, como: couve, brócolis, milho, beterraba, espinafre, alface, agrião, lentilha, feijão, quiabo, abóbora, semente de gergelim, soja, tofu (queijo de soja), aveia, peixes e gema de ovo.

Os produtos fermentados iogurte e leite fermentado) e queijos maturados podem ser tolerados, pois possuem baixos teores de lactose.

O leite materno contém lactose, mas o aleitamento não deve ser interrompido, mesmo que o bebê tenha intolerância ao nutriente. O que a mãe deve fazer é excluir o leite e alimentos derivados da alimentação da criança.

É permitido o consumo de frutas, verduras, carne bovina, frango, peixes, peru, pães, pudins e bolos feitos sem leite, bolachas de água e sal, gelatinas, ovos e outros que não contenham lactose.

Após a melhora do quadro de intolerância, aposte em leites mistos (de vaca com de soja, por exemplo), testando a aceitação do seu organismo.


*Aline Rodrigues é nutricionista e personal Diet formada pela universidade Veiga de Almeida.

FONTE:

http://bemleve.com.br/dieta/intolerancia-a-lactose/1493

Adoçantes


Cada vez mais utilizados, os adoçantes dietéticos são produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Na verdade, os adoçantes foram desenvolvidos para diabéticos, que necessitam evitar o consumo de açúcar na alimentação, não aumentando descontroladamente a glicemia no sangue. No entanto, hoje, a substância é queridinha também dos que precisam cortar o doce para emagrecer.

Os adoçantes são classificados em dois grupos: os não calóricos e os calóricos. Os não calóricos são: sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame e estévia. Já os calóricos são a frutose, o xylitol, o sorbitol e o manitol.

Os não calóricos existem para atender necessidades específicas, como a dos os diabéticos, ou, ainda, o de pessoas que têm intolerância a glúten, por exemplo. Assim, você pode perceber que os produtos dietéticos não são restritos para quem tem diabetes. Na verdade, o que os portadores de diabetes devem ver é se o adoçante tem, ou não, sacarose. Se tiver, não pode ser consumido.

Já os adoçantes calóricos apresentam uma menor quantidade de calorias e de outros nutrientes, mas não necessariamente estão livres de sacarose. Esses são recomendados para pessoas que querem perder peso.

Como os adoçantes têm sido usados por pessoas sem nenhum problema de saúde, apenas para evitar calorias, é necessário fazer um alerta: o consumo indiscriminado do produto pode causar problemas, pois nem todas as pessoas podem usá-lo.

Os adoçantes com ciclamato de sódio, por exemplo, devem usados com moderação por hipertensos e pessoas com insuficiência renal. Isso porque, como o próprio nome diz, eles contêm sal, que pode contribuir para o aumento da pressão sanguínea.

Crianças e idosos precisam de uma avaliação individual para saberem se podem consumir, ou não, esse produto. Além disso, ele é contraindicado para pacientes portadores da fenilcetonúria (mal congênito e raro, diagnosticado no teste do pezinho, que se caracteriza pela ausência de uma enzima que faz o metabolismo da fenilalanina).

Gestantes também devem evitar o consumo, já que os efeitos do aspartame, por exemplo, podem passar diretamente para o feto. A única recomendação é para as futuras mamães que são diabéticas.

Já a frutose e a estévia são adoçantes naturais, extraídos de frutas e de uma planta, respectivamente. No entanto, não há estudos que possam comprovar que são seguros para consumo durante o período gestacional.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ingestão diária ideal de cada adoçante seria de:

1) Sacarina: 5 mg/Kg

2) Ciclamato: 11 mg/Kg

3) Aspartame: 40 mg/Kg

4) Acessulfame: 15 mg/Kg

5) Stévia: 5,5 mg/kg

6) Frutose: não existe limite

7) Xilitol, Sorbitol e Manitol: 15 mg/Kg


*Luana Stoduto é nutricionista, formada pela Unigranrio e especialista em Administração de Serviços de Alimentação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

FONTE:

http://bemleve.com.br/dieta/adocantes/1374

Consultora dá dicas para diminuir a ansiedade pré-casamento


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Com agenda lotada de compromissos profissionais, tarefas domésticas e a organização do próprio casamento, a adrenalina e a ansiedade da mulher aumentam, levando às sensações desagradáveis como medo de errar nos detalhes da cerimônia, o envio dos convites a tempo, os arranjos da decoração não estarem prontos e outros, durante todo o processo. Veja sugestões e ideias práticas para que a noiva mantenha o controle de suas emoções e brilhe no grande dia. E para começar: desligue o seu PC ou notebook até as 21hs. A mente precisa estar em repouso e o computador só traz excitação.

Como controlar a ansiedade

1ª - Durma bem: Seu organismo precisa de pelo menos 8 horas diárias de sono para estar bem recuperado para o dia seguinte. Afinal de contas, você deve estar inteira e com a cabeça descansada para negociar com fornecedores, empresas, igreja e etc.

2ª - Escreva um diário: Parece coisa de criança, mas você vai perceber que delícia é transformar todo processo do casamento em palavras. E o melhor, você poderá ler depois de passado o estresse e ver como você reagiu diante das situações adversas que superou. É uma verdadeira terapia.

