quinta-feira, janeiro 13, 2011

Só 50% das vagas em universidades são preenchidas




Quase 1,6 milhão de vagas em instituições privadas ficam ociosas, mostra Censo da Educação Superior de 2009

O Censo da Educação Superior, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mostra que das 3.164.679 vagas oferecidas nos cursos de ensino superior em 2009 somente 1.511.388 foram preenchidas. Isso significa que mais de 1,6 milhão de vagas ficaram ociosas.

Entre as posições das universidades públicas, 354.331 (de um total de 393.882) foram ocupadas. Já entre os institutos de ensino particulares, das vagas 2.770.797 oferecidas, somente 1.157.057 foram preenchidas.

Carreiras - Administração é o curso com maior número de matrículas do país. Com mais de 1 milhões de estudantes, ou 18% do total, a carreira é a mais popular entre os universitários.

Em seguida, aparece o curso de direito, com 651.730 matriculados, ou 10,9% do total. Pedagogia (9,6%), engenharia (7,1%) e enfermagem (4%) completam a lista dos cursos mais procurados. Entre os que tiveram registraram maior crescimento (acima de 50%) entre 2005 e 2009, os destaque são engenharia, enfermagem e administração. No mesmo período, houve um decréscimo de 15% na procura pelo curso de direito.

Quando analisadas as modalidades de ensino superior presencial e à distância, a segmentação também é grande. Na Educação à Distância (EAD), apenas dois cursos, pedagogia e administração, correspondem a 61,5% das matrículas, com 286.000 e 228.000 estudantes, respectivamente. Entre os presenciais, os três mais populares são administração, direito e engenharia - que juntos respondem por 37,4% das matrículas.

FONTE: Revista Época - dia 13/01/2011

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/so-50-das-vagas-em-universidades-sao-preenchidas

Procon de Colatina ganha novo sistema

O Procon de Colatina participou ontem, dia 11, de uma cerimônia realizada pelo Procon Estadual para a Assinatura do Termo de Concessão de Uso de equipamentos de informática. A reunião aconteceu no Centro de Convenções de Vitória e contou ainda com a presença dos Procons dos municípios de Cariacica, Viana, Serra, Vila Velha, Linhares, São Mateus, Castelo e Cachoeiro de Itapemirim.

No evento foram entregues 145 itens, divididos entre computadores, impressoras e noobreaks, com o objetivo de implantar o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que visa otimizar o Cadastro de Reclamações Fundamentadas.

O Sindec é um sistema que integra em rede as ações e informações usadas pelos Procons de todo o país. O sistema permite que os consumidores e os Procons tenham acesso a informações sobre reclamações apresentadas aos órgãos de defesa do consumidor, assegurando a transparência nas relações de consumo.

A entrada do Procon de Colatina no Sindec vai permitir diagnósticos mais precisos para a elaboração e implementação de medidas estratégicas na defesa dos consumidores. Além disso, vai aumentar a eficiência das ações ao compartilhar conceitos, entendimentos e procedimentos com Procons de outros municípios.

A implantação do Sindec é uma parceria entre o Ministério da Justiça, Procon Estadual e Procons Municipais e, além da concessão de equipamentos de informática, tem ainda a cessão de programas de processamento e gestão de dados de demandas de consumo, além de cursos de capacitação e treinamentos para funcionários.

FONTE:
http://www.colatina.es.gov.br/noticias/mostrar_noticia.php?area=proco&materia=2606

Pesquisa indica que bactérias alteradas causam obesidade, mas tratamento com antibióticos ainda não é viável



Por muito tempo, hambúrgueres, batatas fritas, milkshakes, salgadinhos, sorvetes, pizzas e chocolates foram culpados pelo grande aumento da obesidade no mundo. Agora o fast-food tem com quem dividir a culpa: as bactérias intestinais. Um recente estudo norte-americano traz evidências de que alterações nas bactérias que vivem nos intestinos levam a um aumento acentuado do apetite e, consequentemente, à obesidade. Os estudos ainda são iniciais e o tratamento contra obesidade continua o mesmo: dieta alimentar e exercício físico.

