terça-feira, janeiro 18, 2011

Esqueceu de tomar a pílula? Veja o que fazer



Esqueci-me de tomar a pílula. O que devo fazer?

Tome a pílula esquecida, assim que se lembrar.

E se eu não me lembrar até o dia seguinte? Devo parar de tomar a pílula ou tomo duas de uma vez?

Se a menstruação não descer, tome a pílula que se esqueceu o quanto antes. Caso tenha se lembrado somente no horário de costume, então tome as 2 juntas. Tomar o anticoncepcional até 12 horas após o esquecimento, geralmente, não interfere em sua eficácia e a menstruação não desce. Acima de 12 horas, em geral, ocorre a menstruação, então, interrompa a pílula. Caso a menstruação não desça, mantenha o uso do anticoncepcional, mas use um método associado (preservativo, por exemplo) em função da diminuição da eficácia.

E se eu me esquecer de tomar a pílula por dois dias ou mais? O que devo fazer?

Se menstruar neste período, pare a pílula e reinicie após 4 ou 7 dias (o mesmo intervalo da pílula que usa). Se não menstruar e esquecer por 2 dias, tome 2 comprimidos durante 2 dias. Depois, mantenha 1 comprimido por dia, usando método complementar para evitar a gravidez. Caso se esqueça por mais de 3 dias, pare e inicie nova cartela após o intervalo.

Quando a mulher se esquece de tomar a pílula por algum dia, ainda está protegida 100% por este método contraceptivo?

Esquecimento até 12 horas, sim; após, não. Portanto, use um método associado no mês (preservativo, por exemplo).

Após ter terminado a cartela, a mulher deve esperar 7 dias para começar uma nova. E se ela se esquecer de tomar no 7º dia? Há chances de ela engravidar?

Atualmente, temos anticoncepcionais com intervalo de 7 e de 4 dias. Depende da dosagem hormonal. Caso se esqueça de tomar no período previsto, deve iniciar a seguir, mas usar método complementar, pois a eficácia da pílula diminui.

É possível engravidar tomando a pílula corretamente?

Não. Se a mulher utilizar o anticoncepcional adequadamente, a gravidez não ocorrerá. No entanto, existem algumas situações em que há diminuição da eficácia da pílula. São elas: o uso de algumas medicações como, por exemplo, os antibióticos: na ocorrência de vômito próximo ao horário de uso de pílula, pois é eliminado o medicamento ou parte dele; em caso de diarreia, uma vez que o trânsito intestinal rápido interfere na absorção da medicação e, principalmente, no caso de doenças que dificultam a absorção intestinal.

Faz mal emendar duas cartelas sem o período de pausa?

Não. A mulher pode emendar cartelas por até vários meses, que isso não lhe trará nenhum prejuízo. Geralmente, o uso contínuo apresenta pequenos sangramentos (escapes ou spotting) de tempos em tempos (a cada 3 ou 4 meses, por exemplo), mas isso é normal e desaparece espontaneamente. Caso isso não aconteça ou o sangramento seja intenso, pare o intervalo de 4 ou 7 dias e inicie a cartela novamente.

A menstruação que ocorre no período de pausa da pílula é a mesma que ocorre para as mulheres que não tomam pílula?

Aparentemente, sim; mas fisiologicamente, não. O sangramento menstrual é decorrente de um estímulo hormonal que, geralmente, ocorre alguns dias após a ovulação não seguida de fecundação. A camada interna do útero apresenta modificações cíclicas. O sangramento no caso da pílula é um sangramento de privação hormonal. Não há ovulação e os hormônios do anticoncepcional, por serem constantes, mantém a camada interna do útero no mesmo padrão durante todo o tempo de uso. Se não tomado o anticoncepcional, há uma queda hormonal brusca, que leva ao sangramento semelhante à menstruação.

Dr. Edison Natal Fedrizzi é Professor de Ginecologia e Obstetrícia da UFSC, Chefe do Centro de Pesquisa Clínica “Projeto HPV” do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Membro do comitê nacional de patologia do trato genital inferior e colposcopia da FEBRASGO. Contato:
enfedrizzi@uol.com.br
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FONTE : IDMED

Com que frequência deve-se procurar o urologista?