3ª - Alugue um filme ou vá ao cinema: Um bom filme é sempre uma opção para relaxar, e se for de comédia, melhor ainda. Sempre é bom rir, e um pouco de diversão vai te fazer se sentir mais leve e descontraída.

4ª - Leia um livro. Vá à uma livraria e peça ajuda a um vendedor, escolha o tipo de livro que você mais gosta, como romance, aventura ou ficção. Você nem vai sentir o tempo passar e a ansiedade vai embora rapidinho. É um bom calmante!

5ª - Faça um check-list das pendências que você tem e que dizem respeito ao casamento, e na medida em que for realizando-as, marque um X ao lado. Isto te dará a sensação de missão cumprida e de que as coisas estão andando.

6ª - Organize-se. Abra uma pasta para colocar os contratos de todos os seus prestadores de serviços e guarde-a num local que esteja sempre acessível. Assim você não fica perdida e concentra tudo em um só lugar.

7ª - Tome um banho relaxante. Coloque uma música e deixe a água numa temperatura mais agradável para você e relaxe, pois o grande dia está chegando.

8ª - Faça algum exercício aeróbico. Matricule-se em uma academia, vá correr no parque ou dançar com as amigas. O que vale aqui é liberar as energias que ficam presas durante o dia devido ao stress acumulado. Suar bastante, esta é a regra; vai fazer bem para seu corpo e para sua cabeçinha.

9ª - Coma gelatina com frutas. Bateu uma fominha incontrolável? Nada melhor do que gelatina feita de pedacinhos de frutas. Ela substitui uma sobremesa, faz às vezes de um lanche da tarde e o melhor, tem pouquíssimas calorias.

Marina Domingos é consultora em casamentos, pós-graduada em administração de empresas pelo Insper (antigo Ibmec), trabalha em parceria com diversos profissionais, como educadores do esporte, nutricionistas e psicólogas para orientar noivos em todo o Brasil.

FONTE : IDMED

Prisão de ventre: a fruta e os legumes na dieta infantil


Prisão de ventre a fruta e os legumes na dieta infantil

Nos primeiros meses de vida, devido à imaturidade do sistema digestivo e também ao elevado teor de ferro que se encontra nos leites em pó, é comum verificar que os bebês têm dificuldades, por vezes bem sérias, em evacuar. Esses episódios, frequentemente dolorosos, podem ser minimizados, de forma inofensiva, recorrendo ao estímulo com um termômetro de leitura retal, expelindo assim algum ar acumulado e impedindo que as fezes não se desidratem excessivamente, dificultando a sua expulsão. Assim, para uma manutenção saudável, deve-se promover mais ainda o consumo de frutas e legumes dentro das respectivas especificidades nutricionais, e respeitando sempre as indicações do pediatra e/ou médico da criança.

Por outro lado, é indicado começar, desde bem cedo, a batalha com as crianças para evitar a recusa de alimentos saudáveis como os legumes e as frutas, sobretudo quando experimentam o sabor destes e tentam consumi-los in natura. Afinal, essa recusa do bebê ao sabor ácido é um processo normal de adaptação alimentar. Os pais e outras pessoas responsáveis pela alimentação da criança devem estar sensibilizados para essa resistência e trabalhar, tanto quanto possível, a rotatividade desses alimentos ácidos, mas também as formas variadas com que devem ser apresentados (combinados entre si, na comida, em gelatinas), permitindo desse modo instigar o interesse infantil. Mas lembre-se: esse processo é demorado, e quanto mais cedo começar e quanto mais dinâmica for a estratégia, mais depressa atingirá o êxito. E de preferência que o hábito de consumir legumes e frutas cruas esteja bem implementado antes da criança se tornar mais seletiva, o que acontece por volta dos 12-18 meses e poderá então comprometer a exposição contínua desses alimentos.

Porém, se devemos fazer presente a rotatividade assídua de alimentos ao longo do dia para promover o bom trânsito intestinal, por outro lado é importante estar atento a um plano alimentar desatualizado que possa comprometer a diversificação alimentar, restringindo não só a contribuição nutricional, mas também a educação alimentar e, consequentemente, a evolução sensorial do bebê. Assim, novamente se pede atenção e os pais devem vigiar a qualidade desses alimentos, preferindo os produzidos de modo biológico, se a eles têm acesso, e, na negativa, preferir a produção da época, com maior valor nutricional e também mais econômica. No caso de terem acesso aos produtos biológicos, ou de produção integrada, devem favoravelmente oferecer com casca, já que nesse constituinte se encontra a maior quantidade de fibra, que ajuda o intestino, mas também a maior parcela de vitaminas. Garantido, contudo, que a casca pode ser de difícil digestão, pelo que deve ser oferecida em pequena quantidade, sobretudo nas idades mais precoces, e ir aumentando gradualmente à medida que o bebê cresce.

Solange Burri é mestre em Inovação Alimentar, técnica superior de Segurança Alimentar e microbióloga. Trabalha como consultora técnica em Alimentação de Grupos de Risco e é coordenadora de BabySol®, entidade de consultoria e formação de apoio a Pais e Profissionais de Saúde e Educação sobre a Alimentação de Bebês, Crianças e Grávidas.

