Sexo seguro

Como podemos definir o sexo seguro?

Um conjunto de práticas de prevenção que buscam que as atividades sexuais e eróticas possam ser realizadas com o menor risco possível de contratempos: gravidez não desejada, DSTs em geral, infecções pelo HPV e pelo HIV.

Qual é a principal característica do sexo seguro?

O compromisso entre os(as) dois(duas) ou mais parceiros(as) da atividade sexual em usufruir do prazer sem colocar a própria saúde ou a do(os, as) parceiro(os, as) em risco.

O uso da camisinha deve ser feito em todas as relações sexuais? Por quê?

Sim, para evitar a troca de fluidos, o contato entre as mucosas e, no caso das relações heterossexuais sem uso de outro contraceptivo, a fecundação de um óvulo.

Como deve ser utilizada a camisinha?

A camisinha masculina deve ser colocada assim que o pênis fica ereto e retirada logo após a ejaculação. Veja como deve ser feito aqui.

A camisinha feminina permite mais liberdade, a mulher pode inseri-la bem antes do ato ou no momento da penetração, e retirá-la quando quiser, após uma ou várias penetrações sequenciais.

Os jovens são os que menos se preocupam com o uso da camisinha?

Não. O uso do preservativo varia de acordo com a classe social e com o sexo. Jovens do sexo masculino de classes média e alta têm uma adesão ao preservativo maior do que jovens pobres, homens ou mulheres, e do que adultos ou idosos. Mulheres em qualquer idade e classe social usam menos.

Como fazer para incentivar o uso?

Talvez identificando barreiras específicas apresentadas por cada segmento populacional e definindo estratégias específicas para a superação de cada tipo de barreira.

Sexo oral também exige uso da camisinha? Por quê?

Em geral sim, porque é um contato viável para a transmissão de várias DSTs.

Wilza Vieira Villela é Doutora em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e possui Pós-Doutorado em Medicina Preventiva pela Universidade Federal de São Paulo.

FONTE : IDMED