quarta-feira, janeiro 19, 2011

Procura por intercâmbio no exterior aumenta no Espírito Santo

As agências de intercâmbio no Espírito Santo comemoram os resultados obtidos em 2010. A recuperação da crise econômica mundial e o dólar baixo provocaram um aumento na procura por intercâmbio no exterior. Os pacotes para estudar no high school - equivalente ao ensino médio no Brasil - são os mais procurados. Há também quem goste de aliar o estudo com trabalho para poder ganhar alguns dólares ou euros a mais do que naturalmente levam com a ajuda da família.

Só uma empresa de intercâmbio de Vitória teve um aumento de 48% no número de viagens em 2010. Enquanto em 2009 eles enviaram 338 clientes para fora do Brasil, em 2010 foram 670. A gerente da agência, Clara Dável, contou que o aperfeiçoamento da língua é o principal motivo que leva brasileiros a procurarem programas de intercâmbio. O inglês é o idioma mais procurado.

"Os intercambistas estão preferindo investir tempo e dinheiro no intercâmbio que realmente dará algum retorno para ele. Investir em um curso de inglês no exterior é um retorno certo para o currículo deles", destaca Clara.

Canadá, Irlanda, Inglaterra e Austrália são os países que mais recebem brasileiros. A consultora de intercâmbio de uma outra agência, Cyntia Mathias, contou que uma das vantagens de quem faz o programa high school é o fato do Ministério da Educação reconhecer o período de estudo no exterior, ou seja, o estudante não perde o ano por estar fora do país.

"O MEC reconhece o ano ou um período acadêmico do estudante que faz o high school. Mas também há casos dos intercambistas mais velhos que viajam com o objetivo de estudar e trabalhar. Esses escolhem períodos de um mês ou até seis meses", conta.

Uma das estudantes encaminhadas por Cyntia ao exterior foi Júlia Bottecchia, de 19 anos. Ela foi para os Estados Unidos quando estava no segundo semestre do segundo ano do Ensino Médio. Ficou durante um ano, e quando retornou o MEC reconheceu o curso que ela fez e a autorizou ser matriculada para cursar o segundo semestre do terceiro ano.

Júlia hoje cursa o terceiro período de Relações Internacionais e conta que a ida aos Estados Unidos foi de fundamental importância para seu currículo.

"Fiquei um ano nos Estados Unidos e hoje já falo um inglês fluente. O intercâmbio foi tão bom que este ano eu já estou com viagem marcada para Alemanha, onde ficarei mais seis meses estudando inglês e alemão", disse.

O valor de um programa de intercâmbio pode variar de R$ 4 a R$ 8 mil reais dependendo do tempo de estadia e o país que o estudante escolhe. Todos os pacotes incluem o curso, material didático, acomodação e passagem aérea. Procura por intercâmbio no exterior aumenta no Espírito Santo

As agências de intercâmbio no Espírito Santo comemoram os resultados obtidos em 2010. A recuperação da crise econômica mundial e o dólar baixo provocaram um aumento na procura por intercâmbio no exterior. Os pacotes para estudar no high school - equivalente ao ensino médio no Brasil - são os mais procurados. Há também quem goste de aliar o estudo com trabalho para poder ganhar alguns dólares ou euros a mais do que naturalmente levam com a ajuda da família.

Só uma empresa de intercâmbio de Vitória teve um aumento de 48% no número de viagens em 2010. Enquanto em 2009 eles enviaram 338 clientes para fora do Brasil, em 2010 foram 670. A gerente da agência, Clara Dável, contou que o aperfeiçoamento da língua é o principal motivo que leva brasileiros a procurarem programas de intercâmbio. O inglês é o idioma mais procurado.

"Os intercambistas estão preferindo investir tempo e dinheiro no intercâmbio que realmente dará algum retorno para ele. Investir em um curso de inglês no exterior é um retorno certo para o currículo deles", destaca Clara.

Canadá, Irlanda, Inglaterra e Austrália são os países que mais recebem brasileiros. A consultora de intercâmbio de uma outra agência, Cyntia Mathias, contou que uma das vantagens de quem faz o programa high school é o fato do Ministério da Educação reconhecer o período de estudo no exterior, ou seja, o estudante não perde o ano por estar fora do país.

"O MEC reconhece o ano ou um período acadêmico do estudante que faz o high school. Mas também há casos dos intercambistas mais velhos que viajam com o objetivo de estudar e trabalhar. Esses escolhem períodos de um mês ou até seis meses", conta.

Uma das estudantes encaminhadas por Cyntia ao exterior foi Júlia Bottecchia, de 19 anos. Ela foi para os Estados Unidos quando estava no segundo semestre do segundo ano do Ensino Médio. Ficou durante um ano, e quando retornou o MEC reconheceu o curso que ela fez e a autorizou ser matriculada para cursar o segundo semestre do terceiro ano.

Júlia hoje cursa o terceiro período de Relações Internacionais e conta que a ida aos Estados Unidos foi de fundamental importância para seu currículo.

"Fiquei um ano nos Estados Unidos e hoje já falo um inglês fluente. O intercâmbio foi tão bom que este ano eu já estou com viagem marcada para Alemanha, onde ficarei mais seis meses estudando inglês e alemão", disse.

O valor de um programa de intercâmbio pode variar de R$ 4 a R$ 8 mil reais dependendo do tempo de estadia e o país que o estudante escolhe. Todos os pacotes incluem o curso, material didático, acomodação e passagem aérea.


Imagem: Reprodução

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