FONTE : IDMED

Envelhecer com saúde através dos exercícios


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Como o exercício age no corpo?

O exercício físico é estressante para o corpo porque rompe o estado de repouso. Porém, esse estresse é altamente saudável porque ocorrem adaptações internas que fortalecem vários sistemas orgânicos.

A prática do exercício físico pode retardar o envelhecimento?

O cronológico não. Esse não tem jeito, porque o relógio não para. Porém o envelhecimento biológico certamente é retardado com a prática regular de exercícios físicos. Para se ter uma idéia, um homem de 60 anos, ativo fisicamente, pode ter mais força muscular que um sedentário de 35 anos. Costumamos dizer que o exercício físico não dá mais anos de vida, mas fornece mais vida aos seus anos!

Quais os benefícios da atividade física para idosos?

São vários. Temos benefícios físicos, como melhora da força e da massa muscular e óssea, flexibilidade, resistência. A atividade física auxilia no processo de emagrecimento, colabora na regulação da pressão arterial, previne várias doenças crônicas, como, por exemplo, diabetes do tipo 2, obesidade, osteoporose, cardiopatias e hipertensão. Além disso, há melhoria em aspectos sociais e psicológicos, como a autoestima e a independência funcional.

Há riscos na prática de exercícios físicos na terceira idade? Quais são?

Sim. Riscos sempre existem. Mesmo dormindo há riscos! Porém, certamente é mais perigoso ser sedentário do que praticar alguma atividade física com moderação. Mesmo indivíduos que têm algumas doenças como diabetes, hipertensão, demência, artrite podem se beneficiar mais dos exercícios físicos do que qualquer tipo de medicamento ou terapia. Entretanto, é claro que antes de iniciar um programa de exercícios físicos a pessoa deve consultar um médico e realizar alguns exames. O eletrocardiograma de esforço, que é realizado com um médico cardiologista, é essencial para iniciar as atividades. Depois da autorização médica, um profissional de educação física atualizado deve ser consultado para prescrever as atividades.

Quais os tipos de exercícios que pessoas com mais idade devem fazer?

Elas devem priorizar as atividades de força muscular (musculação). Também é muito interessante realizar exercícios de alongamento, para melhorar a flexibilidade articular, e aeróbicos, como caminhar, pedalar, nadar, dançar, etc. Claro que sempre com acompanhamento individualizado. Porém, deve-se ressaltar que as atividades de força (musculação) são as melhores porque, antes de caminhar, o idoso deve se sentir bem e seguro ao se levantar do sofá, entrar e sair de um carro ou ônibus, subir escadas com facilidade, etc. Outra atividade importante é o equilíbrio juntamente com a força, para evitar quedas, que são comuns nessa faixa etária.

Competições que apresentam atividades físicas elevadas, como triathlon ou maratonas, são indicadas para os idosos? Há riscos?

Podem até ser, desde que realizadas com muito cuidado e com adaptações aos indivíduos (menor distância, por exemplo). Entretanto, sem dúvida nenhuma, há riscos e definitivamente competições não são necessárias para a saúde!

Como um iniciante deve se preparar para começar a praticar esportes?

Deve realizar uma avaliação médica em primeiro lugar. Após isso, procurar orientações de profissionais de educação física atualizados.

Quais os benefícios da musculação para a terceira idade?

Aumento da força e massa musculares, elevação ou manutenção do metabolismo basal (quantidade de energia gasta em repouso), na massa óssea, facilidade para realizar atividades da vida diária e menor risco de fratura por quedas.

Os exercícios ajudam na autoestima do idoso?

Sim. Os idosos ativos se sentem úteis, confiantes e integrados dentro da comunidade. Além disso, os efeitos positivos sobre a composição corporal (emagrecimento, por exemplo) e a liberação de alguns hormônios dão uma sensação de bem-estar que ajuda muito nesse sentido.

Quais são as dicas para um envelhecimento saudável?

Procurar se ocupar diariamente com atividades físicas (variando e mesclando as atividades durante a semana). Por exemplo, musculação de segunda, quarta e sexta, e terça, quinta e sábado realizar atividades aeróbicas (caminhadas, ciclismo estacionário, hidroginástica, dança, etc.). Além disso, atividades mentais, como aprender um outro idioma, ler livros, viajar e se relacionar socialmente, são importantes. Ser útil à sociedade e ajudar o próximo é uma grande dica.

Gustavo Ribeiro da Mota é Educador Físico, Doutor em Ciências da Motricidade Humana, pela Unesp; Coordenador de Educação Física UNIP - Campus Araraquara; Professor da Pós-Graduação da Universidade Gama Filho (UGF) e da FAEFI de Barra Bonita. Contato: grmotta@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

FONTE : IDMED

Viroses e diarreias: previna-se das doenças comuns no verão

O que atualmente as pessoas conhecem como “virose”, os especialistas reconhecem como doença, pois pode ser ocasionada por um rotavírus, principal causador de diarreias graves (gastroenterite) na infância, principalmente em crianças menores de cinco anos. Mais diagnosticado no verão, o rotavírus pode se manifestar em todas as estações e é responsável por mais de 400 mil óbitos por ano nos países considerados em desenvolvimento, como o Brasil.