A disfunção erétil é um problema que mexe muito com o homem, tanto a estética, como a parte de saúde. Faz parte do cotidiano do homem, por isso ele tem muita restrição em procurar a ajuda de um profissional para resolver não só esse, como outros problemas que o cercam. Porém é importante ter em mente que ir ao médico é uma coisa fundamental para a saúde e que a consulta pode e deve ser feita com sigilo, pois é nela que o homem vai tratar os seus tabus, suas vergonhas, etc.

A maioria procura ajuda sozinho. Existe o medo de comentar com outro homem e que isso possa virar motivo de piadas ou algo do gênero. Além do medo de comentar com a parceira e que isso possa acabar causando algum constrangimento.

O emocional também é muito levado em conta. Quando é necessário e nota-se que o paciente precisa de uma ajuda a mais, oriento que o homem busque se consultar com outro profissional para auxiliar e assim obter um resultado eficaz.

Há a situação, porém não é muito comum que as mulheres acompanhem seus parceiros até o encontro com o médico para consultas. Existem aquelas que ligam para agendar um horário para o homem, que questionam para auxiliar no problema de seus companheiros, mas a maioria das consultas é feita somente com a presença dos homens.

Sobre a frequência dos pacientes no consultório, desde que se inicie um tratamento, existe uma regularidade. Tenho pacientes novos praticamente todos os dias, mas existem os pacientes que já estão tratando, e mesmo após o resultado satisfatório, é necessário voltar para uma visita. O primeiro acompanhamento é feito a cada 6 meses, que depois passa a ser a cada ano. E até a obtenção do resultado no período de tratamento, é praticamente mensal a vinda do paciente ao consultório. Quanto aos exames, os de imagem e laboratoriais são encaminhados para locais específicos e no consultório são feitos os exames físicos.

Busque tratamento caso tenha problemas e visite sempre o seu médico para manter a saúde 100%.

Dr. Érico de Rolvare – CRM/SP 102336 – é médico e atua no Centro Médico Masculino – clínica especializada em tratamento peniano - www.centromedicomasculino.com Fundada em 2007 e com sede em Campinas, a clínica é especializada em saúde masculina, voltada para a solução de problemas como ejaculação precoce, disfunção erétil, entre outros, e recebe pacientes de todo o país.



FONTE : IDMED

Questões da vida - Albert Einstein

Quando o bafômetro é dispensável!

Show de direção!

Cigarro pode prejudicar o cérebro logo após a inalação, diz pesquisa

Cientistas seguiram substância tóxica que provoca mutações. Alterações do DNA podem causar câncer de pulmão

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, dizem ter descoberto que a fumaça do cigarro começa a causar danos genéticos minutos após a inalação das substâncias tóxicas.

Os cientistas apontam que o câncer de pulmão mata cerca de 3 mil pessoas por dia, e grande parte dessas vidas se perdem por causa do cigarro. O fumo também está ligado a outros 18 tipos de câncer.

Evidências científicas mostram que substâncias danosas presentes no tabaco, os chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), são um dos culpados pelo câncer de pulmão. Até agora, contudo, os cientistas não haviam detalhado como os HAPs causavam estragos no DNA humano.

Na experiência, os cientistas acompanharam o caminho da substância fenantreno (um tipo de HAP) em 12 voluntários fumantes. Eles descobriram que esse hidrocarboneto rapidamente forma uma substância tóxica no sangue, que estraga o DNA das células, causando mutações que podem causar câncer.

Os fumantes desenvolveram níveis máximos dessa substância em um tempo que surpreendeu os pesquisadores: entre 15 a 30 minutos aos a inalação da fumaça. Segundo os cientistas, é um efeito tão rápido que equivale a injetar a substância tóxica diretamente na corrente sanguínea.

"Os resultados reportados servem como um aviso severo a quem está considerando começar a fumar", indicam os pesquisadores no estudo, divulgado na publicação científica "Chemical Research in Toxicology".




Imagem: Reprodução

Fonte: Gazeta Online

Show do Victor e Leo dia 04 de fevereiro de 2011 em Colatina – Espírito Santo *

Não perca o Show de Victor & Leo a dulpa sertaneja de maior sucesso no momento

Victor & Leo é uma parceria de irmão mineiros. Ambos são também produtores, cantores, compositores, arranjadores e músicos, que demonstram com seus trabalhos a renovação da música sertaneja, há um sincretismo entre diferentes estilos musicais como folk, pop, romantismo e sertanejo de raiz.