“Se houver realmente alguns casos de obesidade relacionados com alterações bacterianas intestinais, tratamentos com antibacterianos ou com reguladores da microbiota intestinal poderiam, em teoria, ser utilizados. Mas no momento atual, não há evidências científicas suficientes para sustentar tal teoria”, afirma Josivan Lima, professor de Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e secretário da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

  • A Pesquisa:

A conexão entre as bactérias intestinais e a obesidade não é nova, mas ganhou mais peso com uma nova pesquisa publicada na edição de março da revista norte-americana Science, uma das mais prestigiadas revistas de ciência do mundo.

E tudo começou por acaso, quando estudando outra doença, os pesquisadores perceberam que camundongos com determinada deficiência no sistema imunológico eram mais “gordinhos” do que seus companheiros saudáveis. Quando os animais tiveram sua dieta controlada, eles perderam peso, porém menos que os outros camundongos. E quando sua dieta passou a ser rica em gordura, eles engordaram mais do que os outros, desenvolvendo também mais doenças relacionadas à obesidade. Isso fez os cientistas desconfiarem de que havia algo a mais que merecia ser investigado.

O imunologista Andrew Gewirtz e o microbiologista Matam Vijay-Kumar, da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), estudaram uma linhagem de camundongos com deficiência no gene TLR-5, responsável pelo reconhecimento de várias bactérias. Eles descobriram que esses camundongos eram em média 20% mais pesados que os outros. Eles também comiam muito mais, tinham pressão alta, colesterol alto e resistência à insulina (isso significa que o corpo não usa a insulina de modo eficiente para quebrar os alimentos e transformá-los em energia, podendo resultar em diabetes e obesidade).

  • Deficiência Genética:

“Em suma, esses camundongos apresentam a chamada ‘síndrome metabólica’, um conjunto de distúrbios que, em humanos, aumenta o risco de desenvolver obesidade, doenças cardíacas e diabetes”, explica a endocrinologista Mônica Cabral.

A obesidade atinge cerca de 3,2 milhões de pessoas em todo o mundo.

Após essas constatações, as bactérias intestinais desses camundongos foram transplantadas para camundongos sem a deficiência, que também passaram a apresentar o mesmo quadro. Os transplantes mostram que as bactérias não são parte do efeito, mas sim causa do aumento do apetite e da obesidade.

Alguns dos camundongos com deficiência no gene TLR-5 foram tratados pela equipe com antibióticos, para controlar a quantidade de bactérias intestinais. O tratamento reduziu grande parte dos distúrbios metabólicos dos camundongos.

De acordo com a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), a pesquisa aponta que realmente pode haver uma conexão entre a flora intestinal e a obesidade., mas enfatiza: “Estes são achados iniciais, e há muito trabalho pela frente para comprovar que este mecanismo é importante nos humanos. E estes estudos não permitem que se comece a tratar obesidade com antibióticos, não é este o caminho”.

Bactérias intestinais mutadas seriam a chave para a obesidade.

Bactérias intestinais mutadas seriam a chave para a obesidade.

As bactérias intestinais, também chamadas de flora intestinal, habitam naturalmente o intestino, ajudando na digestão de alimentos e protegendo o organismo contra microrganismos que podem causar doenças. Os cientistas acreditam que essas bactérias são adquiridas no nascimento, mas podem sofrer alterações durante a vida da pessoa, ocasionadas pela alimentação ou pelo uso de medicamentos.

Os cientistas ainda não sabem como as bactérias produzem essas mudanças metabólicas. Os camundongos usados na pesquisa não são um modelo exato de como funciona o corpo humano, mas podem apontar ligações entre sistema imunológico, alteração das bactérias e obesidade, assim como nas pessoas.

Para confirmar sua ideia de que o mesmo acontece nos seres humanos, Gewirtz e sua equipe vai começar a investigar pessoas com a síndrome metabólica.

  • Novos Caminhos:

Cada vez mais pesquisas estudam a conexão entre as bactérias intestinais e a obesidade. Um estudo publicado no ano passado, levado a cabo pela Universidade de Cornell, em Nova Iorque (EUA), apontou que camundongos franzinos se tornavam obesos quando recebiam bactérias intestinais de camundongos obesos.