O rotavírus é encontrado em alta concentração nas fezes infectadas e pode ser transmitido via fecal-oral, contato pessoa a pessoa ou por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. O período de incubação é curto e varia de 24 a 48 horas.

Após o contágio, os principais sintomas são a presença de vômitos, diarreia, febre e dor abdominal, que podem durar de quatro a oito dias. A doença se caracteriza por fezes normalmente líquidas e abundantes e pode apresentar sinais gripais como coriza ou tosse.

O principal risco trazido pelo rotavírus é a desidratação, caracterizada boca seca, olhos encovados, prostração ou irritabilidade. Em um estágio mais grave de desidratação, a pessoa pode até ‘parar’ de urinar por várias horas e ficar sonolenta. Esses sintomas devem servir de alerta, pois quanto mais precoce a intervenção médica, menor a chance de hospitalização.

O diagnóstico é clínico, realizado por meio da presença de sintomas e, se necessário, pela análise de amostra de fezes. O especialista explica que não existe nenhum tratamento específico para o rotavírus. A desidratação deve ser combatida com a ingestão de líquidos e os sintomas, em especial a febre, devem ser tratados. Em caso de desidratação leve ou moderada, a hidratação pode ser feita por meio da oferta de soro oral (caseiro ou farmacêutico) que deve ser ministrado enquanto houver a presença de vômitos e diarreia. Já na presença de desidratação mais grave pode ser indicada, a critério do médico, a internação hospitalar para hidratação venosa. No entanto, medicações constipantes não estão indicadas na infecção pelo rotavírus.

Qualquer pessoa está sujeita a contrair o rotavírus, mas as crianças são as mais acometidas. Em adultos a doença é mais rara, mas são registrados surtos em espaços fechados como ambientes de trabalho, hospitais e escolas.

Além do rotavírus, outros vírus também podem causar diarreias. Dentre estes o norovírus tem aumentado sua participação em surtos como em alguns dos casos ocorridos no litoral de São Paulo nesta temporada. A forma de transmissão do norovírus também se dá através da ingestão de água e alimentos contaminados e por contato pessoa-pessoa. A evolução do quadro é semelhante às diarreias causadas pelo rotavírus.

Prevenção

As medidas de prevenção incluem a ingestão de água potável apenas de fonte confiável e evitar banhar-se em praias, lagoas e rios que não estejam liberados para banho pelas autoridades sanitárias. Nos locais onde não haja garantia de que a água seja de boa qualidade, deve-se dar preferência à ingestão de bebidas industrializadas, evitando o consumo de sucos preparados com água não confiável.

Além das medidas tradicionais de higiene e saneamento básico para a prevenção da contaminação pelo rotavírus e norovírus, existem vacinas apenas contra o rotavírus administradas por via oral, eficazes e seguras. A vacina indicada no calendário infantil e aplicada nos postos de saúde é eficaz, mas protege contra apenas um sorotipo do rotavírus. Mais recente no mercado, a vacina pentavalente protege contra 5 sorotipos diferentes do rotavírus, responsáveis por quase 90% da doença causada por esse vírus no mundo.

O esquema da vacina oral pentavalente recomendado é de 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, simultaneamente com as vacinas contra difteria, tétano, caxumba, hemófilo influenza e poliomielite. O intervalo mínimo entre as doses é de 4 semanas.

A primeira dose deve ser aplicada preferencialmente aos 2 meses de idade (idade mínima de 6 semanas e máxima de 12 semanas). A segunda dose, aos 4 meses de idade (idade mínima de 10 semanas e máxima de 14 semanas) e a terceira dose aos 6 meses de idade (idade mínima de 14 semanas e máxima de 32 semanas). Contudo, é importante seguir as recomendações dos profissionais da saúde para cada aplicação.

Dicas para evitar a contaminação por vírus:

- Ferva a água por 30 minutos antes de consumi-la;

- Prefira frutas que possam ser descascadas no momento do consumo;

- Evite consumir bebidas preparadas em locais sem condições de higiene ou que venham com gelo, pois a água pode estar contaminada;

- Prefira alimentos industrializados aos lanches, espetos e outros alimentos vendidos na praia;

- Cuide para que os alimentos sejam guardados e refrigerados corretamente;

- Lave cuidadosamente as mãos, principalmente após utilizar o banheiro e antes de se alimentar.

FONTE : IDMED

A batalha entre dois lobos! lição de vida.



Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.

Ele disse:

- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é Mau! É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom! É a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou nessa luta, e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:

-”Aquele que você alimenta!

O que é sustentabilidade?





Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.


Visite: http://www.sustentabilidade.org.br/

Intestino – Dicas contra a prisão de ventre




O bom funcionamento dos intestinos depende de uma série de fatores como alimentação, rotina, estado emocional e físico da pessoa. Muita gente sofre com o famoso “intestino preguiçoso” e as vezes o problema é causado por maus hábitos, ingestão insuficiente de alimentos, “adiar” a ida ao banheiro durante o trabalho ou estudo entre outros. Se você é vitima da prisão de ventre ou quer preveni-la aí vão dicas fáceis e baratas para colocar seu intestino em ordem!