Fonte: http://festaseshows.com.br/espirito-santo/colatina/victor-e-leo-em-colatina-es/

Medo de falar em público tem cura

As mãos suam, a voz fica falha, o coração acelera... Quem tem medo de falar em público sabe bem como é essa sensação. Porém, segundo a psicóloga Adriana de Araújo, é possível diminuir o desconforto tomando algumas medidas antes da apresentação.

FALAR EM PÚBLICO:

Falar em público é mais do que expressar o domínio de um conhecimento ou mesmo de uma simples ideia. É escolher uma postura corporal, um tom de voz, um meio de contar algo que se ajuste adequadamente ao que se pensa. Fazer apresentações, falar em sala de aula, dar entrevistas, expor opiniões em reuniões, ministrar palestras e conferências faz parte do dia a dia de inúmeras profissões nos dias de hoje.

MEDO:

Entretanto, o medo de executar essa atividade é grande em muitas pessoas. O sentimento que predomina é o de ficar ansioso, tenso e receoso. É possível até mesmo tentar evitar a qualquer custo essa exposição para não se sentir desconfortável. Assim, evitando o temor e o mal-estar.

SINTOMAS:

Os sintomas mais comuns de quem sente medo são:

- dificuldade de concentrar o pensamento;

- tremor nas mãos ou mesmo no corpo;

- suor em excesso;

- boca seca;

- coração acelerado;

- desviar o olhar;

- falar rápido;

- rosto avermelhado, quente;

- pensar coisas negativas sobre si próprio;

- pensar no risco de uma avaliação ruim de outras pessoas sobre sua performance;

- sentimento de vergonha ou timidez.

O PORQUÊ DISSO:

O medo nem sempre está ligado a fatos reais, ou seja, não é obrigatório que uma pessoa tenha tido uma experiência negativa ao se comunicar com alguém no passado e com isso ter uma lembrança que poderia ser considerada um trauma. O medo pode ocorrer pela imaginação, apenas pela fantasia, por ter visto alguém em situação embaraçosa ou mesmo por associação de fatos. Como cada um vai lidar com os sentimentos é que faz toda a diferença na ação.

SOLUÇÃO:

Através da orientação e ajuda de um profissional qualificado, é possível desenvolver autoconfiança e autoestima com exercícios de hipnose, foco de atenção, programação neurolinguística e perguntas específicas de coaching.

DICAS - ANTES E DURANTE A APRESENTAÇÃO:

Para superar o medo de falar em público e fazê-lo com serenidade e tranquilidade, é preciso:

1- Ter domínio, conhecimento do que vai falar;

2- Iniciar gradualmente, fazendo pequenas exposições até sentir-se confortável;

3- Treinar - é importante que você faça ensaios muitas vezes antes de se expor;

4- Ter domínio e controle emocional (que você poderá aprender durante as sessões para o tratamento de cura de fobia);

5- Conhecer métodos de relaxamento corporal, como respiração, que ajudam no controle emocional;

6- Chegar mais cedo do momento da apresentação para poder preparar o local em que você vai falar e deixá-lo mais adequado às suas necessidades;

7- Confiar em você e na sua capacidade de expor o que vai falar;

8- Cuidar dos pensamentos e procurar mantê-los saudáveis ajuda a ativar estados emocionais de segurança e bem-estar;

9- Lembre-se que as pessoas que estão ali na sua frente estão para ouvi-lo e desejam que você tenha sucesso;

10- De alguma maneira você é como se fosse um anfitrião, alguém que está ali, digamos, para receber essas pessoas. Deve estar atento para ajudar no bem-estar delas;

11- Foque sua atenção nos benefícios que as pessoas terão ao ouvirem o que você tem a dizer.

Importante que você saiba que, depois de superar o medo, existem técnicas de como você pode melhorar a exposição de uma ideia, da forma como quer passar seus pensamentos e seu conhecimento no assunto que irá falar. E sugiro que você tenha em mente o foco correto para uso da sua energia.

1- Passo número um: cure seu medo;

2- Passo número dois: aperfeiçoe a sua capacidade de oratória.

Expor adequadamente o seu pensamento é uma arte que deve ser cultivada sempre. Sucesso no seu processo de aperfeiçoamento e superação!