Em 2006, pesquisadores da Universidade de Washington, liderados pelo microbiologista Jeffrey Gordon, já haviam documentado uma alteração nas bactérias intestinais de camundongos que ficaram obesos. “Alguns resultados de estudos experimentais utilizando camundongos submetidos a diferentes dietas ou substâncias probióticas, ou até mesmo a antibióticos que agem na colonização bacteriana do intestino, sugerem haver uma associação entre regulação do apetite e o intestino”, aponta Mônica Cabral.

“A ligação é fácil de ser demonstrada em animais de laboratório, mas é mais difícil de ser reproduzida em seres humanos, pois é mais fácil controlar de maneira rigorosa a dieta de um do que outro. Dessa forma ainda não se sabe o verdadeiro papel dessas bactérias intestinais no desenvolvimento dessas doenças em seres humanos”, ressalta.

Fonte: Chris Bueno, Reporte do UOL Saúde. Leia o texto original clicando AQUI.

Obesidade causa o encolhimento do cérebro, diz estudo




Quanto maior sua cintura, menor seu cérebro. Esta é a conclusão de um grupo de pesquisadores da New York University School of Medicine, liderado por Antonio Convit. A literatura científica já provou que a obesidade está ligada à diabetes tipo 2, que é associada ao comprometimento cognitivo. O grupo desejava descobrir o impacto da obesidade sobre a estrutura física do cérebro. Com a ajuda da ressonância magnética, a equipe compararou o cérebro de 44 obesos com o de 19 pessoas magras da mesma idade e background semelhante.

Eles descobriram que os obesos têm mais água na amígdala, parte do cérebro envolvida no comportamento alimentar. Já o córtex orbitofrontal é menor em indivíduos obesos. Essa área do córtex é importante para controlar o impulso e também está envolvida com os hábitos alimentares. "Isso pode significar que existem neurônios a menos, ou que esses neurônios estão contraídos", diz Convit. A obesidade também está associada a um estado crônico de inflamação no organismo, inclusive no hipotálamo, estrutura chave para a alimentação. Isso poderia explicar a mudança no tamanho do cérebro.

Este é o primeiro estudo a relatar que a inflamação oriunda da obesidade pode diminuir a integridade de algumas estruturas cerebrais envolvidas no comportamento alimentar. O trabalho foi publicado no dia 8 de janeiro na New Scientist.

A obesidade atinge 400 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, pelo menos 3,5 milhões de pessoas estão em estado de obesidade mórbida.

Além das constatações de perdas neurológicas apontadas no estudo, a obesidade provoca uma série de outros problemas, como diabetes tipo 2, que prejudica a sensibilidade das pessoas à insulina, resultando no acúmulo de açúcar no sangue. A falta da insulina provoca perturbações na atividade da dopamina (neurotransmissor que desempenha um papel importante na sensação de amor e prazer), podendo causar outros distúrbios cerebrais, como a depressão, doença de Parkinson, esquizofrenia, défcit de atenção e hiperatividade.

FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI201587-15257,00-OBESIDADE+CAUSA+O+ENCOLHIMENTO+DO+CEREBRO+DIZ+ESTUDO.html

Música pode ajudar a treinar o equilíbrio em idosos, afirma pesquisa



Estudo aponta que é eficaz o treino do equilíbrio e da marcha de idosos ao ritmo da música

Uma pesquisa publicada no periódico de notícias sobre medicina Archives of Internal Medicine mostrou que um programa de atividade física para idosos baseado em ritmos musicais melhora a marcha, o equilíbrio e ainda reduz o risco de quedas.

Pesquisadores estudaram cerca de 130 idosos suíços com mais de 65 anos e algum grau de risco de queda definido pelo exame clínico ou por história pregressa de queda. Metade dos voluntários foi submetida a um programa de atividade física que consistia em sessões semanais de uma hora ao ritmo de improvisação ao piano com exercícios que promoviam ações cognitivas e de movimento simultâneas, com desafios do equilíbrio e manipulação de objetos como bolas e instrumentos musicais de percussão.