Dicas:

  • Massageie sua barriga logo ao acordar pela manhã antes mesmo de sair da cama, pressione levemente a barriga seguindo um círculo imaginário ao redor do umbigo, você pode usar a ponta dos dedos ou a palma das mãos, o que importa e manter o movimento por alguns minutos. A massagem estimula e “acorda” o intestino.
  • Tome um copo de água em jejum pela manhã, entre as refeições ou quando ficar um longo período sem comer, a água é um importante aliado contra a prisão de ventre pois estimula o peristaltismo intestinal (movimento que empurra as fezes pelo intestino).
  • Adicione ao seu cardápio alimentos que melhorem o trânsito intestinal como cereais integrais, hortaliças em geral, frutas como laranja e mexerica com o bagaço, mamão, ameixa, óleos do bem como azeite de oliva, iogurtes probióticos, kefir e água!
  • Evite comer em excesso alimentos que “travam” o intestino como biscoitos, pães e massas feitos com farinha refinada, legumes cozidos como batata, cenoura e mandioca, queijo do tipo ricota, e frutas como banana, cajú e limão.
  • Mastigue melhor a comida, quando não trituramos o suficiente os alimentos na boca, pedaços grandes de comida chegam ao intestino prejudicando a absorção de nutrientes e gerando um bolo fecal endurecido.
  • Não use laxantes com frequência, além de causar desconforto e ser difícil programar realmente a ação desses medicamentos, com o uso prolongado o intestino se “esquece” de trabalhar sozinho o que causa a dependência do medicamento. Se for realmente necessário recorra a opções laxativas naturais como o chá de sene, geléia de tamarindo, infusão de ameixas secas e sucos ricos em fibras.
  • Opte por alimentos que tenham potencial para formar bolo fecal, pessoas que se alimentam muito pouco ou são adeptas de dietas completamente líquidas não obtem ”volume” suficiente de fezes para eliminar nem de três em três dias quanto mais todos os dias que é o ideal. E é muito importante que nosso corpo elimine as fezes para não ficar “armazenando toxinas”. Se você acha difícil aumentar o volume de suas fezes, tente por exemplo tomar um copo de água alguns minutos depois de comer uma barrinha de cereal ou uma tigela de granola, o mesmo vale para porções de frutas secas, ajuda também comer maçãs e pêras com casca ao invés de descasca-las.
  • FONTE:

10 motivos para começar a pedalar


Para que se consiga os melhores resultados cardiovasculares, a prática deve ser diária e com aumento progressivo de horário no tempo de pedalar

Melhora do desempenho sexual, aumento da imunidade e perda de peso. Todos esses benefícios e muitos outros estão em uma atividade que, geralmente, se aprende na infância e nunca mais esquece: andar de bicicleta.

De acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, para que se consiga os melhores resultados cardiovasculares, a prática deve ser diária e com aumento progressivo de horário no tempo de pedalar.

"Começar com 30 minutos, por exemplo, e aos poucos tentar chegar a uma hora diária. O ideal é que se pratique cinco dias durante a semana e descanse aos sábados e aos domingos", orienta.

Outra recomendação do médico é que a frequência cardíaca seja monitorada em toda atividade esportiva, para que o resultado atingido possa ser o melhor. Com o intuito de evitar lesões nas articulações ou cardíacas - hipertensão arterial, aparecimento de arritmias ou mesmo infarto agudo do miocárdio-, a intensidade das cargas deve ser sentida individualmente e não exceda a capacidade de cada pessoa.

"Cada um deve sentir até aonde pode ir. É importante saber o seu próprio limite. O indivíduo treinado como um atleta geralmente é mais condicionado do que a população geral".

Já quem opta por se exercitar dentro de uma academia pode não ter os mesmos resultados positivos. "Na academia é diferente, pois não há contato com a natureza, o vento batendo na face e no tórax, enfim. A prática é mais solitária e em alguns momentos entediante", diz o médico.

Apesar do exercício ao ar livre no verão ser um convite para entrar em forma, alguns cuidados são importantes. "É na prática de ciclismo que se aprende a ter controle do equilíbrio. Tal prática no verão deve ser lembrada de regras básicas, pois o sol deve ser evitado entre 10h e 16h. Importante estar atento para o horário de verão, pois com o sol intenso ocorre vasodilatação, levando a uma queda da pressão arterial, que pode ser deletério em cima de uma bicicleta, que pode ler a uma queda e ocasionar um politraumatismo".


10 principais vantagens em andar de bicicleta:


1 - Combate o estresse e a depressão: as contrações cardíacas tornam-se mais eficazes e, com isso, o sangue chega mais rapidamente ao cérebro, diminuindo a incidência de ansiedade, angústia e depressão.

2 - Melhora as relações sexuais: como ocorre uma tonificação dos vasos das coxas e das pernas, a irrigação sanguínea nos órgãos genitais e vasos pélvicos é intensificada, o que colabora com uma melhor ereção peniana e aumenta a lubrificação vaginal, levando a uma relação sexual prazerosa.

3 - Emagrece: combinada a uma dieta saudável e com baixas calorias, as pedaladas auxiliam na perda e no controle de peso, reduzindo a gordura corporal.