Adriana de Araújo é psicóloga ha 12 anos, trainer com novo código da PNL. Tem 3 livros publicados: O Segredo Para Emagrecer, Treinamento Prático de Memorização e O Segredo Para Vencer a Depressão. Visite o site: www.desenvolvimentoexcelencia.com.br. CRP: 06/56.802-5.

FONTE: IDMED

Doses de alto risco

A automedicação é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. OMS lança um guia com orientações sobre uso de 240 medicamentos essenciais para crianças de 0 a 12 anos.
Todo brasileiro tem uma farmacinha em casa. Ou quem não se lembra daquelas orientações de parentes sobre o que tomar quando sente algo? O que poucos sabem é que todo medicamento pode causar efeitos colaterais, independentemente de ser fitoterápico, com ou sem tarja (quando a receita médica não é exigida). A automedicação é muito comum e também muito perigosa. Pode parecer um recurso mais barato e prático, já que dispensa a consulta com um médico especializado. Mas pode sair muito mais cara ao esconder alguma doença grave ou causar alguma reação inesperada.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que mais de 10% das internações hospitalares são causados por reações adversas a remédios; e o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) afirma que essas drogas ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicação.

O consumo irregular de remédios está intimamente ligado à prescrição e às vendas irregulares, quando este começa a se processar com as costumeiras indicações de parentes e de balconistas das farmácias e drogarias. Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, alerta para os riscos da automedicação: “Qualquer tratamento pressupõe um diagnóstico feito por um médico e uma interferência no tratamento pode acarretar problemas sérios, desde interação medicamentosa até agravamento de doenças pré-existentes, como diabetes e problemas renais, cardíacos e hepáticos”.

Ineficiência

O especialista acusa a ineficiência do sistema público de saúde como um dos culpados por essa prática: “Com os hospitais sempre lotados, a população acaba recorrendo à automedicação para sanar com mais rapidez os sintomas”, observa.

O Ministério da Saúde coordena o Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos. Segundo o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Jr., consumo racional de medicamentos consiste em recorrer a remédios somente quando forem realmente necessários, em doses adequadas, de acordo com a prescrição médica e até o fim do tratamento.

O comitê busca identificar e propor estratégias de articulação, monitoramento e avaliação da promoção do uso racional de medicamentos. Para Nascimento, a automedicação é um mau hábito da população brasileira. “Na verdade é uma conduta de risco, que causa prejuízos para o próprio cidadão e para o sistema público de saúde”, afirma o diretor.

Pais e Filhos

Semelhante ao que ocorre com a automedicação, muitos pais receitam remédios aos próprios filhos. “Já houve um caso em que uma mãe deu antibiótico por um mês para a criança achando que era vitamina. Além de poder causar resistência ao medicamento, isto pode provocar problemas sérios de saúde, principalmente em crianças”, adverte Vera Bezerra, presidenta da Sociedade Brasileira de Pediatria do Distrito Federal e professora de Pediatria na Universidade de Brasília (UnB).

De acordo com a pediatra, outra ocorrência corriqueira é a confusão que os pais fazem em relação à dosagem de medicamentos. “O tamanho das colheres que as famílias têm em casa varia muito. Uma colher de café, por exemplo, pode variar entre 1 a 2,5 ml. Dependendo da medicação, faz uma grande diferença. Por isso prefiro receitar os remédios líquidos, que já vêm com uma pequena seringa para medição. É mais seguro, inclusive, do que os copinhos”, ressalta.

Segundo a OMS, todos os anos morrem mais de 8 milhões de crianças. Muitas dessas mortes são causadas por doenças como diarreia e pneumonia, que poderiam ser evitadas com a utilização correta de medicamentos. Por isso, a pediatra aconselha aos pais que sigam rigidamente as recomendações, e que nunca deem remédios aos filhos sem prescrição médica, muito menos com a orientação de parentes, amigos ou até mesmo balconistas de farmácias e drogarias, que não têm capacitação suficiente para receitá-los.

Controle mais rígido

A chefe de cozinha Andrea Munhoz, 33 anos, segue atentamente as recomendações médicas no que diz respeito à sua filha. Andrea diz que leva Júlia, 3, com frequência, ao homeopata, e que quando a criança tem algum mal- estar corriqueiro primeiro recorre à homeopatia e depois, com algum outro sintoma mais grave, leva ao médico.