O programa tinha a duração de seis meses e, após esse período, os voluntários eram orientados a voltar às suas atividades habituais. Um segundo grupo de voluntários iniciava o mesmo programa após o encerramento das atividades do primeiro grupo. Ambos os grupos eram avaliados no início do estudo e após 6 e 12 meses. Os resultados revelaram que o programa promoveu a melhora do desempenho da marcha e do equilíbrio e ainda reduziu o risco de queda em 54%, efeitos que persistiram por seis meses após sua interrupção.

O treinamento utilizado no presente estudo também é conhecido por Eurritmia de Jacques-Dalcroze, método de educação rítmico-musical do corpo desenvolvido ainda no início do século 20 pelo músico suíço de mesmo nome e que é praticado em várias partes do mundo em atividades que vão da música, dança e teatro até terapia. Resultados um pouco mais modestos que os do presente estudo já foram descritos com a prática de Tai Chi e outros métodos que estimulam o equilíbrio. Entretanto, não é possível traçar comparações, pois as metodologias e populações estudadas foram bem distintas.

Queda da própria altura é um dos problemas mais sérios da medicina geriátrica. Aos 60 anos de idade, 85% dos idosos apresentam uma capacidade de caminhar normal e aos 80 anos apenas cerca de 20% caminham sem dificuldades. Além disso, anualmente, um terço dos idosos com mais de 65 anos sofrem uma queda e metade desses cai de forma recorrente, 30% das vezes levando a alguma injúria (lesão não intencional) e em 6% dos casos resultando em fratura. Com o crescente envelhecimento da população, esse é um problema que se torna cada dia mais sério.

A pesquisa chama a atenção para o fato de que qualquer leve melhora no desempenho cerebral e muscular de um idoso pode fazer a diferença na redução do seu risco de queda. O interessante da estratégia utilizada é que ela estimula funções motoras e cognitivas de forma integrada.

Vale lembrar que há boas evidências de que o uso de vitamina D em altas doses é capaz de aumentar a força muscular e o equilíbrio entre os idosos e reduzir em 20% o risco de quedas.

Dr. Ricardo Teixeira - CRM/DF 12050 - é Doutor em neurologia e pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Dirige o Instituto do Cérebro de Brasília e é o autor do blog "ConsCiência no Dia a Dia".

FONTE: IDMED

Aftas podem ser causadas por problemas digestivos


As aftas, aquelas úlceras amareladas e doloridas que aparecem nas mucosas, podem ser causadas por diversos desequilíbrios do organismo, mas, quando duram semanas e vêm seguidas do aparecimento de novos ferimentos, podem indicar problemas gastrointestinais e má alimentação. Se a duração e a gravidade das aftas chamarem a atenção, deve-se procurar um dentista ou médico, que pode ser um gastroenterologista, um especialista em cabeça e pescoço ou um cirurgião bucomaxilar.

De acordo com a gastroenterologista e hepatologista da Federação Brasileira de Gastroenterologia Marta Deguti, alguns sintomas que podem acompanhar as aftas em casos mais graves são sangramento, dor, inchaço, vermelhidão, placas brancas, mau hálito, febre, emagrecimento acentuado, hemorragia digestiva, artrite, diarreia, feridas na pele, problemas de mastigação, gengivite ou mordedura.

Normalmente, quando se concentram na boca, as aftas não costumam estar ligadas a distúrbios sérios. Mas, se aparecem em órgãos do sistema digestivo, como esôfago, estômago e intestino, podem ser sinais de doenças inflamatórias autoimunes.

No caso de as aftas aparecem com muita frequência ao longo dos anos sem causa definida, a pessoa pode ter o que se chama estomatite aftosa ou doença aftosa recorrente. "Uma boa parte das pessoas começa a manifestar o problema ainda na infância, e isso vai se amenizando com a idade", explica a especialista. O distúrbio é mais comum em mulheres de origem europeia, não fumantes e em condição sócio-econômica mais elevada.

