sábado, março 19, 2011

Carne vermelha e colesterol: mitos e verdades





A carne vermelha é vista como vilã por algumas pessoas. Ela possui alguma gordura considerada “boa”?

A carne vermelha possui em sua maioria gordura saturada e colesterol (ruins para a saúde). Portanto não é considerada fonte de gordura boa. Mas contém outros nutrientes bons.

É verdade que, para reduzir o colesterol, basta cortar a carne vermelha? Por quê?

Não, não basta cortar as carnes vermelhas. O importante é reduzir seu consumo e dar preferência para cortes sem ou com pouca gordura e evitar cortes gordos (costela, cupim, por exemplo). Existem outros alimentos que contêm gordura saturada e gordura trans (as principais que aumentam o colesterol sanguíneo), como, por exemplo, o leite integral, queijos amarelos, produtos industrializados.

A carne vermelha é um alimento considerado saudável? É possível substituí-la e obter os mesmos benefícios nutricionais com outros alimentos?

A carne vermelha é fonte principalmente de ferro, vitaminas lipossolúveis e proteínas de alto valor biológico. Para conseguir a mesma quantidade de ferro da carne em outros alimentos, teríamos que consumir muita salada, leguminosas, outras fontes de proteína. É possível, mas não é fácil. Precisa ser elaborado um cardápio especial para cada pessoa pensando em não consumo de carne e substitutos.

Que tipos de carnes são mais indicados para um plano de alimentação saudável?

As carnes brancas (peixes em primeiro lugar), frango sem pele e cortes de carne magros (patinho, lagarto e outros em que é possível tirar a gordura).

O que é considerado carne “magra”?

É uma carne que tenha pouca gordura interna e que da qual se consiga retirar a gordura visível.

Qual a quantidade de carne que deve ser consumida por semana?

Isso depende muito do objetivo da pessoa, se tem colesterol alto ou não, se tem algum problema com ácido úrico (que tem que restringir proteína, por exemplo). Mas acredito que uma quantidade ideal seria 3 vezes por semana e nos outros dias carne branca (peixe e frango).

A preparação da carne influencia nos benefícios nutricionais? Qual é a melhor preparação?

As melhores opções são as carnes grelhadas, cozidas e assadas, em que não há necessidade de acréscimo de outro tipo de gordura, evitando assim o aumento do conteúdo de gordura da preparação. Existe influência, sim, do preparo. Esses métodos que citei ainda podem "eliminar" um pouco da gordura e outros como fritura acrescentam gordura. Um preparo com tempo muito elevado pode "produzir" modificações em alguns nutrientes da carne, tornando-os prejudiciais e até cancerígenos. O ideal é não tostar a carne, deixá-la ao ponto (mal passada também não é bom, pois pode manter micro-organismos patogênicos).

É possível adquirir os mesmos benefícios da carne vermelha comendo frango, peixe e carne de porco? E comendo apenas vegetais?

Não é exatamente a mesma coisa, precisaria ter um equilíbrio entre carnes brancas e vegetais para se alcançar as recomendações de ferro, proteínas e vitaminas. A ingestão apenas de vegetais é mais difícil, há necessidade da mesma forma de cálculo individual para se estabelecer necessidades do indivíduo e então preparar cardápio elaborado para que se alcance as recomendações.
FONTE: IDMED

Flatulência: como evitar através da alimentação





Mais conhecida como gases intestinais, a formação de flatos ou “puns” é o acúmulo de gases produzidos nos intestinos em decorrência da fermentação dos alimentos. E não adianta fazer cara de que isso não acontece com você, porque do bebê ao idoso, uns mais, outros menos, independente do estilo de vida e dos hábitos alimentares, todo mundo tem gases! Portanto, constrangimento de lado, vamos conhecer um pouquinho sobre o assunto.

Produzidos principalmente pela fermentação de certos alimentos, ingestão de bebidas gaseificadas ou muito quentes e pela saliva engolida, os gases provocam distensão e dores abdominais, que, além de desconforto, podem até levar o indivíduo a problemas de sociabilidade.

Colite, prisão de ventre e a má digestão são algumas das doenças do trato gastrointestinal que propiciam maior produção de gases; porém o sedentarismo e a ansiedade agravam ainda mais o quadro. O ser humano elimina cerca de 1,5 litro de gases diariamente, divididos em 10 a 20 flatos, que podem ser ruidosos ou não, uns inodoros e outros infelizmente não. E mais, o enxofre é o grande vilão da situação. Ocupando apenas 1% da composição de gases, ele é o responsável pelo cheiro ruim dos flatos.



Algumas dicas para prevenir:

1 - Ingerir alimentos ricos em fibras (pão e torrada integrais, aveia, granola, linhaça, frutas, verduras);

2 - Equilibrar a dieta, evitando alimentos como feijão, batata, repolho, ovo, couve-flor, brócolis, milho, leite, cebola, pão branco, refrigerantes;

3- Beber bastante água;

4 - Fazer exercícios físicos, pois estimula o funcionamento intestinal;
5- Reduzir o estresse
FONTE: IDMED