“Sempre que a Juju tem febre ou algum outro problema mais sério, levo logo ao pediatra”, conta. Mas no que se refere a medicamentos tarjados é firme: “Nunca dei nenhum remédio para ela sem a recomendação de um médico, independentemente de palpites de familiares.”

Este mês a OMS publicou um guia com orientações para médicos sobre o uso de mais de 240 medicamentos essenciais para o tratamento de crianças de 0 a 12 anos. O guia traz informações sobre uso, dosagem, efeitos colaterais e contraindicações. O objetivo foi universalizar os dados para que os médicos possam prescrever remédios com maior segurança e precisão.

O guia ainda está disponível apenas em inglês, mas a área técnica do Ministério da Saúde já estuda a possibilidade de tradução e distribuição de um modelo em português.

Antibióticos

Os antibióticos correspondem a 40% da venda total de remédios no país. Devido ao uso indiscriminado, a partir de setembro deste ano, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), este tipo de medicamento poderá ter a venda controlada. O sistema deverá ser semelhante ao da venda de pscicotrópicos, além da exigência da receita, farmácias e drogarias irão preencher um formulário com dados da prescrição, do médico e do comprador.

Os cinco antibióticos mais vendidos, como a amoxicilina, passarão por um controle ainda mais rígido, com notificação eletrônica enviada às vigilâncias sanitárias por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. “Usado para tratar infecções, consumir antibióticos sem orientação médica pode fazer com que ocorra resistência ao medicamento, tornando-o ineficaz quando realmente teria de ser necessário.

Isto pode atém mesmo agravar o quadro da infecção numa outra ocorrência”, afirma Abraão José Cury Jr., especialista em clínica médica e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica de São Paulo.



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Preserve a saúde auditiva e evite o ruído

Minuto de silêncio marca a data, que busca informar sobre a importância de preservar a saúde auditiva. O ruído é hoje a terceira maior causa de poluição no planeta

Em 28 de abril o mundo celebrará o silêncio por 60 segundos. A "Dieta Quieta" (tradução livre de "Quiet Diet" em inglês) acontecerá das 14h25 às 14h26 em todo o planeta, independentemente de fuso horário. Esta é a 15ª edição da data, promovida mundialmente pelo Center for the Hard of Hearing - EUA. O Dia Internacional de Conscientização Sobre o Ruído tem por objetivo informar o público da importância do silêncio principalmente em casa, na escola e em ambientes de lazer. No Brasil, a data é oficialmente apoiada pela Academia Brasileira de Audiologia (ABA) e a Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac).

O ruído é considerado a terceira maior causa de poluição no mundo, perdendo apenas para o ar e a água. Estudos mostram que a exposição ao ruído acima de 85 decibéis pode ser prejudicial à audição e dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 76% da população que vive nos grandes centros urbanos podem sofrer impacto acústico superior a esse limite. Dados do British MRC Institute of Hearing Research, do Reino Unido, mostram que hoje mais de 560 milhões de pessoas sofrem de problemas auditivos no planeta, número que deve chegar a 700 milhões em 2015 e 900 milhões em 2025. No Brasil, são 9 milhões de pessoas que precisam de assistência auditiva. Dos 3,1 milhões de brasileiros nascidos a cada ano, menos de 10% passam por avaliação de surdez.

Esses números são um alerta para que as pessoas cuidem melhor da audição, um bem que deve ser preservado por toda a vida. A perda auditiva é irreversível, por isso a prevenção é tão importante. Vale ressaltar que a maioria das perdas auditivas nos adultos é decorrente ou agravada pela exposição ao ruído.

Confira cuidados simples para evitar o ruído:

- Evite locais muito ruidosos que exijam elevação do seu volume de voz;

- Evite ouvir música em volume muito alto;

- Use protetores auditivos sempre que frequentar ambientes com barulhos extremos (shows, festas, casas noturnas, estádios etc.);

- Mantenha os aparelhos domésticos desligados para ter uma conversa mais tranquila;

- Não durma com a TV ou rádio ligados;

- Buzine somente quando necessário;

- Sempre que possível, descanse sua audição por 10 minutos num local mais silencioso;

- Faça um teste audiológico pelo menos a cada 5 anos. Idosos e crianças com menos de 3 anos devem fazer um teste auditivo todos os anos;

- Preste atenção aos ruídos que você faz e respeite o direito de silêncio do seu vizinho.