Segundo Marta, há influência genética no aparecimento da estomatite aftosa. "Aproximadamente 40% das pessoas com a doença contam que há mais casos na família. Há também mulheres que a associam aos hormônios femininos e relatam melhora durante a gravidez", diz. A frequencia e a gravidade dessas aftas podem ser afetadas pelo fumo e por alimentos aos quais cada pessoa é sensível. Os que levam a mais reclamações são chocolate, amendoim, morango, queijo, café, tomate e conservantes.

O tratamento para as aftas pode ser feito com bochechos de um copo de água morna com meia colher de chá de sal ou com soluções antisépticas (clorexidina, povidina, água oxigenada). A médica recomenda também a aplicação de corticosteroides e anestésicos locais, como triancinolona e lidocaína. Ela ressalta que, não havendo alívio dos sintomas, é importante buscar ajuda de um especialista para encontrar o agente causador e a forma de cura mais adequada.

A forma de resolver a questão pode mudar de acordo com a causa. Quando o motivo pelo qual as úlceras surgem é mastigação e escovação erradas, hábito de roer unhas ou bulimia nervosa, o dentista é quem vai cuidar do assunto. Se a razão for o uso de algum medicamento, um médico deve ser o responsável por escolher um método para diminuir ou exterminar o problema.

Quando a situação se agrava, pode ser porque a imunidade da pessoa está abalada. "As aftas podem complicar com infecções por bactérias e necrose, principalmente em quem fuma. Por isso, é preciso uma avaliação cuidadosa no sentido de se afastar a possibilidade de se tratar, na verdade, de tumor maligno da boca", alerta Marta.



Imagem: Reprodução

Fonte: UOL

Barras de cereal: tipos e dicas


Devido à praticidade, as barras de cereais fazem parte do dia a dia de muitas pessoas e são uma ótima fonte de energia e alimentação saudável nos lanches ou para substituir a sobremesa (saciando o desejo de comer doces).

Para não correr o risco de ficar em jejum entre as principais refeições, a barra de cereal é uma ótima escolha como opção de lanche. Passar mais de 3 horas em jejum induz o organismo a poupar energia e dificulta o emagrecimento, além de prejudicar o metabolismo.

As barras possuem carboidratos, que são fontes energéticas para atividades físicas e mentais, vitaminas e minerais essenciais, por serem feitas de cereais.

Variedade

Os tipos de barras de cereais são variados no mercado. Indica-se que a opção seja pela qual mais se enquadre em nossa necessidade.

Barras energéticas: ideais para o consumo antes, durante ou após a atividade física. Compostas principalmente por carboidratos de cadeia longa, possuem cerca de 280 calorias.

Barras de cereais fibrosas: são ricas em fibras que ajudam na saciedade e regulam o trânsito intestinal. Compostas principalmente por carboidratos de rápida absorção, possuem cerca de 100 calorias.

Barras de cereais light: possuem cerca de 30 calorias a menos que a barrinhas normais.

Barras de cereais dietéticos: são adoçadas com sucralose, possuem cerca de 30 calorias a menos que as barrinhas normais e podem ser consumidas por diabéticos.

Barras de cereais proteicas: ideais para o consumo após a atividade física, para a recuperação muscular.

Barras de cereais com soja: contêm a proteína da soja, com aminoácidos essenciais que nosso organismo não produz, sendo importantes para o organismo.

Para o complemento de uma dieta de baixa caloria esse alimento também vale como opção, além de contribuir para regular o intestino, colaborando com o seu funcionamento. Escolha a sua de acordo com as dicas ou prepare em casa as barrinhas de cereais.

Confira as receitas: Barrinha de cereal e Barrinha de cereal light

Isabela Leão é Nutricionista graduada pela CESUMAR. Membro da organização nutricional do Paraná.

FONTE: IDMED

Receitas de vitaminas para gestantes


Dicas para o preparo e consumo de vitaminas

Se quiser vitaminas menos calóricas use iogurte desnatado. O iogurte pode ser susbtituído por 85 g de tofu macio, uma variedade mais cremosa que também pode compor molhos para saladas.

Para variar a textura e o sabor, faça a vitamina de laranja e banana substituindo a banana por abacaxi. Use 250 g de abacaxi em cubos.

O iogurte é uma fonte excelente de cálcio para a mineralização dos ossos e dos dentes do seu bebê.

