segunda-feira, junho 20, 2011

Síndrome de Burnout: estresse no trabalho causa sintomas emocionais e físicos

Síndrome de Burnout
Nos dias de hoje, a correria da vida moderna e principalmente as exigências do trabalho parecem levar rapidamente as pessoas a um esgotamento físico e mental. E muito se fala de estresse, de depressão e ansiedade. Porém, quando essas doenças estão ligadas ao dia a dia da profissão e compreende-se que a causa desse mal tem ligação direta com o trabalho, o nome é diferente e chama-se SÍNDROME DE BURNOUT.


Origem da palavra
A palavra vem do inglês burn [queima] e out [exterior].

O QUE É?
Estresse profissional e em muitos casos um assédio moral institucional.

COMO ISSO SE DÁ?
- Excesso de reclamações por parte da empresa, somado a uma conduta abusiva (pressão, ameaça de demissão, intimidações, sobrecarga de tarefas, humilhações, desmoralização perante outras pessoas da empresa, falta de reconhecimento e desprezo pelos esforços do emprego, perseguições, ridicularizações, xingamentos, etc.);
- Forte pressão para atingir metas, números e ações consideradas impossíveis no prazo solicitado;
- Ambiente de trabalho sentido pelo empregado como desgastante, sufocante e degradante;
- Falta de tempo livre para o lazer e o descanso físico e mental dos afazeres da empresa;
- Necessidade de estar em alerta e prontidão constante para qualquer convocação por parte da empresa fora do horário combinado de serviço, sem que faça parte de um acordo prévio.
É comum haver uma dúvida do que é de fato assédio moral e a síndrome de Burnout, sendo que nos dois casos é possível levar ao estresse e esgotamento físico e mental por parte do funcionário. Porém, más condições, sobrecarga de trabalho em um grau muito acima do normal, exigências permanentes fazem parte apenas da síndrome de Burnout. Entende-se, portanto, que as consequências causadas por essa síndrome são originadas pelo ambiente de trabalho hostil e inadequado.

SINTOMAS EMOCIONAIS:
Desgaste emocional intenso, com sintomas muito parecidos com os da depressão:
- Dificuldade de concentração;
- Tristeza;
- Falta de ânimo;
- Angústia;
- Desespero;
- Alteração do humor;
- Irritação e agressividade;
- Falta de sentido e pouco interesse pelas coisas que antigamente geravam prazer e bem-estar;
- Sentimento de baixa autoestima;
- Baixa avaliação sobre o desempenho profissional;
- Dificuldade de lidar com conflitos;
- Baixa tolerância à frustração;
- Desejo de largar tudo e sair do trabalho;
- Sentimento de estar no limite;
- Reações agressivas como forma de proteção.

SINTOMAS FÍSICOS:
- Desgaste físico;
- Cansaço e exaustão;
- Acontecem somatizações (ou seja, doenças físicas que tiveram início com questões emocionais);
- Tensão no corpo;
- Dor de cabeça constante;
- Dificuldade de relaxar;
- Mudança brusca de peso e apetite;
- Insônia.

DICAS:
1- Organizar o tempo de trabalho e outras áreas de vida;
2- Dedicar-se a outras atividades e relacionamentos que vão além do profissional;
3- Saber dar a devida importância a si próprio;
4- Cuidar dos sintomas físicos ligados à síndrome de Burnout com devida atenção;
5- Cuidar dos sintomas emocionais e buscar melhores resultados e ações;
6- Exercícios de respiração e relaxamento físico ajudam e devem ser feitos para iniciar uma melhora;
7- Atividade física, esporte, academia, etc. podem contribuir para um bem-estar físico que se refletirá no emocional;
8- Técnicas com hipnose ericksoniana, novo código da PNL e coaching contribuem na cura e no estabelecimento de metas.

TRATAMENTO INDIVIDUALIZAÇÃO:
Sessões específicas para combater os sintomas. O tratamento visa a retomada do humor com a devida organização mental para uma saúde plena do funcionário e do ambiente profissional. Durante as reuniões/sessões é possível estabelecer metas e formas diferentes de alcance dos desejos e objetivos para o bem-estar geral.

TRABALHO PREVENTIVO DENTRO DA EMPRESA:
É necessária a consciência por parte da empresa das condições que oferece de trabalho aos seus funcionários. E também o cuidado com as relações pessoais fruto das dinâmicas estabelecidas. Quando há uma queixa de dificuldade de trabalho mediante essa relação conturbada, é interessante a consciência de todos no processo, quem produz o assédio moral e quem é por ele assediado. Para isso é muito bem indicado palestras, treinamentos e/ou cursos preventivos ou mesmo de tratamento para demonstrarem as dinâmicas e suas consequências, a diferença do conteúdo transmitido por quem diz e a compreensão por parte de quem escuta e suas complicações e distorções. Os limiares do que se pode exigir de um empregado e de como se devem dar as relações entre empregados e superiores é algo a ser discutido em grupo durante o treinamento. E também como deveriam acontecer as relações humanas nos planos horizontais e verticais da estrutura de uma empresa.

FONTE : IDMED

Nenhum comentário:

Postar um comentário