Caso perceba diminuição da audição ou zumbido, procure um médico ou um fonoaudiólogo.

*Fonte: ABA - Academia Brasileira de Audiologia

Maria Cecília Bevilacqua é Fonoaudióloga e Presidente da Academia Brasileira de Audiologia (ABA). Doutora em Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Mestre em Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

FONTE: IDMED

Cuidados com a pele durante o verão

Com a chegada do verão, a saúde da pele merece uma atenção mais do que especial. O verão é a estação mais quente do ano. Durante essa época o sol brilha com mais intensidade e os seus raios podem oferecer riscos à saúde humana. A pele é o órgão mais afetado, podendo sofrer queimaduras, desenvolver manchas e até mesmo câncer de pele. O sol em excesso pode causar danos e alguns cuidados devem ser tomados.

Por que a pele descasca após muito tempo de exposição ao sol?

Normalmente a nossa pele tem uma descamação natural. Continuamente estamos eliminando células mortas, que foram substituídas por células novas. Quando a pele é submetida a uma exposição solar, os raios ultravioleta inflamam a pele e a epiderme prolifera mais intensamente, levando a uma maior renovação celular, representada por uma descamação, que pode ser pouca até muito intensa, e aparece alguns dias após a exposição ao sol.

Como proceder para tratar as queimaduras causadas pelo sol? Neste caso, quando procurar o médico?

Quando a pessoa queima pouco a pele com o sol, existe apenas uma vermelhidão, dolorosa, seguida por uma descamação, que é a queimadura de primeiro grau, que pode ser resolvida apenas com algum tipo de hidratante. Já quando a exposição é mais intensa, pode formar até bolhas, grandes placas inflamadas, que é a queimadura de segundo grau, e requer cuidados mais intensos e, em casos mais graves, até internação. Em exposições solares muito prolongadas a pessoa pode ter até insolação, que é um quadro muito grave.

Quais são as doenças de pele mais comuns no verão?

Como discutido, a queimadura de sol é muito frequente. Como no verão a pessoa se expõe mais ao meio ambiente, pode pegar micoses, infecções, etc. ou agravar doenças preexistentes, como vitiligo, lúpus, etc.

Qual é a importância do uso do protetor solar quando se vai à praia?

Os raios ultravioleta, além de causarem queimaduras agudas da pele, como descrito anteriormente, podem levar a envelhecimento precoce da pele, formação de tumores cutâneos, aumento de manchas solares, agravamento de doenças preexistentes na pele, daí a necessidade de uso de filtros solares.

O cuidado com a pele das crianças deve receber atenção especial quando vão à praia?

Sim. A pele da criança é mais sensível, logo devemos ter mais cuidados, com o sol, poluição, ferimentos, etc.

De quanto em quanto tempo é preciso renovar o protetor?

Em média qualquer protetor tem uma durabilidade de apenas 2 horas. É fundamental que passe o protetor de 2 em 2 horas quando estiver tomando sol.

Quanto tempo é preciso esperar para voltar a se expor ao sol?

Se o paciente teve uma queimadura, é aconselhável voltar somente quando sua pele estiver novamente íntegra, sem descamação e não mais vermelha.

Quais são os cuidados primordiais que se deve ter com a pele durante o verão?

Creio que já foi discutido anteriormente. Além do protetor solar, hidratantes após os banhos e tomar muita água.

Dr. José Marcos Pereira – CRM/SP 25.287 – é formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e chefe do Ambulatório de Tricologia do Departamento de Dermatologia do Complexo Hospitalar de Guarulhos/SP. Site:http://www.jmarcosderm.med.br

Começa hoje a primeira reunião do Copom do ano

Começa nesta terça-feira (17) a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, formado por especialistas de mercado, para definir o futuro da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano. A expectativa de analistas é que ocorra um aperto de meio ponto percentual, elevando para o patamar de 11,25% ao ano.

O motivo é o ritmo intenso na aceleração dos preços dos alimentos e serviços, que ocorre desde o segundo semestre do ano passado. Mesmo com as medidas recentes do Banco Central, como a retirada de R$ 61 bilhões do mercado – no final do ano passado – o crédito continua em expansão no país e a inadimplência começa a crescer.