4 - Faz ser mais feliz e ter bom sono: o ato de pedalar estimula a liberação das endorfinas (morfinas endógenas - que fazem com que o indivíduo seja mais feliz), aumenta os níveis de serotonina (o chamado hormônio da felicidade), gerando o relaxamento, fatores essenciais para um sono saudável.

5 - Reduz colesterol e triglicérides: com a prática constante do ciclismo, ocorre consumo das gorduras e diminuição do colesterol total e LDL (colesterol ruim), além dos triglicerídeos.

6 - Evita o infarto: ocorre diminuição da glicemia, controlando a diabetes, que é fator de risco para a formação da placa aterosclerótica, que leva a angina e ao infarto agudo do miocárdio.

7 - Diminui a pressão arterial: pedalar com frequência tonifica os vasos sanguíneos (artérias e veias) e faz com que eles relaxem mais facilmente, contribuindo com a diminuição da pressão arterial, que é um importante fator de risco para doenças coronarianas.
8 - Aumenta a imunidade: com a melhora na contração cardíaca, o sistema imune fica estimulado e eleva a produção de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.

9 - Melhora a respiração: o esforço das pedaladas aumenta a frequência cardíaca, melhorando a oxigenação dos pulmões e dos tecidos.

10 - Garante boa forma e fôlego de atleta: a prática recorrente do ciclismo tonifica os músculos das pernas, além de aumentar o desempenho aeróbico e cardiovascular.

Aproveite as dicas e comece a pedalar!

Fonte: Gazeta Online

Os indicados ao Oscar 2011



A Academia de Hollywood divulgou nesta terça-feira (25) em Los Angeles a lista dos indicados da 83ª edição do Oscar, em cerimônia apresentada pelo presidente da academia, Tom Sherak, e pela atriz Mo'Nique. O longa O discurso do rei (foto) teve o maior número de indicações, 12 no total, seguido por Bravura indômita, com dez. A rede social e A origem aparecem com oito cada. O documentário Lixo extraordinário, co-produção do Brasil e Reino Unido, foi anunciado como um dos indicados de melhor documentário. A entrega do Oscar será em 27 de fevereiro no Teatro Kodak, em Los Angeles, e será apresentada por Anne Hathaway e James Franco, que concorre como melhor ator.

Confira os indicados nas principais categorias:

Melhor filme
Cisne negro
O vencedor
A origem
Minhas mães e meu pai
O discurso do rei
127 horas
A rede social
Toy story 3
Bravura indômita
Inverno da alma

Melhor ator
Javier Bardem - Biutiful
Jeff Bridges - Bravura indômita
Jesse Eisenberg - A rede social
Colin Firth - O discurso do rei
James Franco - 127 horas

Melhor atriz
Annette Bening - Minhas mães e meu pai
Nicole Kidman - Rabbit hole
Jennifer Lawrence - Inverno da alma
Natalie Portman - Cisne negro
Michelle Williams - Blue valentine

Melhor ator coadjuvante
Christian Bale - O vencedor
Jon Hawkes - Inverno da alma
Jeremy Renner - Atração perigosa
Mark Ruffalo - Minhas mães e meu pai
Geoffrey Rush - O discurso do rei

Melhor atriz coadjuvante
Amy Adams - O vencedor
Helena Bonham Carter - O discurso do rei
Melissa Leo - O vencedor
Hailee Steinfeld - Bravura indômita
Jacki Weaver - Reino animal

Melhor diretor
Darren Aronofsky - Cisne negro
David O. Russell - O vencedor
Tom Hooper - O discurso do rei
David Fincher - A rede social
Joel Coen e Ethan Coen - Bravura indômita

Roteiro original
Another year
O vencedor
A origen
Minhas mães e meu pai
O discurso do rei

Roteiro adaptado
127 horas
A rede social
Toy story 3
Bravura indômita
Inverno da alma

Melhor filme estrangeiro
Biutiful
Dogtooth
In a better world
Inofndie
Outside the law

Melhor longa de animação
Como treinar seu dragão
O mágico
Toy story 3

Melhor documentário
Lixo extraordinário
Exit through the gift shop
GasLand
Trabalho interno
Restrepo

FONTE:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205154-15220,00-OS+INDICADOS+AO+OSCAR.html

O derrame das mulheres jovens


Elas tiveram um AVC antes dos 30 anos, e sobreviveram. O que é preciso saber para se proteger da doença que mais mata no Brasil








VOLTA POR CIMA
Gislaine (de blusa preta) teve um AVC aos 29 anos. Célia, aos 23. Amanda, aos 27. Fernanda, aos 31. Jovens e ativas, elas foram imobilizadas por um derrame. E voltaram


A engenheira Fernanda Tescarollo, de 33 anos, a moça de vestido preto na foto ao lado, é um exemplo da atual geração de mulheres superpoderosas. Perfeccionista, independente, duas vezes divorciada, progrediu rápido na profissão graças à combinação de trabalho duro e ambição. Ainda hoje, tem várias ambições. Quer voltar a lavar o rosto com as duas mãos. Quer ser capaz de imitar o Cristo Redentor, com os braços bem abertos, para corresponder a um abraço. Paulistana, mas apaixonada pelo Rio de Janeiro, quer se equilibrar sobre o salto alto e voltar a sambar na quadra da Mangueira. Exatamente como fazia até 2008, quando um acidente vascular cerebral (AVC) a obrigou a parar tudo e a rever tudo. “Se você não aprende a parar, a vida te para”, diz.

