quinta-feira, outubro 14, 2010

Crianças e o coração: saiba mais sobre as cardiopatias congênitas e adquiridas

Photoxpress_451192_337x225As crianças já nascem com cardiopatias ou podem adquiri-las com o tempo?

Cerca de 8 em 1000 crianças nascidas vivas podem apresentar cardiopatia congênita, ou seja, malformação do coração provocada por múltiplos fatores, entre eles doenças genéticas, infecções virais, como vírus da rubéola, e alguns medicamentos. Algumas crianças podem adquirir doenças cardíacas na evolução por agentes infecciosos, por autoimunidade ou aterosclerose.

É possível identificar se a criança terá algum problema no coração no futuro?

Sim, se os antecedentes familiares forem de doença coronariana, aterosclerose, infarto do miocárdio, os cuidados preventivos de risco cardíaco devem ser adotados precocemente.

Quais são as cardiopatias congênitas e adquiridas mais comuns?


Cardiopatias congênitas

Comunicação interventricular (CIV) - é uma doença comum, representada por defeito que permite passagem de sangue do ventrículo esquerdo para o direito, podendo causar fluxo aumentado nos pulmões.

Comunicação interatrial (CIA) - passagem de sangue do átrio esquerdo para o direito.

Persistência do canal arterial (PCA) - desvio do sangue da aorta para artéria pulmonar, comum em prematuros.

Estenose pulmonar valvar (EPV) - causa obstrução na passagem de sangue do ventrículo direito para artéria pulmonar.

Coarctação de aorta (CoAo) - estreitamento da aorta; causa hipertensão arterial sistêmica.

Valva aórtica bicúspide - malformação muito detectada, que pode dar sintomas na maioria dos casos na vida adulta.

Tetralogia de Fallot (TF) - causa de cianose em crianças; é a associação de quatro malformações constituídas de CIV, EP, hipertrofia de ventrículo direito e dextroposição da aorta.

Cardiopatias adquiridas

Febre reumática - ainda é um problema de saúde em países em desenvolvimento; pode causar lesões nas valvas cardíacas mitral e aórtica, necessitando de cirurgia cardíaca, além de inflamação nas articulações (juntas) que não deixa sequelas. Sua origem pode ser uma infecção de garganta não tratada ou tratada de modo inadequado.

Como identificar que a criança está com alguma cardiopatia? Ela apresenta algum sintoma?

Muitas vezes a criança é assintomática e tem sopro cardíaco detectado pelo pediatra em exame de rotina. Na maioria dos casos o sopro cardíaco é inocente. Crianças com cansaço, falta de ar, dificuldade para mamar, sudorese cefálica, baixo ganho de peso e estatura devem ser avaliadas para ser afastada a possibilidade de doença cardíaca.

Uma cirurgia do coração em uma criança é sempre perigosa? Quais são os riscos?

Atualmente muitos defeitos cardíacos congênitos podem ser corrigidos com baixo risco em crianças. No Brasil, a cirurgia cardíaca infantil tem sucesso, com bons resultados em vários centros especializados. Os riscos estão relacionados com as más condições da criança no pré-operatório, como desnutrição, infecções, arritmias e complexidade dos defeitos cardíacos.

Como os pais devem cuidar de uma criança cardiopata? Eles devem prestar atenção nas atividades físicas executadas?

Depende do tipo e da repercussão da cardiopatia. Atividades físicas ajudam o desenvolvimento e o bem-estar das crianças, porém as competições devem ser proibidas em casos com maior repercussão clínica.

Uma criança pode ter infarto?

Sim – mas é raro –, se nascer com determinados tipos de anomalias de origem da artéria coronária ou desenvolver doenças inflamatórias como miocardites ou doença de Kawasaki, que acomete as coronárias, causando dilatações e obstruções com isquemia do miocárdio e infarto.

A alimentação errada pode levar a criança a ter uma cardiopatia?

Sim, pois a alimentação errada pode levar a criança à obesidade e aterosclerose, causando doença coronariana na fase de adulto, além de hipertensão arterial e diabetes mellitus.

Nana Miura é doutora em cardiologia pela Universidade de São Paulo (1995) com o estudo de origem anômala da arteria coronária esquerda. Atualmente é médica assistente do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP , atuando no grupo de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias congênitas do adulto. CRM 36243

Fonte:http://idmed.uol.com.br/Sa%C3%BAde/Crian%C3%A7a/criancas-e-o-coracao-saiba-mais-sobre-as-cardiopatias-congenitas-e-adquiridas.html

Foliculite: o que fazer para evitá-la?

A foliculite é uma inflamação no local onde fica o pelo, causando o que é chamado de "pelo encravado". Muitos homens sofrem com este problema devido à depilação com lâmina de barbear ou cera. Veja algumas dicas para evitar este incômodo mal!

homem-tomando-banhoO melhor momento para fazer a barba é durante o banho. A água quente e o vapor facilitam o barbear e evitam a inflamação dos poros. Com o calor, os poros ficam mais abertos e os pelos mais macios. Para essa prática, já existem no mercado espelhos antiembaçantes, desenvolvidos especialmente para essa finalidade.

Deve-se iniciar o ato de barbear pelas laterais do rosto, onde a pele é menos sensível, e por último o queixo, sempre no sentido do pelo.

Para aqueles que não gostam de fazer a barba no banho, a alternativa é deixar uma toalha umedecida com água morna ao redor do rosto por dois minutos.

homem-lavando-rostoAntes de se barbear, o rosto deve ser lavado com sabonete neutro para remover impurezas e evitar inflamações.

É importante utilizar cremes ou géis de barbear que contenham em sua composição elementos anti-inflamatórios, antissépticos e refrescantes. Esses produtos devem ser utilizados de acordo com o tipo de pele: o creme é mais adequado às peles secas e o gel às peles oleosas. A mesma sugestão vale para os produtos de pós-barba.

As lâminas do barbeador devem ser trocadas a cada quatro ou cinco barbas, principalmente para aqueles com barba mais grossa (a lâmina usada pode arranhar a pele e causar inflamações).

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Não pressionar com muita força a lâmina contra a pele e fazer a barba no sentido dos pelos (apesar de não ficar tão rente, ajuda a evitar inflamações).

No caso de pele com acne, cuidado para não cortar as regiões lesionadas, o que pode disseminar a bactéria presente na acne.

Após o barbear, o rosto deve ser enxaguado com água fria para fechar os poros. Loções pós-barba sem muito álcool evitam a irritação e o ressecamento da pele. Quem tem acne pode substituir a loção por um antibiótico na forma de gel.

Sempre que possível, não faça a barba um dia da semana, para que a pele possa descansar.

barbeador-eletricoOs barbeadores elétricos são mais utilizados por quem tem pressa ou se fere no ato de barbear, porque irritam menos, porém, realizam um barbear menos eficaz, pois cortam os pelos menos rentes à pele. É uma boa indicação para quem tem foliculite, ou pelos encravados.

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Para abandonar o sacrifício de se barbear diariamente, a cada dia aumenta a procura de homens pela depilação a laser, pois, com algumas sessões, o sacrifício de se barbear diminui ou até se acaba. É uma opção para aqueles que querem se ver livres de vez da barba.

Dr. Adriano Almeida é dermatologista, especialista em medicina estética, professor da pós-graduação do curso de dermatologia da Fundação Pele Saudável e Diretor da Sociedade para Estudos do Cabelo. CRM 119415

Fonte:http://idmed.uol.com.br/Sa%C3%BAde/Homem/foliculite-o-que-fazer-para-evita-la.html