Aliado a isso, historicamente o mês de janeiro é um período de maior aceleração nos preços, já que ocorrem os reajustes na matrícula escolar, na alimentação fora de casa e nos transportes coletivos.

A perspectiva de especialistas, é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor, a inflação oficial usada pelo governo) feche em fevereiro no maior nível em 12 meses. No ano passado, o indicador fechou em 5,9% - ainda dentro da meta estabelecida do governo, de 4,5%, com oscilação de dois pontos para cima ou para baixo.

O próprio BC, em seu mais recente Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro, afirmou que "desvios em relação à meta" sugerem a necessidade de aumentar a Selic.

A provável alta fará o Brasil ficar ainda mais atrativo para os investidores internacionais, porque aumentará a já enorme diferença entre os juros aqui dentro e no exterior. A Selic é a mais alta taxa básica do mundo, tanto em termos reais (cálculo que desconta a inflação) quanto nominais. Nos países desenvolvidos, os juros estão próximos de zero.


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Escrever sobre preocupações reduz ansiedade antes de exame, diz estudo

Dez minutos de confissões sobre medos melhora desempenho de alunos. Pesquisa foi conduzida por equipe da Universidade de Chicago, nos EUA

Ao escrever durante 10 minutos sobre os motivos para aflições que passavam, os estudantes conseguiram aumentar em até 1 ponto a nota que tiravam nos testes. Um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, afirma que estudantes podem ter resultados melhores caso escrevam sobre medos e preocupações pouco antes de realizar provas. A explicação, segundo os responsáveis pelo artigo científico, estaria na diminuição nos níveis de ansiedade. A pesquisa será tema da revista "Science" da última semana.

Durante a condução do estudo, financiado pela Fundação Nacional de Ciência norte-americana, ao escrever durante 10 minutos sobre os motivos para aflições que passavam, os estudantes conseguiram aumentar em até 1 ponto a nota que tiravam nos testes.

Segundo o principal autor do artigo, Sian Beilock, psicólogo da universidade, com a escrita, os alunos conseguem se liberar o cérebro para processar mais informações necessárias para resolver as questões dos exames. Este "espaço mental" seria ocupado pelas preocupações, caso os participantes da pesquisa não tivessem sido submetidos à tática para tirar o estresse.

Beilock é um dos maiores especialistas norte-americanos para explicar os motivos pelos quais pessoas talentosas ou inteligentes apresentam desempenho pior em situações desafiadoras. Além de exames, o psicólogo também investiga como evitar o nervosismo durante competições esportivas, apresentações e reuniões em empresas.



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Brasileiros têm cada vez menos cáries


O total de brasileiros com cáries diminuiu nos últimos oito anos, segundo o Ministério da Saúde. A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2010, divulgada nesta terça-feira, aponta, por exemplo, uma queda de 26% no número de cáries dentárias entre crianças de doze anos desde 2003. Nessa faixa etária, outro destaque é o crescimento de 30% no número de crianças que nunca tiveram uma cárie na vida.

Segundo o coordenador Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, esses e outros avanços são resultado do programa Brasil Sorridente. “Nós temos hoje praticamente metade das crianças aos doze anos totalmente livres de cárie. Nós temos hoje um aumento significativo de adultos que passaram a ter, não apenas tratamento odontológico, mas também tiveram acesso – são quase 17 milhões e meio de pessoas no Brasil que nunca tinham sentado na cadeira de um dentista e que passaram a sentar.”

Como resultado do sucesso do programa, a Organização Mundial da Saúde incluiu o Brasil no grupo de países com baixa prevalência de cárie.

O ministro José Gomes Temporão ressalta que essa redução na incidência de cárie é fundamental para garantir que os brasileiros não percam mais os seus dentes por falta de cuidados. “São dois trabalhos: um de reabilitação para dar acesso a essas pessoas para que elas possam sorrir e ter uma vida melhor, mas de outro lado chamar a atenção para o gigantesco avanço que se deu para que nós não tivéssemos uma nova geração de desdentados, como até então tínhamos.”

A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal foi feita com base em entrevistas e exames bucais em 38 mil pessoas, divididas em cinco grupos etários, dos cinco aos setenta e quatro anos. Cento e setenta e sete municípios, entre eles 26 capitais e o Distrito Federal, participaram do estudo.

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Fonte: Correio do Estado