Fernanda tomava pílula anticoncepcional desde os 16 anos. Além disso, tinha crises frequentes de enxaqueca. Três vezes mais comum em mulheres, a enxaqueca aumenta o risco de derrame. Assim como a pílula. Na véspera do AVC, estava com dor de cabeça. Fernanda é funcionária de uma multinacional que fabrica lanternas e faróis para a indústria automobilística nacional e vivia um período de forte pressão. Tomou um analgésico e foi dormir. De manhã, continuava com dor. Enquanto se trocava para ir trabalhar, despencou no quarto. Sofreu um AVC extenso na região do lobo temporal direito. Os médicos precisaram submetê-la a uma cirurgia delicada. Uma parte da calota craniana foi retirada para que o cérebro tivesse espaço para inchar. Se isso não fosse feito, o edema cerebral aumentaria a pressão intracraniana e Fernanda morreria. Só depois de dois meses, a calota craniana foi recolocada. “Diante da gravidade do caso, a recuperação de Fernanda foi maravilhosa”, diz o neurologista Marcelo Annes, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Fernanda faz parte de um grupo pouco conhecido de vítimas do AVC: o das mulheres jovens. Nos últimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 44 anos foram internadas nos hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os homens da mesma faixa etária, houve 28 mil internações por AVC. A diferença é de 14%. Em todos os outros grupos etários (até os 19 e depois dos 50 anos), mais homens receberam tratamento. A partir dos 80 anos a situação voltou a se inverter. Como as mulheres são mais longevas, houve mais tratamento em pacientes do sexo feminino.

Na verdade, o total de jovens vitimadas pela doença pode ser ainda maior. Não se sabe quantas foram atendidas na rede privada e quantas simplesmente não receberam tratamento. Parte dos casos de AVC na juventude e na meia-idade é explicada pela exposição, cada vez mais precoce, a fatores de risco como hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes. Isso ocorre em ambos os sexos. Mas existem situações capazes de aumentar o risco de AVC pelas quais só as mulheres passam. Eis as principais.

USO DE PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

Na maioria das mulheres, a pílula é segura. Se não fosse assim, todos nós conheceríamos alguma moça que teve um AVC depois de tomar anticoncepcional. Mas as que usam esse tipo de contracepção precisam saber que os hormônios aumentam a capacidade de coagulação do sangue. O mesmo pode ocorrer quando a mulher faz reposição hormonal na menopausa. Quem toma pílula ou faz reposição hormonal está mais sujeita a sofrer de trombose (formação de coágulos no interior de um vaso sanguíneo). E a trombose pode levar ao AVC. Algumas condições genéticas favorecem a ocorrência desse problema. Muitas vezes, porém, o AVC sofrido por uma mulher jovem é o primeiro da família. Foi o caso da engenheira Fernanda. “Em 99% dos casos, as moças não sabem que têm predisposição genética”, diz a neurologista Gisele Sampaio Silva, do Hospital Albert Einstein.

EM CIMA DO SALTO
Fernanda (à esq.) na casa dos pais, em Itatiba, São Paulo. Ela quer voltar a sambar na quadra da Mangueira. Amanda (à dir.) numa casa noturna, em São Paulo. Ela celebra a vida dançando.



ANTICONCEPCIONAL E CIGARRO

A combinação de pílula e cigarro eleva em oito vezes o risco de AVC. O sangue dos fumantes torna-se mais propenso à formação de coágulos e a nicotina também enrijece as artérias que irrigam o cérebro. Logo, mulheres que fumam não devem tomar pílula. Quantas sabem disso? “Muitas fumam e não contam ao ginecologista”, diz a neurofisiologista Maristela Costa, do Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo. O inverso também é verdadeiro. Muitos médicos receitam pílula e não perguntam se a mulher fuma.

A gerente de produto Amanda De Tommaso Oliveira, de 31 anos, fumava desde os 15. Aos 27 anos, consumia um maço por dia e não tomava pílula. Para tentar reduzir um cisto no ovário, o ginecologista receitou-lhe um anticoncepcional. Após dez dias de uso, Amanda teve um AVC. Estava em casa, assistindo à TV, quando o braço esquerdo começou a ficar pesado. O desespero aumentou quando Amanda tentou pedir ajuda à irmã Isabela. Os pensamentos fluíam, mas ela era incapaz de pronunciar qualquer palavra.

Amanda sofreu um AVC pequeno na região frontal do cérebro, no lado direito. Passou três dias no hospital. Logo nas primeiras horas, a fala e os movimentos foram voltando. Desde o derrame, nunca mais colocou um cigarro na boca. Hoje leva vida absolutamente normal. Mas a experiência deixou marcas profundas. “O AVC não estava no meu script, mas me ensinou a valorizar cada instante”, diz Amanda. Em vez de pensar naquilo que quer ter, pensa no que já tem. “Tenho casa, família, amigos e pernas que me levam aonde eu quero. Já tenho tudo.”