RECEITAS

Vitamina de laranja e banana

Ingredientes

100 g de sorbet (Sorbet é um creme gelado muito firme, feito com calda de açúcar, suco ou purê de frutas e merengue) de laranja

1 banana fatiada

175 g de iogurte natural

250 ml de suco de laranja

Modo de preparo

Coloque os ingredientes no liquidificador e bata até obter uma mistura homogênea. Despeje a vitamina em um copo alto e sirva imediatamente.

Tempo de preparo

5 minutos

Rendimento

1 porção grande

Vitamina de banana e melão

Ingredientes

350 g de melão em cubos

1 banana fatiada

175 g de iogurte natural

3 cubos de gelo

Modo de preparo

Coloque os ingredientes no liquidificador e bata até obter uma mistura homogênea. Despeje a vitamina em um copo e sirva imediatamente.

Vitamina de abacaxi e morango

Ingredientes

250 g de abacaxi em pedaços

125 g de morangos

250 ml de suco de abacaxi

1 colher (sopa) de mel

175 g de iogurte natural

Modo de preparo

Coloque os ingredientes no liquidifcador e bata até obter uma mistura homogênea. Despeje a vitamina em um copo alto e sirva imediatamente.

Isabela Leão é Nutricionista graduada pela CESUMAR. Membro da organização nutricional do Paraná.

FONTE : IDMED

Sedentarismo


O que é o sedentarismo? O que classifica uma pessoa como sedentária?

Sedentarismo é a ausência de atividade física. Uma pessoa que passa a maior parte do tempo sentada no trabalho e que não faz atividades físicas é chamada de sedentária.

Por que ele é prejudicial à saúde?

O sedentarismo predispõe ao ganho de peso, juntamente com as mudanças de hábito alimentar que estão ocorrendo nas sociedades modernas. O exercício físico promove uma série de benefícios para a saúde, entre eles redução da pressão arterial, aumento do colesterol HDL (bom), redução dos triglicérides (gorduras circulantes) e da glicose, redução de peso, aumento de substâncias antiinflamatórias e redução de produtos que aumentam a aterogênese (entupimento de artérias).

Pessoas sedentárias são necessariamente obesas? Pessoas aparentemente magras são sempre saudáveis?

Não. Há magros sedentários que podem ter problemas de saúde. Muitas vezes eles podem não ser considerados obesos quando se aplica o IMC (índice de massa corporal = peso/altura²), mas podem ter muita gordura visceral, concentrada na região do abdômen e no fígado, que é perigosa para a saúde.

Como uma pessoa sedentária pode começar a se exercitar? Que tipos de atividades são recomendadas no início?

Um indivíduo sedentário pode ter problemas de saúde, como hipertensão ou problemas cardíacos, e não saber, de modo que a recomendação é iniciar com caminhadas freqüentes (por exemplo, todos os dias), com aumento gradual do tempo de deslocamento. Atividades mais intensas devem ser monitoradas e requerem avaliação médica prévia para garantir a segurança.

Que atividades os obesos devem fazer para saírem do sedentarismo, tendo dificuldades para locomoção?

Os pacientes obesos muitas vezes podem ter contraindicação para várias atividades, de forma que devem consultar um endocrinologista para avaliação. Mesmo a caminhada pode ser danosa, dependendo das condições do paciente.

Que doenças o sedentarismo pode causar?

Defeitos posturais, falta de condicionamento, fadiga fácil.

Uma pessoa pode ser saudável sem praticar atividades físicas?

Sim, mas pode-se argumentar que estaria mais saudável se fizesse atividade.

Alguém que se alimenta corretamente e não faz atividades físicas pode emagrecer com saúde?

Sim, mas os estudos demonstram que aqueles que fazem exercícios regularmente mantêm o peso perdido com mais facilidade e os sedentários costumam recuperar o peso mais comumente.

Dr. Marcio C. Mancini é Chefe da Liga de Obesidade Infantil e Coordenador do Ambulatório de Obesidade Mórbida do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Presidente eleito do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Autor do livro "Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago", Editora Brasiliense, 2007.

FONTE : IDMED