GORDURA ABDOMINAL

Novas evidências sugerem a existência de outro fator que torna as mulheres mais suscetíveis ao AVC: o acúmulo de gordura na região da cintura. Em fevereiro, um estudo apresentado na reunião anual da American Stroke Association chamou a atenção para esse fato. Na faixa etária dos 45 aos 54 anos, o AVC já é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens nos Estados Unidos. A conclusão foi baseada nos dados de mais de 2 mil participantes da pesquisa nacional sobre saúde e nutrição realizada em 2005 e 2006. “Nossa hipótese é que a gordura abdominal (mais comum nas mulheres) esteja aumentando o risco de AVC entre elas”, disse a ÉPOCA a neurologista Amytis Towfighi, da University of Southern California, em Los Angeles. A barriga eleva o risco de diabetes, hipertensão e colesterol alto. Três fatores que contribuem para a ocorrência dos derrames. A pesquisa de Amytis revelou que 62% das mulheres nessa faixa etária tinham obesidade abdominal. Nos homens, o índice foi de 50%. A pesquisadora suspeita que a incidência de AVC tenha aumentado também nas mulheres com menos de 35 anos. “Pretendemos começar esse estudo em breve”, diz.

FONTE:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI135354-15257,00-O+DERRAME+DAS+MULHERES+JOVENS.html

Barulho pode causar AVC


A exposição ao barulho de rodovias pode aumentar o risco de derrame, particularmente em pessoas com mais de 65 anos. É o que diz um estudo dinamarquês publicado nesta terça na edição online do European Heart Journal. Este é o primeiro trabalho científico que investiga a ligação entre a poluição sonora do trânsito ao acidente vascular cerebral.

A pesquisa foi feita com 51.485 participantes e a equipe descobriu que, a cada 10 decibéis a mais, o risco de uma pessoa ter um derrame aumenta 14%. Quando os pesquisadores analisaram os dados mais detalhadamente, descobriram que para as pessoas com menos de 65 anos não houve aumento significativo de risco de acidente vascular cerebral. No entanto, aumentou em 27% para cada 10dB a mais de ruído nas pessoas com 65 anos ou mais.

Segundo Mette Sørensen, que liderou a pesquisa e é do Instituto de Epidemiologia do Câncer, estudos anteriores já associavam o barulho do tráfego com o aumento da pressão sanguínea e ataques cardíacos, e um outro relacionava o mesmo fator à causa de uma série de doenças cardiovasculares. Com a nova pesquisa, fica clara a necessidade de reduzir a exposição das pessoas ao ruído do trânsito.

Para chegar à descoberta, os pesquisadores usaram um estudo dinamarquês amplo sobre dieta, câncer e saúde que recrutou 57.053 pessoas com idades entre 50 e 64 anos nas cidade de Copenhagen e Aarhus, entre 1993 e 1997. O histórico médico de 51.485 delas foi avaliado durante um período de 10 anos, e examente 1.881 sofreram derrame nesse período.

Dados sobre os participantes e o local onde viviam foram ligados a um programa de cálculo de ruído que tem sido usado para mapear os níveis de ruído em vários lugares da Escandinávia há anos. Esse programa leva em conta a composição do tráfego e velocidade, tipo de estrada (auto-estradas, estradas rurais etc) e superfície, construções e a posição e altura das casas acima das rodovias.

Entre os participantes, 35% estavam expostos a ruídos maiores do que 60dB e 72% morou no mesmo endereço durante o período do estudo. A menor estimativa de ruído dos pesquisadores foi 40dB e, a maior, 82dB.

"Uma estimativa de 8% de todos os casos de AVC e 19% dos casos em pessoas com idade acima de 65 anos poderiam ser atribuídos ao ruído do tráfego rodoviário", diz Sørensen. No entanto, grande parte da população do estudo morava na região urbana e não estava exposta aos barulhos de rodovias. O pesquisador diz que, "se tomarmos a distribuição de todas as moradias na Dinamarca em conta, descobrimos que, por ano, cerca de 600 novos casos de AVC podem ser atribuídos ao ruído do tráfego rodoviário", afirma. O país tem 5,5 milhões de habitantes e um total de 12.400 novos casos de derrame por ano, incluindo todas as causas.

Como o estudo é epidemiológico, ele não pode demonstrar que o ruído do tráfego rodoviário é a causa do aumento do risco de acidente vascular cerebral, só que as duas coisas estão associadas. O mecanismo como a poluição sonora oriunda do trânsito pode aumentar o risco de uma série de problemas cardiovasculares ainda não está claro.

Segundo Sørensen, é possível que o som influencie da mesma maneira que nos casos de hipertensão e ataques cardíacos. Ou seja, o barulho atua como um agente estressante e perturba o sono, o que resulta num aumento da pressão sanguínea e dos batimentos cardíacos, bem como aumenta o nível dos hormônios do estresse. "Tomados em conjunto, esses problemas podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares", diz. "Além disso, pessoas mais velhas tendem a ter um sono mais fragmentado e são mais suscetíveis a distúrbios do sono. Isso poderia explicar por que a associação entre o ruído e o risco de acidente vascular cerebral prevaleceu maior entre os idosos".

FONTE:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205314-15257,00.html